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DIARREIA E PARASITOSES - Coggle Diagram
DIARREIA E PARASITOSES
CICLO
Divide-se:
GIARDÍASE
Inicia-se:
1:
O humano ingere cistos tetranucleados de Giardia duodenalis por meio de água, alimentos ou mãos contaminadas ( dose mínima de 10 a 100) mecanismo passivo oral.
2:
No início do intestino delgado, por ação do suco gástrico e das enzimas intestinais o parasita desencista. O trofozoíto habita o duodeno e as porções iniciais do jejuno, fixando-se pelo disco suctorial.
3:
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AMEBÍASE
Inicia-se:
1:
À ingestão de água ou alimentos (frutas e verduras conta- minados pode introduzir cistos de amebas no tubo digestivo humano.
2:
Atingindo o intestino grosso, cada cisto se rompe, liberando quatro amebas. Cada uma delas permanece no estado vegetativo, conhecido como trofozoito, desloca-se com pseudópodes, fagocita bacterias e restos alimentares existentes nas tezes e, eventualmente, hemácias obtdas de lesões efetuadas na parede intestinal.
3:
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Criptosporidiose
Inicia-se:
1:
Contato com água contaminada (p. ex., água potável e piscinas) e, ocasionalmente, por alimentos contaminados.
2:
Oocistos esporulados são excretados pelo hospedeiro infectado nas fezes e, possivelmente, por outras vias (p. ex., secreções respiratórias). Os oocistos são infectantes quando excretados; assim, a transmissão fecal-oral direta e imediata é possível.
2–3 (a–k).
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Sarcocistose
Inicia-se:
1:
Protozoário esporozoário heteroxênico, foi encontrado em grande variedade de animais, desde a região ártica até a tropical. Tem como hospedeiro definitivo o homem, o cão e o gato. A parasitíase causada pelo Sarcocystis atinge pessoas com padrões de vida e de higiene bastante diferenciados, visto que é adquirida através da carne de porco ou de gado mal cozida.
2:
O ciclo assexuado tem início quando o oocisto é formado, no tubo digestivo do hospedeiro definitivo, e eliminado. Após a sua eliminação se dá a esporulação, que é caracterizada pelo aumento de volume do parasito e pela produção de esporozoítos no seu interior. O tempo da esporulação depende das condições ambientais do solo onde está o oocisto.
3:
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DIARREIA
TRATAMENTO
antiperistálticos
Antimicrobianos
Fármacos não específicos
Hidratação oral
hidratação venosa
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Presença de lesões de pele, como pioderma gangrenoso e dermatite herpetiforme, sugerem respectivamente o diagnóstico de doença inflamatória intestinal e doença celíaca
exame abdominal e também anorretal, procurando abscesso e fístula perianal
Exames complementares
hemograma completo;
Achados como leucocitose sugerem inflamação ou infecção. Por sua vez, eosinofilia pode aparecer em neoplasias, doenças alérgicas, parasitoses, gastrenterite, colite eosinofílica e doenças do colágeno
VHS;
TSH;
proteínas totais e frações;
dosagem de eletrólitos.
Avaliação das fezes dos pacientes
Uma análise quantitativa e qualitativa das fezes do paciente pode facilitar o diagnóstico. A análise deve incluir peso, conteúdo de gorduras, osmolaridade, presença de eletrólitos nas fezes, sangue oculto e pH.
TIPOS DE DIARREIA
DIARREIA OSMÓTICA
Etiologia
frutas e leguminosas
substitutos do açúcar em alguns alimentos, doces e gomas de mascar dietéticas (como hexitol, sorbitol e manitol)
deficiência de lactase
crescimento excessivo de bactérias intestinais ou de bactérias que normalmente não são encontradas no intestino. Os antibióticos podem causar diarreia osmótica ao destruírem as bactérias intestinais normais.
