Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Afecções do esôfago, Aliviar a disfagia, nutrir e limitar a hospitalização…
Afecções do esôfago
Paciente
Homem, 54 anos
Dor, dificuldade de deglutição e perda de peso
dificuldade de deglutição piorou nas últimas 4 semanas
Perda ponderal de mais de 9kg
História médica
HAS significativa
Medicamentos de uso contínuo
Metoprolol
Inibidor de bomba de próton
Sem indicação médica
Exame clínico/físico
Inspeção do paciente
Magro
desgaste temporal significativo
Sinais vitais normais
sem evidências de adenopatias
Exames laboratoriais
leucócitos normal
hemoglobina: 12g/dL
baixa para homem
Hematócrito: 40%
Limítrofe
Os níveis séricos de eletrólitos, enzimas hepáticas e glicose estão dentro dos limites normais.
Outras afecções esofágicas
Hernia de hiato
Hérnia de hiato por deslizamento (95%)
Estômago + Cardia na Cavidade Torácica
Sintomatologia
Pirose, Eructações, Refluxo, Disfagia, Vômitos, Dor Epigástrica
Hérnia do hiato paraesofágica
Apenas Estômago invade cavidade torácica
Etiologia
Aumento de Pressão Abdominal
Tratamento
Conservador
Cuidados com alimentação + Emagrecimento
Cirúrgico (casos graves)
Laparoscopia
Diagnóstico
RX Esôfago + EDA + Tomografia
DRGE
Diagnóstico
Clínico
Pirose funcional
Paciente com sinal de alarme
Endoscopia superior precoce
Exames de imagem abdominal - pacientes com perda de peso
Paciente sem sinais de alarme
Inicialmente clínico
Teste de pH por impedância esofágica
Quadro Clínico
Sinais de alarme
Dispepsia de início recente em paciente ≥60 anos
Evidência de sangramento gastrointestinal (hematêmese, melena, hematoquezia, sangue oculto nas fezes)
Anemia por deficiência de ferro
Anorexia
Perda de peso inexplicável
Disfagia
Odinofagia
Vômitos persistentes
Câncer gastrintestinal em parente de primeiro grau
Tratamento
Medicamentoso
Inibidores de bomba de prótons
30 min antes das refeições
Otimizar a dose
Dividir a dose inicial em 2x/dia
Dobrar a dose inicial e tomar 2x/dia
Mudar para outro IBP
Associar medicamentos
Alginatos
Antagonistas do receptor H2
Inibidores de refluxo
Medidas gerais
Evitar gatilhos alimentares identificados
Manutenção de um peso adequado
Elevação da cabeceira da cama para pacientes com sintomas noturnos
Absterse da posição supina após refeição
Evitar se alimentar de 2 a 3h antes de dormir
Cirurgico
Indicado para pacientes que não respondem positivamente ao tratamento medicamentoso
Para pacientes com sintomas não gastrointestinais que são atribuídos ao refluxo
Tosse crônica
Doença laríngea
Asma
Procedimentos indicados
Endoscópicos
Tratamento por radiofrequência (Stretta)
Fundoplicatura sem incisão transcoral (TIF)
Cirurgicos
Aumento do esfíncter magnético (MSA)
Gastropexia laparoscópica Hill
Fundoplicatura parcial laparoscópica
Fundoplicatura laparoscópica de Nissen
Câncer de esôfago
Adenocarcinoma
Surge na parte distal do esôfago, na presença de refluxo gástrico crônico e metaplasia gástrica do epitélio
Desenvolve-se no interior do epitélio colunar displásico, mais na junção esôfago-gástrica/cárdia
Representa mais de 60% dos casos de câncer nos Estados Unidos
Tem alta incidência nos países ocidentais
Mais frequente em caucasianos e homens
Pode aparecer em jovens e com boas condições nutricionais
Fatores de risco
Obesos (IMC >30)
Tabagismo
Esôfago de Barrett
DRGE
