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APG 3 - Megaesôfago Chagásico - Coggle Diagram
APG 3 - Megaesôfago Chagásico
Diagnóstico
Radiografia de tórax
apresenta
Mediastino mais amplo
Nível de ar-líquido
Ausência de bolhas de ar no estômago
com contraste
Baritado
Demostra esófago dilatado
Megaesôfago
Demora no esvaziamento esofágico
Deformidade no EEI
em forma de
"bico de pássaro"
Contrações esofagianas não peristálticas
Confirmação quando os exames de radiográficos são normais ou inconclusivos
feita por
Manometria esofágica
mostra
Relaxamento incompleto do EEI
com estudo de deglutição
demonstra
Aperistaltismo do corpo esofágico
A pressão do EEI
pode estar
Elevada
Não elevada
mede
força
Da musculatura esofágica
função
Classificação de Rezende
para
Classificação de megaesôfago chagásico
Grau I
Anectasia, esôfago com calibre até 4cm
Grau II
Discinesia, aumento de calibre 4-7 cm
Grau III
Esôfago francamente dilatado 7-10 cm
Atividade motora reduzida
Grau IV
Dolicomegaesôfago (dolico=alongado)
Maior que 10 cm ou tortuoso
Principais achados
são
Graus variados de hipertonia
Aperistalse, ou ausência de contraçoes eficazes
Não relaxamento do EEI
Manifestações Clínicas
Megaesôfago chagásico
são indistinguíveis da acalásia idiopática
Disfagia
Fastio após comer ou beber pequenas quantidades
Dor no peito
Regurgitação
Emagrecimento
Chagas
Febre
Linfonodomegalia
Hepatoesplenomegalia
Arritmias
70% dos portadores permanecem assintomáticos por 20 a 30 anos
Fisiopatologia do Megaesôfago Chagásico
As alterações que ocorrem no trato digestivo na doença de Chagas resultam principalmente dos fenômenos degenerativos das células nervosas do sistema nervoso entérico
embora a
desnervação ocorra ao longo de todo o tubo digestivo, o esôfago é um dos segmentos mais afetados.
Assim,
como resultado da desnervação intrínseca verifica-se incoordenação motora, retenção de alimentos, hipertrofia muscular e, finalmente, dilatação, levando a formação do megaesôfago.
Nos casos avançados o esôfago se comporta como uma bolsa intratorácica de depósito de alimento
Aperistalse / Acalásia
É caracterizada
Pela tríade
Aumento do tonus do EEI
Aperistalsia do esôfago
Relaxamento incompleto do EEI
Geram
Estase esofágica
estimulação de hipertonia no esôfago
hipertrofia e espessamento da parede esofágica
Estase alimentar
enfraquecimento da parede esofágica
aldegação e perda da tonacidade muscular
Relacionar acalasia com câncer
A acalasia pode representar uma apresentação paraneoplásica de algumas malignidades
principalmente
carcinoma de células pequenas do pulmão
nesses pacientes
o tumor produz um anticorpo antineuronal (anti-Hu) que mede a plexopatia autoimune do esfíncter esofágico inferior e produz uma síndrome idêntica à acalasia primária
alguns tumores
tais como o câncer gástrico proximal, também pode se metastatizar ou se estender diretamente para dentro do esfíncter esofágico inferior
e produzir
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Tratamento
pode ser
funcional
pois
Nenhum tratamento é capaz de reverter a degeneração dos neurônios mioentéricos
medicamentoso
como
Bloqueadores de canais de cálcio
nifedipina
nitrato
injeção de toxina botulínica no EEI
tem
ação excitatória no tônus do EEI
breve durabilidade
objetivo:
desnervação química do músculo com relaxamento
dilatação endoscópica com balão pneumático
tem
finalidade de diminuir a resistência do esfíncter acalásico à passagem do bolo alimentar
Miotomia laparoscópica de Heller (
padrão ouro
)
consiste
secção das fibras longitudinais e circulares da camada muscular
Miotomia endoscópica perioral
Etiologia do megaesôfago chagásico
Ocorre devido a infecção parasitaria do Trypanosoma cruzi
que vai gerar a destruição dos plexos de meissner e Auerbach
Esta presente na fase crônica da doença de chagas
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/391chagas_ciclo_de_doenca.JPG