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DIAGNÓSTICO - Coggle Diagram
DIAGNÓSTICO
2- Qual é a composição do cálculo?
A melhor forma de acessar a composição de um cálculo é através de sua análise direta. O portador de nefrolitíase deve ser orientado – durante o período de crise – a FILTRAR A URINA, por exemplo, urinando através de uma gaze, a fim de resgatar o cálculo quando de sua passagem pela uretra
técnicas especiais como a espectroscopia por infravermelho ou a difração por raios-X.
EAS ou “urina tipo 1" pode revelar a presença de cristais (cristalúria), amostra não deve ser refrigerada, pois o frio pode induzir a nucleação de solutos levemente supersaturados na urina, fornecendo um resultado “falso-positivo”
(urinocultura) e ter seu pH anotado.
Possível composição dos cálculos coraliformes
Estruvita (a maioria)
Ácido úrico
Cistina
1- Existe mesmo nefrolitíase?
três apresentações clínicas típicas: (a) síndrome de “cólica nefrética”; (b) hidronefrose; e (c) hematúria.
Os diagnósticos diferenciais que mais se confundem com cólica nefrética são o aneurisma de aorta abdominal em expansão, a apendicite e a diverticulite aguda, a pielonefrite, a cistite bacteriana (cálculo passando pelo ureter distal) e o infarto renal (oclusão aguda de artéria renal).
A urinocultura e a dosagem de LDH podem ajudar na diferenciação com ITU e oclusão arterial renal, respectivamente. Um adequado exame abdominal, acrescido dos métodos de imagem, poderá descartar o aneurisma, a apendicite e a diverticulite, entre outras causas de peritonite localizada.
obs: A presença de cristais urinários (cristalúria) não garante o diagnóstico de litíase, uma vez que pode ocorrer em pessoas normais, não formadoras de cálculo.
Investigação completa.
EAS, urinocultura quantitativa.
Dosagem na Urina de 24h – colhida em pelo menos duas ocasiões – dos seguintes ele- mentos: pH, ureia, creatinina, cálcio, ácido úrico, citrato, fosfato, magnésio, sódio, potás- sio e volume urinário, cloreto, amônia, sulfato.
O oxalato deve ser enviado em uma amos- tra de urina de 24h separada, uma vez que ele deve ser conservado em ácido durante a coleta (para impedir a conversão não en- zimática de ascorbato em citrato).
Dosagens séricas de cálcio, fosfato, sódio, potássio, cloro, bicarbonato, ácido úrico, ureia, creatinina, albumina (para corrigir o cálcio) e Paratormônio (PTH).
Métodos de Imagem
Para esclarecer se há ou não cálculo urinário, devemos realizar um exame de imagem. Na prática, dois exames são considerados de 1 linha: TC helicoidal não contrastada (preferencial) e USG do trato urinário (2 escolha).
desvantagens TC: são a incapacidade de medir a função renal e a exposição à radiação ionizante, o que se torna um problema em pacientes com história de nefrolitíase recorrente e, obviamente, nas gestantes
Urografia excretora
A principal vantagem sobre a US é a capacidade de avaliar indiretamente a função renal (atraso de enchimento, ausência de enchimento). Também pode detectar cálcu- los mais distais na via urinária que não foram visualizados pelo ultrassom. A desvantagem é o uso do contraste iodado.
3- Qual é o fator predisponente à formação do cálculo?
Para formar cristais de ácido úrico deve haver hiperuricosúria e pH urinário ácido (< 5,0). Os cristais de cistina exigem cistinúria (uma doen- ça genética rara). Os cristais de estruvita só se formam por ação das bactérias produtoras de urease, que tornam o pH urinário alcalino (> 7,0). O cálculo de fosfato de cálcio e a nefro- calcinose também exigem um pH urinário alcalino.