Fisiopatologia
ocorre
Por acúmulo de solutos osmoticamente ativos não absorvíveis no lúmen intestinal
assim
Ocorre retenção dos líquidos intraluminais
e, consequentemente
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Manifestações clínicas
O sangue presente no trato digestivo também atua como agente osmótico e resulta em fezes negras tipo alcatrão (melena)
DIARREIA SECRETÓRIA NÃO INVASIVA
Etiologia
Certas toxinas, como a toxina produzida durante uma infecção de cólera ou durante algumas infecções virais, podem causar essas secreções. As infecções por certas bactérias (por exemplo, Campylobacter) e parasitas (como Cryptosporidium) podem estimular as secreções. A diarreia pode ser intensa, com evacuação de mais de um litro de fezes por hora em casos de cólera. Outras substâncias que causam a secreção de água e sais incluem determinados laxantes, como o óleo de rícino e os ácidos biliares (que podem se acumular no cólon após cirurgia de remoção de parte do intestino delgado). Certos tumores raros como, por exemplo, o carcinoide, o gastrinoma e o vipoma também podem causar diarreia secretora, assim como alguns pólipos
Fisiopatologia
é um
Distúrbio hidroeletrolítico pela mucosa intestinal
por meio do aumento de secreção de íons e água para o lúmen
ou
inibição da absorção causada por drogas ou toxinas
que
Independe da ingestão de nutrientes osmoticamente ativos
pode ser causada por
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Manifestações clínicas
Não cessa com jejum
Grande quantidade de fezes
DIARREIA INVASIVA OU INFLAMATÓRIA
Fisiopatologia
A causa mais comum é a infecção
A inflamação intestinal leva à diarreia por alguns mecanismos
Comprometimento das células epiteliais, resultando em absorção prejudicada
Transporte de eletrólitos, por induzir a secreção ativa de Cl- e uma perda de Na+
Quebra da função protetória da barreira intestinal
Etiologia
Doença inflamatória intestinal.
Diverticulite.
Colite pseudomembranosa.
Infecções bacterianas invasivas (como por Yersinia).
Tuberculose intestinal.
Infecções virais ulcerativas: citomegalovírus, herpes simples.
Amebíase, giardíase e outras parasitoses.
Colite isquêmica.
Colite por radiação.
Manifestações clínicas
Febre
perda ponderal
Dor abdominal
muco e sangue nas fezes
DIARREIA FUNCIONAL
Fisiopatologia
Nesse tipo, a absorção e a secreção estão adequadas
porém
O alimento não fica o tempo suficiente para ser reabsorvido
devido à
Hipermotilidade
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Etiologia
Sindrome do intestino irritavel
Diarreia diabetica
Neuropatia autonomica
Aumenta a motilidade intestinal
por inibição dos neuronios adrenergicos
Manifestações clínicas
Redução da consistência das fezes e aumento na evacuação diária
Cólica Abdominal
DIARREIA ALTA
DIARREIA BAIXA
DIARREIA + ESTEATORREIA (SÍNDROME DISABSORTIVA)
Está relacionada à baixa reabsorção de lipídios no intestino delgado
ou seja
Pode ser causada pela má digestão ou má absorção de nutrientes
esses eventos são comuns nas patologias
Doença de Whipple
Giardíase e estrongiloidíase
Doença de Crohn
Uma característica marcante é a esteatorreia (fezes com gordura)
Etiologia
Deficiências digestivas e lesões parietais do intestino
Giardíase
Etiologia
Fisiopatologia
de início cabe ressaltar que
Giardia
é um parasita não invasivo
Os trofozoítos podem
Se ligar às células epiteliais que revestem o trato intestinal (mais comumente o intestino delgado proximal)
Levando a anormalidades estruturais e funcionais
Deficiências nas enzimas da borda em escova do epitélio do intestino delgado
Essas deficiências enzimáticas epiteliais locais provavelmente contribuem para
Sintomas como má absorção observada na giardíase aguda e crônica
