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Refluxo Gastroesofágico - Coggle Diagram
Refluxo Gastroesofágico
Sistema Digestório:
Fisiologia:
Anatomia:
Composto pelo trato gastrointestional
Boca
Estruturas anexas
Dentes
Lingua
Glândulas
Faringe
Composta pela
Orofarige
laringofaringe
Nasofaringe
Epiglote
válvula
Esôfago
Dividido
Parte cervical
Torácica
Abdominal
Esfíncter esofágico inferior
25 cm de comprimento
Estômago
Região superior esquerda
Cardia
Corpo gástrico
Piloro
Divide-se em
Intestino Delgado
Duodeno
25 a 30 cm
Jejuno
2/5 do comprimento total
Íleo
3/5 comprimento total
Segmentos
Intestino Grosso
1,5 m de comprimento
Ceco
Colo
Ascendente
Transverso
Descentente
Sigmóide
Reto
Canal anal
Estruturas/Órgãos Anexos
Fígado
Localizado
Quadrante superior direito do abdome
Vesícula Biliar
Órgão muscular, em forma de saco.
Reside na superfície posterior do fígado
Pâncreas
Orgão retroperitonial da região superior do abdome
Porção Superior e Inferior
Fisiológico:
O RGE refere-se à passagem retrógrada do conteúdo gástrico para o esôfago;
O RGE fisiológico é o que ocasiona poucos ou nenhum sintoma;
Ocorre várias vezes ao dia em lactentes, crianças, adolescentes;
Quanto mais novo o lactente, mais frequentes são as condições que favorecem o RGE fisiológico;
É uma condição transitória autolimitada;
Aproximadamente 60% dos lactentes são afetados por RGE;
Possui pico de incidência entre o 4° e o 5° mês, reduzindo-se posteriormente;
Fisiologia do RGE:
ocorre devido:
Imaturidade dos mecanismos antirrefluxo;
Questões anatômicas;
Comprometimento do clareamento esofágico;
Hábitos e fatores posturais dos lactentes;
Decúbito horizontal;
Ingesta volumétrica com maior relação mL/Kg
Alimentação líquida;
Manifesta-se, principalmente, com regurgitações;
Nesse cenário, não há envolvimento de náuseas, hematêmese, aspiração e apneia.
Também não há postura anormal e dificuldades de alimentação;
A criança está bem, com bom ganho pôndero-estatural e desenvolvimento normal;
"Regurgitadores Felizes"
Fatores de Risco:
DRGE EM ADULTO:
bebida alcoolica
obesidade
deitar após ingestão
comidas pesadas:
frituras, café preto, chá mate, chá preto, molho de tomate, codimentos, chocolate, bebidas com gás, comida ácida
Recomendações:
Orientação dos pais;
correção postural decúito dorsal com elevação da cabeceira a 30-40 graus;
Medidas dietéticas:
alimentos engrossados;
Refeição fracionada.
associadas à DRGE
Prematuros
Pacientes em uso de quimioterapia
Submetidos a transplante pulmonar
Portadores de doenças respiratórias crônicas
Portadores doenças neurológicas
Atresia de esôfago
Fístula traqueo-esofágica
Hérnia diafragmática
Obesidade
Hérnia de hiato
Displasia broncopulmona
Diagnóstico:
O diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico é realizado através de uma cuidadosa anamnese
Pode ser seguida de exames subsidiários (endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas, teste terapêutico).
Pacientes > 40 anos de idade apresentam manifestações típicas (pirose e regurgitação), com frequência > 2x por semana, sem manifestações de alarme, e tempo de história por período não < 4 semanas, podem receber, como conduta diagnóstica inicial, terapêutica com inibidores da bomba protônica em dose plena (“teste terapêutico”).
A resposta satisfatória permite inferir o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico.
Devem ser promovidas também as denominadas medidas comportamentais.
Tratamento:
Clínico
Farmacológico
Inibidores de bomba de prótons (IBP)
exemplo é o Omeprazol
inibe a produção de ácido pelas células parietais do estômago
procinéticos e os antagonistas dos receptores h2 da histamina
exemplo é a ranitidina
bloqueia os receptores da histamina que se encontram nas células parietais
reduzindo a secreção de ácido
antiácidos, alginatos e sucralfato
utilizados quando paciente apresenta efeitos adversos aos IBP e aos receptores h2 da histamina
pois proporcionam alívio sintomático passageiro
Não farmacológico
como restrições alimentares
acupuntura, florais, óleos essenciais
Cirúrgico
recomendado aos pacientes onde há necessidade de usar a medicação ininterruptamente
A cirurgia tem como objetivo confeccionar uma válvula anti-refluxo gastroesofágica a partir do fundo gástrico.
Patológico:
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a condição que se desenvolve quando o conteúdo do estômago retorna ao esôfago e provoca sintomas desagradáveis e/ou complicações.
Esta condição afeta cerca de 12% a 20% da população brasileira.
Dentre os motivos para o refluxo se tornar patológico, merece destaque as aberturas ou relaxamentos transitórios do esfíncter inferior do esôfago. Outra causa facilitadora da DRGE é a presença de hérnia de hiato, principalmente de grande tamanho.
Na hérnia hiatal, parte do estômago invade a cavidade torácica por meio de uma abertura onde o tubo alimentar (esôfago) liga-se ao estômago.
Os sintomas da DRGE são divididos em dois tipos: típicos e atípicos.
Sintomas típicos:
Pirose: também chamada de azia, é a sensação de queimação na região central do peito, que pode irradiar da parte superior do estômago até o pescoço.
Regurgitação: definida como a percepção do fluxo do conteúdo gástrico refluído para boca.
Os sintomas atípicos da DRGE são:
Dor toráxica não cardíaca
Fibrose pulmonar
Apneia do sono