Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Um olhar certeiro Pós operatório - Coggle Diagram
Um olhar certeiro
Pós operatório
Dados do paciente
Homem 58 anos.
Laparotomia de emergência
Colectomia sigmóide e colostomia
Diverticulite perfurada há 7 dias
Febre intermitente 39º
Distensão abdominal persistente (Não consegue se alimentar)
Cateter retirado
Taquicardia 102 bpm
PA 130x80 mmHg
Pele quente e úmida
Abdome distendido e sensível.
Incisão cirúrgica aberta, sem evidência de infecção
Líquidos intravenosos de manutenção
sulfato de morfina e cefoxitina e metronidazol IV
Leicometria 20.500/mm
cefoxitina
Cefalosporina de 2ª geração
Abrange Gram positivo, negativo e anaeróbico
Pega mais os Gram negativos.
Metronidazol
Nitroimidazólico.
Mais eficiente em anaeróbico
Clindamicina opção a metronidazol
Antibioticoterapia
Gram negativo e anaeróbico (perfuração intestinal)
Procedimentos
Colectomia sigmoide:
Remover parte ou todo do cólon e os gânglios linfáticos próximos.
Colostomia:
Exteriorização no abdome de uma parte do intestino grosso para eliminação de fezes/gases. (realizada quando o paciente apresenta qualquer problema que o impeça de evacuar pelo ânus).
Diverticulite:
Inflamação dos divertículos (saliências gastrointestinais que retêm pequenas quantidades de fezes) podendo apresentar abscesso ou perfuração.
Exames complementares
A maioria dos pacientes não necessita.
Em casos graves podem requerer controles diários ou até mais frequentes.
Prescrição médica
Prescrição de medicamentos:
reposição hidroeletrolítica e analgesia
Cuidados pós-operatórios:
Dieta, cuidados com cateteres e drenos, mobilização e exercícios respiratórios, e curativos.
Reposição hidroeletrolítica
Trocas normais de água
Ganho diário 2.000-2.500ml
Perda diária (urina 800-1500ml(30-50ml/h), fezes 0-250ml; perda insensível 600-900ml (pulmões 25% pele 75%))
Sudorese 0-4.000ml/h
Perda de água em indivíduos saudáveis
são consideradas
livres de sódio
.
Perda gastrintestinal e por redistribuição ou sequestro de água extra-celular (per ou pós-operatório) são consideradas
isotônicas de água e sódio.
Necessidade diária de sódio:
50-90mEq (3-5g).
O equilíbrio de sódio é mantido pelos rins
Sódio:
Principal íon extracelular.
Potássio:
Predominantemente intracelular, liberado em grandes qtds pelas lesões teciduais do trauma cirúrgico.
Soro fisiológico:
Solução hipertônica, que impõe aos rins um excesso de sódio e cloro. Aumenta a volemia, gerando eventualmente acidose metabólica pelo excesso de cloro (retenção de íons hidrogênio).
-
Reservado para:
reposição volêmica (hiponatremia, hipocloremia ou alcalose metabólica).
Na ausência destas anormalidades,
Ringer com lactato:
Reposição hídrica e eletrolítica no PO imediato:
Corrigir possíveis déficits intra-operatórios.
Analgesia
Visa propiciar um PO confortável.
Deve ser feito regularmente e não apenas nos momentos da simatologia dolorosa.
Opióides:
IM/IV (analgesia IV controlada pelo paciente, reduz a motilidade intestinal).
Peridural contínua
.
Transdérmico/transmucoso
.
AINE
.
Analgesia regional
.
Antieméticos
Indicação:
Náuseas e vômitos causados pela cirurgia.
Cuidado:
O uso regular pode desencadear síndrome extra-piramidal.
Profilaxia da TVP
Prevalência:
40% em pacientes em PO. 1% morre de
Embolia Pulmonar
.
Melhor prevenção
da embolia pulmonar.
O risco
aumenta com a idade, obesidade, uso de contraceptivos orais, doenças cardiovasculares, doenças malignas, traumatismo em MMII, imobilização prolongada.
-
Baixo risco:
recomenda-se meias elásticas e deambulação precoce.
Risco moderado e alto:
Heparina profilática subcutânea 5.000UI 12/12h.
OU
heparina de baixo peso molecular de 20-40mg em dose única diária.
-
Compressão pneumática das panturrilhas e Dextran IV
.
Profilaxia da Gastrite de Estresse
Pacientes que desenvolvem erosões superficiais de fundo gástrico.
Geralmente
pacientes internados em CTI.
Sangramento
só ocorre em pequenos números de casos. Possíveis causas:
Insuficiência respiratória e coagulopatia.
Etiologia multifatorial.
Fatores de risco:
Diminuição do fluxo sanguíneo da mucosa gástrica. Acidose metabólica, redução da secreção de bicarbonato. Refluxo duodeno-gástrico, comum em pacientes críticos.
Tratamento
: Melhor profilaxia
Antagonistas dos receptores de H2
. também é eficaz com
antiácidos e sucralfate
Antibióticos
Uso comum
, para prevenir infecção em pacientes de risco.
No pós-operatório:
somente em pacientes operados em vigência de infecção e, portanto, com terapêutica antimicrobiana.
Profiláticos:
quando indicados, devem ser iniciados na indução anestésica e mantidos apenas durante o período PER-OP.
Antibioticoterapia de curta duração
-
Apendicite aguda sem perfuração:
Dose única
-
Apendicite aguda com perfuração:
3 dias.
-
Úlcera perfurada < 12h:
Dose única.
-
Úlcera perfurada > 12h:
4 dias
-
Diverticulite com peritonite local:
4,5 dias.
-
Diverticulite com peritonite difusa:
5 dias
-
Isquemia intestinal:
1 dia.
-
Trauma de cólon <12h:
Dose única
-
Trauma de cólon > 12h:
3,5 dias
Febre pós-operatório
24h atelectasia pulmonar.
48h Flebite.
72h Infecção urinária.
Até 5º dia, infecção da ferida operatória.
Após 7 dias, coleção intracavitária (fístula).
Critérios par adoção de conduta
clínica ou cirúrgica em casos de fistula.
Baixo débito < 200ml
Médio débito, entre 200 e 500ml
Alto débito > 500ml (tratamento cirúrgico)
Qual a próxima etapa
O paciente está com SEPSE
Exame de imagem para confirmar a coleção intracavitária (Tomografia de abdome e pelve)
Hipótese diagnóstica
Íleo paralítico (possível uso de morfina)
Coleção intracavitária (infecção)
PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ABDOMINAL INFECTADA + FEBRE = COMPLICAÇÃO INFECCIOSA ABDOMINAL ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO
Estudar
Diverticulite no idoso.
Cirurgia de Hartmann
Síndrome de Olgivie
Íleo paralítico (suspender opioide, verificar distúrbio eletrolítico e coleção intracavitária)