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S1 P1-Acidente vascular encefalico - Coggle Diagram
S1 P1-Acidente vascular encefalico
Anatomia e fisiologia do sistema nervoso
Vascularização do encéfalo
2 partes
Circulação anterior (Sist. carotídeo)
Sua origem deriva das carótidas internas e seus ramos
Circulação posterior (Sist. ventrículo basilar)
Sua origem deriva das arts. vertebrais e basilar
Ambas as circulações se encontram no polígono de willis
Polígono de willis
Composição
Art. cerebral anterior
Art. cerebral media
Maior quant. de AVE devido a grande área vasc.
Art. cerebral posterior
Arts. comunicantes anterior e posterior
Art. cer. media
Oriunda da carótida interna
Localizada no sulco lateral ou fissura Silvius ate emergir entre o lobo anterior e posterior
Território vasc.
Irrigação mais lateral
Lobo parietal
Área sensitiva primaria
Área de wernicke (Compreensão da fala)
Parte do lobo temporal
Parte do lobo anterior ou frontal
Área motora primaria
Área de broca (Fluência)
Irrigação mais profunda
Capsula interna
Membros superiores e face
Hemiparesia
Art. cer. anterior
Também emerge da carótida interna
Transita pela fissura inter-hemisferica, entorno do corpo caloso
Território vascularizado
Irrigação mais medial
Lobo frontal
Área motora primaria
Membros inferiores
Lobo parietal
Área sensitiva primaria
Giro do cíngulo (Iniciativa)
Apatia
Art. cerebral posterior
É oriunda da circulação vertebro basilar
A partir da art. basilar
Território de irrigação
Lobo occipital
Areas visuais
Região inf. do lobo temp.
Talamo
Sensibilidade e vigilancia
Contorna o mesencefalo
Funções de cada lobo
Lobo frontal
Comportamento motor
Pre motora
Suplementar motora
Area motora
Area de broca
Centro de linguagem
Geração da fala
Comportamento
Personalidade
Lobo parietal
Cortex somatossensorial
Dor
Tato
Processamento e percepção sensorial
Conexões frontais
Atividade motora
Lobo occipital
Processamento e percepção visual
Lobo temporal
Area de wernicke
Compreensão da linguagem
Sistema límbico
Emoções
Aprendizado e memoria
Processamento e percepção auditiva e do sist. vestibular
Epidemiologia do AVE
Segundo Araujo (2008)
A incidência do AVE vem aumentando devido o aumento de hipert. art, DM, doenças cardiacas, tabagismo, obesidade
Segundo Polese et al
O AVE compromete principalmente indivíduos acima de 50 anos
Homens 19% mais acometidos do que mulheres
Segundo Matos (2013)
No nordeste a minoria dos pacientes conseguem chegar ao PS nas primeiras 3 horas
Segundo Gleman (2008)
De um estudo de 50 crianças observou-se
Apos 24 H do aparecimento dos sintomas de AVE 64% não tinham passado por uma consulta com o neurologista e 39% não tinham realizado um estudo neurológico
Segundo o Ministério da Saúde
AVE atinge 16 milhões de pessoas no mundo anualmente
Etiologia e fisiopatologia do AVE
AVEh
Tipos
Intraparenquimatosa
Subaracnoidea
Definição
Sangramento no interior do parênquima ou na aracnoide
Dados epidemiológicos
Corresponde a aproximadamente de 15 a 20% dos casos de AVE
1/3 dos pacientes morrem em 30 dias
Possui grande mortalidade e morbidade
Apresenta grandes custos de internação
Acomete cerca de 4 milhoes de pessoas no mundo
Fatores de risco
Hipertensao arterial sistemica
Fator de risco mais importante
Uso de anticoagulantes
Uso de drogas
Idade
Fatores geneticos
AVEh hipertensivo
Corresponde de 60 a 70% dos casos de AVEh
Ocorre devido a uma diferença de pressão entre vasos mais calibrosos, como a artéria cerebral media, e vasos menos calibrosos como suas ramificações
Essa diferença de pressão vai causa a necrose do vaso, sensibilizando ele e aumentando a chance de ruptura
Essa sensibilização pode causar aneurismas de charcot bouchard
Eles ocorrem mais no seguintes locais
Nucleos da base
Talamo
Cerebelo
Ponte
Angiopatia amiloide
Ocorre devido a deposição de proteína beta amiloide na parede do vaso sanguíneo
Esta relacionada com fatores geneticos
Estão mais presentes em vasos mais superficiais, corticais
Geram hemorragias lobares e acomete mais idosos
AVEi
Definição
Obstrução súbita do fluxo arterial encefálico
Causas
Embolica
Trombo proveniente de circulação distante
Representa 45% dos casos
Trombotica
Trombo formado na própria artéria envolvida no AVE
25% dos casos
Indeterminada
AVE criptogênico
Responsável por uma grande parte dos AVEi
30% dos casos
A interrupção do fluxo sanguíneo a longo prazo pode gerar isquemia e posterior mente infarto da região
Assim que uma área sofre infarto, vai ser criado a zona de penumbra
Essa zona se for revascularizada pode não sofrer infarto devido a uma circulação colateral que envia um pouco de oxigênio para as células
Manifestações clinicas do AVE
Depende da região afetada pelo AVE
Alguns sintomas são
Afasia
Dificuldade na articulação e/ou compreensão das palavras
Alterações visuais
Hemianopsia
Quadrantopsia
Déficits visuais
Ataxia contralateral ao hemisfério cerebral atingido
Paralisia facial
Déficits cognitivos
Alterações na memória, atenção, raciocínio e habilidades motoras
Paralisia do III Nervo Craniano
Dificuldade na deglutição
Perda ou diminuição da sensibilidade e controle motor contralateral a lesão
Distúrbios de equilíbrio ou vestibulares
Diagnostico do AVE
Historia clinica detalhada
Escala de NIHSS
TC e RM
Estudo de vasos
Angio TC
Nas primeiras horas do AVE isquemico a TC vai estar normal, alem do tronco encefalico
Sintomas
A diferenciação do isquêmico e hemorrágico só pode ser feito por exame radiológico
Tratamento e prevenção do AVE
Tratamento
AVE isquemico
Medicamento trombolítico IV no máximo em 4 horas e meia após inicio dos sintomas
Alteplase
Contraindicações
Paciente com sangramento previo
Tumor cerebral maligno
PA acima de 185/100
Hipodensidade muito extensa na TC
Neurocirugia recente
AVE isquêmico recente
Trombectomia
Em caso de oclusão de vaso como a corotida interna e a cerebral media
TC não muito hipodensa
AVE hemorragico
Monitoramento neurológico
Controle da PA intracraniana
Em alguns casos é necessário neurocirurgia
Cuidados para ambos
Rigoroso controle de glicemia
Prevenção de febre
Jejum
Risco de pneumonia aspirativa
Hidratação
Apos 24 H
Anti agregante e anti plaquetante
Estatina se houver aterosclerose
Anti hipertensivo se PAS maior do que 140
Fisioterapia motora
Prevenção
Bons habitos
Manter o peso ideal
Manter uma alimentação saudável
Consumo ideal de água
Atividade física regular
Manter a pressão sob controle
Manter a glicose sobre controle
Evitar maus habitos
Tabagismo
Alcoolismo
Uso de drogas ilicitas