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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTRÓFICA
DE PILORO
etiologia
multifatorial
envolve fatores:
ambientais
tabagismo materno
uso da mamadeira
ou
amamentação mista (com o uso de fórmula)
antibióticos macrolídeos
como:
ertitromicina e azitromicina
genéticos
aumento em 200 vezes em gêmeos monozigóticos
aumento em 20 vezes em gêmeos dizigóticos ou irmãos
loci genéticos que conferem predisposição
ex.: gene APOA1
também relaciona-se à:
hipertrofia muscular primária
alterações nas células ganglionares
resposta às concentrações elevadas de gastrina circulante
Tratamento
basicamente
Consiste em hidratar a criança e controlar o desequilíbrio ácido base do estômago.
cirurgico
Não é tão comum, e só pode acontecer caso a criança tenha eletrólitos e acido base em equilíbrio.
FISIOPATOLOGIA
É:
A principal causa de obstrução gastrointestinal superior no período neonatal.
Normalmente:
O piloro se contrai para manter a comida no estômago para digestão e relaxa para deixar a comida passar para o intestino.
Visto que:
O piloro se torna espesso e às vezes se fecha (estenose), bloqueando a saída de substâncias do estômago para o intestino delgado.
Como consequência:
Do alongamento e espessamento do músculo do piloro, esse desvia-se para cima, passando a ocupar uma posição antero-medial ao rim esquerdo e adjacente à vesícula biliar
Pode-se dizer que:
Edema e alterações inflamatórias na mucosa e
submucosa podem agravar o estreitamento.
Visto que:
Carcinomas do estômago distal e do pâncreas também podem estreitar o canal pilórico devido à fibrose ou infiltração maligna.
Estenose pilórica adquirida
Pode ocorrer:
Como consequência de gastrite antral ou de úlceras pépticas próximas ao piloro.
Posto que:
Em casos raros, crianças mais velhas têm obstrução pilórica causada por inchaço devido a úlceras pépticas ou um distúrbio incomum parecido com uma alergia alimentar (por exemplo, gastroenterite eosinofílica)
Obstrução intestinal
de início
Causas de obstrução intestinal que se apresentam durante a primeira infância incluem a
Estenose Hipertrófica do Piloro
Vários locais do intestino podem ser afetados
Obstrução distal
Distensão abdominal
Nesse paciente há perda de líquido e bicarbonato para o lúmen
Acidose metabólica
Obstrução proximal
Os sintomas de náuseas e vômitos são mais pronunciados primeiramente
E mais tardiamente há parada de eliminação de gases e fezes
O paciente pode apresentar alcalose metabólica, devido a perda de ácido no vômito
Na tentativa de vencer a obstrução
O intestino aumenta sua peristalse podendo gerar momentaneamente um quadro de diarreia paradoxal
O recém-nascido com
obstrução pilórica
completa apresenta
Vômito não bilioso persistente logo após o nascimento
Distensão epigástrica
Excessiva salivação e o baixo ganho de peso também podem ser observados
Diagnóstico
iniciado pela
Clínica
+
Exame físico
complementado pela
Ultrassonografia
que
pode levar ao diagnóstico, revelando aumento do espessamento (tipicamente ≥ 4 mm; normal, < 2 mm) e alongamento do piloro (> 16 mm)
se não houver certeza
realizar exames seriados ou fazer uma seriografia
que revela
retardo do esvaziamento gástrico e um “sinal do cordão” ou de “trilho de trem” do alongamento e estretamento da luz do piloro
Raio X com contraste do abdome
Manifestações clínicas
Geralmente assintomatica
Até 3 a 4 semanas de vida
Leve Golfadas
Evoluindo para vomitos pos prandiais em jato
Pode ter aspecto de borra de cafe ou pequenas quantidades de sangue vivo , raramente bilioso.
Queixa de fome após episódios de vomito
com o tempo perde o interesse na alimentação e evolui para adinamia e desnutrição grave
Redução do debito urinario e evacuaçoes. Acompanhado de desidratação
Alcalose metabolica
devido a perda de cloreto pelo vomito
Massa pilorica
Ondas peristalticas
Ictéricas
Hiperbilirrubinemia
Epidemiologia
2 a 3 por 1000 nascidos vivos
Comum em lactentes masculinos
Manifestações clínicas tardias no sexo feminino
Incidência maior em prematuros
Inicio de sintomas entre 3 a 5 semanas