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FERTILIZAÇÃO, Aluno: Levi Mateus do Nascimento Oliveira - Coggle Diagram

- - - - Reconhecimento espécie-específica
        
        Bloqueio da Poliespermia
        
        Ativação de um mentabolismo adormecido
        
        Logo após a fecundação, dá-se o despertar desse metabolismo . A célula começa a duplicar o seu DNA com o início das clivagens. Aumenta o consumo de O², assim como a síntese proteíca. A transcrição, porém, vai ocorrer mais tarde.
        
        Fusão dos Pró-Núcleos
        
        O espermatozóide do ouriço-do-mar entra perpendicularmente no ovo, enquanto o do mamífero o faz tangencialmente. Praticamente o que o zigoto tem proveniente do espermatozóide é o centrossomo e, logicamente, o pró-núcleo masculino. As outras estruturas do espermatozóide que entram no ovo desintegram-se totalmente
        
        Para assegurar a continuidade da espécie, a evolução criou um mecanismo capaz de bloquear a poliespermia. No ouriço-do-mar temos dois mecanismos, duas maneiras de evitar que mais de um espermatozóide consiga entrar no ovo.
        
        1° mecanismo: Bloqueio rápido e passageiro; dá-se por uma despolarização da membrana plasmática do ovo. Para que o espermatozóide penetre no ovo, este deve ter a sua membrana polarizada.
        
        2° mecanismo: Bloqueio vagaroso da poliespermia - reação cortical; a despolarização da membrana do ovo estende-se por aproximadamente 1 minuto após o qual a membrana repolariza-se e, em tais situações, outros espermatozóides, presos à membrana vitelínica, poderiam ganhar o interior do mesmo.
        
        No ouriço-do-mar, a proteína responsável pelo reconhecimento é a bindin, que se situa no lado interno da membrana da vesícula acrossômica, que, ao invaginar-se, irá se posicionar no lado externo dessa.
        
        Os mamíferos não possuem membrana vitelínica, mas, sim, zona pelúcida, cuja matriz fibrilar é formada de glicoproteína sintetizada e secretada pelo ovócito em crescimento. Sua função, entre outras, é ligar-se com o espermatozóide, iniciando, desse modo, a reação acrossômica. O fato de que nos mamíferos a fecundação seja interna diminui o problema da especificidade.
      - Uma vez que o espermatozóide toca na camada gelatinosa do ovo do ouriço-do-mar, terá lugar para dois eventos importantes.
        
        1° evento: Uma ruptura da membrana acrossômica, na sua parte anterior, e da membrana plasmática do espermatozóide, fusionando-se ambas entre si e liberando, assim, o conteúdo acrossômico na camada gelatinosa do ovo, o que constitui a reação acrossômica.
        
        P.s: O responsável por esse evento parece ser um mucopolissacarídeo sulfato que forma parte da camada gelatinosa. Quando o espermatozóide toca esse mucopolissacarídeo, dá-se uma despolarização de sua membrana plasmática e uma consequente entrada de íons Ca²+.
        
        2° evento: A formação do processo acrossômico. Com a entrada de Ca²+, cria-se um gradiente osmótico que atrai água para o interior do espermatozóide e, ao mesmo tempo, a α-actina, subjacente à membrana acrossômica, polimeriza-se em F-actina, criando uma invaginação na membrana posterior do acrossomo em forma de dedo de luva que projeta em direção da camada vitelínica, recebendo o nome de processo acrossômico.
        
        P.s: A polimerização da α-actina é propiciada também por uma elevação do pH no interior do espermatozóide causada pela saída de íons de hidrogênio.
    - - COMO?
        
        No caso de humanos, o líquido folicular, proveniente dos folículos de Graff, possui uma substância que atrai os espermatozóides por quimiotactismo. Em indivíduos de fecundação externa, a chance de encontro por acaso diminui significativamente.