Afeta a composição da microbiota intestinal
além disso
Pode levar a uma mudança metabólica entre a comunidade microbiana intestinal
Impactando assim na virulência de outros micróbios
A imunidade humoral é importante para a defesa do hospedeiro contra a giardíase
Os anticorpos secretores de imunoglobulina (Ig)A são uma importante resposta humoral à infecção
Uma vez que os trofozoítos estão localizados no lúmen intestinal
Manifestações clínicas
apresenta:
gravidade variável
1/2 dos indivíduos elimina a infecção na ausencia de sintomas clínicos
infecção
pode ser:
assintomática
ocorre em crianças e adultos
eliminação de cistos dura 6 ou mais meses
sintomática
sintomas dependem:
virulência
carga parasitária
resposta imune do hospedeiro
giardíase aguda:
diarreia, mal-estar, flatulencias, esteatorréia, cólicas abdominais, nausea, perda de peso, vomitos, febre, constipação, urticária
se desenvolvem após 7 a 14 dias
giardíase crônica
pode seguir a fase aguda ou se desenvolver posteriormente
fezes moles, esteatorreia, perda de peso profunda, má absorção, crescimento atrofiado, desmaio, fadiga, depressão, arroto, flatulencia, borborygmi, abdominal cramping
Diagnóstico
ensaios de detecção de antígenos
mais sensiveis
ensaios de detecção de ácidos nucleicos
microscopia de fezes
Amebíase
Etiologia
Fisiopatologia
O trofozoíto é capaz de matar células epiteliais e células inflamatórias
A patogenicidade dos trofozoítos amebianos é
Facilitada pela adesão às células epiteliais do cólon através de uma lectina específica
através de vários mecanismos diferentes
Formação de amebapores, uma família de pequenos peptídeos que podem formar poros em bicamadas lipídicas
Resultando na citólise de células infectadas
Alterações na permeabilidade intestinal
Provavelmente através da ruptura de proteínas de junção estreita
Secreção de proteinases pelos trofozoítos
Os trofozoítos podem invadir e penetrar a barreira mucosa do cólon
causando
Destruição tecidual e aumento da secreção intestinal
podendo levar a
Diarreia sanguinolenta
Manifestações clínicas
síndromes clínicas dividas nas formas:
intestinal
pode causar:
colite
dor abdominal baixa, diarreia de pequeno volume e muita frequencia com sangue, muco e/ou pus
sintomas seguem 3 cursos clinicos
forma aguda ou disenteria amebiana
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forma cronica
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ameboma
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principais locais de lesão:
ceco e o sigmoide
extraintestinal
abscessos amebianos
Diagnóstico
pesquisa de trofozoítos ou cistos nas fezes
métodos:
Faust
Richtie
MIF
encontrar trofozoítos contendo hemacias fagocitadas no exame de fezes a fresco é patognomônico
PARASITOSES
São vermes intestinais
Protozoários
Giardíase
Os sintomas da Giardíase aguda geralmente se manifestam 1 a 14 dias (média de 7 dias) depois da infecção
Ocasiona infecção intestinal
São normalmente leves
Localizam-se preferencialmente no intestino delgado
Cistos (encontro mais nas fezes formadas)
Trofozoítos (procuro no exame parassitológico de fezes)
Giardia duodenalis
6 a 44%
Amebíase
Entamoeba histolytica
4 a 23%
Causa diarreia bem importante
Colite, ameboma e amebíase extra-intestinal são formas mais graves
Cerca de 100 mil mortes por ano no mundo
Cryptosporidium
Causador de diarreia
Pode ser prevenido filtrando ou fervendo a água antes de beber e cozinhando bem os alimentos, não ingerindo-os crus
Cystoisospora
Infectam as células epiteliais do intestino
Sarcocystis
Infecta mamíferos e alguns infectando répteis e pássaros
Cyclospora
É disseminada por pessoas que ingerem água ou alimentos contaminados com fezes infectadas