Apresenta-se como úlcera, nódulo ou alteração da mucosa
Menos agressivo
Mas pode metastatizar
Carcinoma espinocelular
Acomete mais o terço proximal e médio do esôfago
Áreas de estreitamento anatômico são mais suscetíveis
É o mais comum
Ocorre mais em homens ≥50 anos
Fatores de risco
Tabagismo e alcoolismo
Ingestão de compostos nitrosos
Sílica
Alimentos com fungos
Alimentos condimentados em grande quantidade ou em alta temperaturas
Condições predisponentes
Megaesôfago
Estenose cáustica
Câncer de cabeça e pescoço e pulmão
Gastrectomia prévia
Lesões iniciais
Pequenos pólipos ou placas
Lesões avançadas
Massas ulceradas
Agressivo
Pode infiltrar-se localmente
Pode metastizar
Acomete gânglios linfáticos adjacentes
Diagnóstico
Padrão Ouro: EDA com biópsia
Diagnóstico diferencial
Estreitamento não neoplásico
Acalasia (quadro mais arrastado e menos agressivo)
Desordens motoras esofágicas (não causa emagrecimento)
Esofagites
Anéis e membranas esofágicas
• Maioria tem diagnóstico tardio porque a sintomatologia demora aparecer
Outros exames
EED - mais para ver a extensão do acometimento
TC cervical, torácica e abdominal - mais para estratificar
USG endoscópica - para ver o acometimento de linfonodos regionais
Broncoscopia - exame de acompanhamento para diagnosticar acometimento de via aérea
PET-CT - para ver a evolução neoplásica e se há lesões a distância
Para rastreio
EDA com lugol em populações de risco (ex.: Pacientes com tumores de cabeça e pescoço
EDA com biópsia em indivíduos que tem esôfago de Barrett e displasia
Quadro clínico
Disfagia progressiva
Mudança na mastigação
Perda de peso
Mudança na dieta
Disfagia
Pirose e regurgitação
Fadiga
Sensação de corpo estranho
Dor retroesternal
Náusea
Anemia
Envolvimento do nervo laríngeo recorrente
Rouquidão
Fístula traqueoesofágica
Tosse e expectoração
Comprometimento dos nódulos linfáticos
Supraclaviculares
Cervicais
Estadiamento
Tratamento
Paliativo
Irressecáveis
Inoperáveis
Metástases
Envolvimento da aorta
Acometimento do nervo laríngeo recorrente
Fístula esofagotraquial/brônquica
Curativo
Cirúrgico
Tumor precoce 5% dos casos
Esofagectomia
Mucosectomia endoscópica
Tumor não avançado
esofagectomia + quimiorradioterapia adjuvante
Tumor avançado
Ressecavel: Quimiorradioterapia neoadjuvante pré operatória, Reestadiamento com TC para ver acometimento de outros órgãos
Esofagectomia transtorácica
Esofagectomia trans-hiatal
Esofagectomia minimamente invasiva
Esofagectomia em bloco
Esofagectomia com preservação vagal
Irressecável ou inoperável: Quimiorradioterapia isolada
Endoscópico
Quimioradioterapia
Acalasia
Quadro clínico
Começa entre 20 e 60 anos
Gradual de dá a meses a anos
Disfagia para sólidos e líquidos
Regurgitação/refluxo
Dor torácica
Perda ponderal
Em pessoas idosas, quando a disfagia progride rapidamente, acalasia secundária
Tratamento
Dilatação pneumática por balão do EEI
Miotomia cirúrgica do EEI
Miotomia endoscópica peroral
Injeção de toxina botulínica
Diagnóstico
Manometria esofágica
Esofagograma com bário
Endoscopia alta
Aliviar a disfagia, nutrir e limitar a hospitalização
Avaliar o estado nutricional, suporte nutricional prévio por SNE, minimo 15 dias pré operatório
G1 - Amanda Lopes, Eloize Casagrande, Ester Mairesse, Gabriel Ramalho, João Victor Milhomem, João Pedro Lopes, Mateus Augusto, Mayara Soares,Naielly Caldeira e Vitor Fiori