A outra novidade é
a variação da mesmice, através dos processos de padronização e de pseudoindividualização: “o insistentemente novo que ela oferece, permanece, em todos os seus ramos, a mudança de indumentária de um sempre semelhante” (Adorno, 1978, p. 289). A indústria cultural não se importa somente com o lucro; na verdade, mais do que o lucro imediato importa criar a audiência cativa, consolidar a atitude de aceitação - criar a dependência: “dependência e servidão dos homens, objetivo último da indústria cultural” (Adorno, 1978, p. 294).