Causando diarreia
São vermes microscópicos
Unicelulares
Se dividem em:
Helmintos (sao animais pluricelulares);
Cestóides;
Protozoários
Criptosporidiose
Etiologia
Fisiopatologia
Os organismos causam uma diarreia secretora que pode estar associada à má absorção
É provável que a natureza intracelular da infecção interfira na absorção e secreção intestinal
Os organismos podem se espalhar através do lúmen intestinal para envolver o sistema biliar, onde podem causar estenose e colangite
Os criptosporídios são encontrados dentro das células epiteliais e estão associados à distorção da arquitetura das vilosidades
Manifestações clínicas
pode causar:
infecção assintomática
pode ocorrer em pacientes imunocomprometidos
30% crianças
diarreia
secretora
associada a:
má absorção
aguda ou cronica
associada com:
nauseas, mal-estar, anorexia, dor abdominal em cólica, febre baixa
enterite grave
envolvimento pulmonar
Cryptosporidium é um parasita protozoário intracelular que está associado a doenças gastrointestinais
Diagnóstico
microscopia
teste de reação em cadeia da polimerase (PCR)
imunoensaios enzimáticos
Sarcocistose
Infecção zoonótica causada por um protozoário parasita do gênero Sarcocystis
Sarcocystis hominis e Sarcocystis suihominis causam doença gastrointestinal
Humanos servem no ciclo de infecção natural
Manisfestações clínicas
Febre, anorexia, prostração, palidez das mucosas, corrimento nasal e ocular, dispneia, salivação, podendo causar a morte.
diagnostico:
análise dos sintomas
+
demonstração histológica de esquizontes nos vasos sanguíneos e órgão e da presença de cistos nos músculos à necropsia ou biópsia
Infecção por Cyclospora
Cyclospora cayetanensis é uma causa parasitária transmitida por alimentos, água e solo de doenças diarreicas em crianças e adultos
Há inflamação jejunal com números elevados de linfócitos intraepiteliais e graus de atrofia das vilosidades e hiperplasia das criptas
Manisfestações clínicas:
frequentemente assintomática
quando sintomática:
anorexia, nause, flatulencia, fadiga, cólicas abdominais, diarreia aquosa, febre baixa e perda de peso
graves ocorrem mais entre crianças pequenas e idosos
Diagnóstico
microscopia de fezes
detecção de oocistos nas fezes
Infecção por Cystoisospora (Isospora)
Cystoisospora belli é um protozoário gastrointestinal
Em pacientes com AIDS e outras imunodeficiências, é um patógeno oportunista que pode causar diarreia aquosa e perda de peso
Após a ingestão, o parasita invade os enterócitos no intestino delgado
As alterações histológicas na mucosa incluem
Vilosidades encurtadas
Hiperplasia das criptas
Aumento da infiltração de plasmócitos, linfócitos e granulócitos
Manifestações clínicas
diarreia aquosa e não sanguinolenta
+
mal-estar, anorexia, dor abdominal, dor de cabeça, vomitos, desidratação
diagnóstico
detecção de oocistos nas fezes
PCR para detectar o DNA de Cystoisospora nas fezes
Políticas Públicas.
1 - Lavar sempre as mãos antes do consumo de alimentos.
2 - Usar água filtrada ou fervida para higienizar alimentos, e lava-lós adequadamente.
3 - Manter os animais domésticos vacinados e vermifugados, além de sempre recolher as fezes do mesmo.
4 - Manter as unhas limpas, não compartilhar roupas íntimas e promover uma boa nutrição.
Saneamento
1 - Educação sobre higiene e saúde.
2 - Proibição do uso de fezes humanas como adubo.
3 - Inspeção sanitária de alimentos.
4 - Saneamento básico para a população.
5 - Condições de vida adequada.
EPIDEMIOLOGIA
Mundial
25% da população (1:4)
Brasil
Sul e Sudeste
23 69,9%
Norte e Nordeste
Mais de 50%
Principalmente crianças
Países em desenvolvimento
Locais com más condições de saneamento
Aglomeração humana