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AMORES FILOSÓFICOS - Coggle Diagram
AMORES FILOSÓFICOS
AMOR :<3:
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MITO
Enquanto mito, o amor é um discurso (“Meu amor”, “eu te amo”, “em nome do amor”, as pessoas se casam em nome do amor).
DISPOSITIVO DE PODER
(“Fiz tal coisa em nome do amor” ou crimes passionais-amor apaixonado- que são baseados nisso). Em nome do amor as pessoas praticam atos odiosos.
AMOR VERDADEIRO?
É possível pensar o amor para além do mito, seria um amor fora da regra imposta (que não cabe dentro da instituição).
Um amor que não necessite das instituições para “aprová-lo” seria um amor verdadeiro?
PLATÔNICO
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Desejo é o que então?
É a FALTA! É a busca daquilo que faz falta. Desejo é pelo que não temos e queremos ter. Desejo é pelo que não somos e queremos ser. Pelo que não fazemos e queremos fazer. VOCÊ AMA O QUE DESEJA E DESEJA O QUE NÃO TEM. E quando tem? Não deseja mais, logo, NÃO AMA MAIS!
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Logo... se o desejo acabou, o amor acabou.
ARISTOTÉLICO
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AMOR não é desejo pelo que falta, é alegria pelo que não falta mais.
Alegria que sentimos quando aprendemos o que não sabíamos, quando pensamos o que não tínhamos pensado. Amor é por tudo que você já tem! O amor de Aristóteles é pelo mundo como ele é; uma reconciliação com mundo.
ESTOICO
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Grandes pensadores da antiguidade (incluindo um dos maiores imperadores de Roma, Marco Aurélio) acreditavam que abraçar e amar o destino era a única forma de viver uma vida 100% plena.
Nietzschiano
AMOR FATI
“Minha fórmula para a grandeza é o amor fati: não deseje nada diferente, nem para a frente, nem para trás, nem em toda a eternidade. Não apenas suporte o que é necessário, muito menos se esconda – todo idealismo é mentiroso diante do que é necessário.”
Jamais devemos nos esconder do destino, nem ocultá-lo ou desejar que ele seja diferente. Muito pelo contrário: devemos abraçá-lo, dispostos a viver a mesma vida quantas vezes ela se repetisse. Isso porque, afinal, a vida é tudo o que realmente temos.
Exercitar o Amor Fati significa aceitar de peito aberto todos os acontecimentos da vida, sejam eles felizes ou tristes.
Usou a ideia estoica de Amor Fati para uma nova proposta: o Eterno Retorno (Se você fosse viver novamente essa vida, você estaria satisfeito?).
AMOR-CAMARADA
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Qual é o limite – se há – entre a promiscuidade burguesa e a sexualidade libertária contra-hegemônica que reivindica o amor-camarada?
Essa forma de operar também faz com que se mantenha, em última instância, a primazia do Indivíduo sobre o coletivo, a separação entre público e privado e outras criações simbólicas fundantes da ideologia burguesa e do modo de produção capitalista.
A Família, como instituição, aliena o trabalhador da afetividade coletiva enquanto classe, ao contrapor “nós” (da mesma família) e “eles” (da mesma classe, mas de outras famílias), acirrando inclusive formas competitivas disso entre a burguesia que são ideologicamente exportadas e impostas também à classe trabalhadora.
O casamento (e hoje as uniões estáveis) é uma forma de controle por parte da Igreja e do Estado e também de controle econômico.