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CIVILIZAÇÕES DE ÉDALOS Os Primordiais eram seres peculiares. Devido à…

- - - - GODHEIM
        Era Oculta - Presente
        
        VANAHEIM
        Séc. XXIV E.A - Presente
        
        NIDAVELIR
        Séc. XXIV E.A - Presente
        
        ELFHEIM
        Séc. XXIV E.A - Presente
        
        MIDGARD
        Séc. XXIX E.A - Presente
      - JOTUNHEIM
        Séc. XXIV E.A - Presente
    - - JERICÓ
        Séc. I E.A - 712 I.H
        Mãe das muralhas, Jericó foi a primeira colônia atlante no continente de Anatlón, tornando-se rapidade um polo de comércio entre o império marítimo e as civilizações do Crescente Fértil, Elíade e da Índia. Seus mercados sempre guardaram riquezas desde ouro, à mercadorias e relíquias ocultas, o que fez a cidade ter as fortificações mais poderosas do mundo desde sua fundação. Os reis de Jericó eram conhecidos por sua diplomacia, riqueza e afinidade com Línguas do Poder.
        
        CANAÃ
        Séc. IX E.A - 380 I.L
        As cidades de Canaã foram construídas por Jericó conforme o reino expandiu por todo o Levante. Jericó negou ser a capital da nação dos cananeus, contruindo a cidade de Betel para assumir esta função. Canaã era conhecida por Édalo por ter as maiores e melhores uvas já provadas por mortais. Além disso, esta foi a terra escolhida pelos gigantes após a queda de Altantis, o que fez os povos da região particularmente altos.
        
        FENÍCIA
        Séc. XIX E.A - 805 I.H
        Considerados os navegadores mais habilidosos da Era Arcana, os fenícios descobriram terras da nova Édalos desconhecidas até mesmo para os Deuses, e contataram povos tão peculiares quanto a imaginação pode conceber. Comerciantes prestigiosos, os fenícios acumularam riquezas e conhecimento admiráveis, cuja aliança poderia levar impérios à gloria ou a ruina.
        
        AMMON
        Séc. XV E.A - Presente
        Florescendo ao redor de um oásis mágico às portas do Deserto de Efreeti, o povo de Ammon é um dos mais resilientes de Édalos. Seus magos são os mais familiares com o elemento do ar, e seus rituais invocam a chuva para regar a vida na areia impiedosa. Os ammonitas são reclusos do mundo, e muitos teorizam que suas cidades são o refúgio dos últimos Andraóson de Atlantis.
        
        Jericó fundou as civilizações da Fenícia e o Levante, contudo não quiseram fazer parte dessas nações, escolhendo ser uma cidade-estado a agir como uma entidade diplomática e religiosa. A cidade controlava a política do levante pelas sombras, e seus agentes eram presentes nos quatro cantos do mundo conhecido. Nem mesmo o Reino Médio do Egito conseguiu derrubar seus muros, e as forças obscuras de Jericó conseguiram comprar o favor dos Faraós para que o Egito não sufocasse a cidade.
        Séculos após que os Hebreus derrubaram suas muralhas ao utilizar um poder vindo diretamente de Yawéh. Acredita-se que os deuses da cidade os deixou para trás quando os Fenícios partiram para fundar a civilização de Catargo, e mesmo após sua queda, a cidade e suas riquezas foram tratadas com reverência pelo povo de David.
      - SEA PEOPLES
      - Os 10 Arcanos de Atlantis compunham o Sineágon, o corpo governante da polis. Cada Arcano representava um dos 5 pares de gêmeos nascidos de Pontos e Cleito, sendo estes: Atlas e Eumelus, Ampheres e Evaemon, Mneseus e Autochthon, Elasippus e Mestor, por fim, Azaes e Diaprepes.
        Atlas, o filho mais velho e fundador de Atlantis apontou seu primogênito Damaon para o suceder, e seus 9 irmãos também apontaram seus primogênitos para herdar suas posições. Contudo, muitas sucessões no futuro, as disputas pelo trono atlante se tornaram tão violentas que todo o império esteve sob ameaça de ser desfeito. Assim, os Arcanos decidiram realizar um voto entre eles e seus súditos mais estimados para escolher o futuro imperador entre os 10 herdeiros.
        Cada Arcano era membro de uma das 10 Escolas Tellenicas de Atlantis, recebendo o título de Nosdedálon (Professor ilumano), em honra de seu ancestral ter fundado a ordem. Cada uma destas instituições investia grandes quantidades de ouro e poder político para eleger o Imperador de sua ordem.
        Os Magi Andrakálon mais poderosos do mundo viviam em Atlantis, devido à cultura diversa do império. Na polis, seres de todas as raças mortais congregavam, trocanco experiências, riquezas e ideias. Até mesmo as classes dos Andrásin foram desfeitas em Atlantis, assim como membros de diferentes raças comceberam mestiços, que eventualmente se tornaram a maior parte da população do império, os chamados Andraóson (Homens de Ouro).
        Por todo o mundo Andraóson foram vistos como criaturas fascinantes. Homens com pele de bronze e asas de um Protásin, alguns nasceram com peles cor de ametista ou até mesmo topázio. Alguns nasciam com poderes Tellenicos natos, o que surpreendia até mesmo Deuses. Sua versatilidade era singular, e muitos Andraóson vieram ser os melhores exploradores, guerreiros e magi do império. Alguns até mesmo conquistaram a morte e ascenderam ao panteão, como Tanit e Kushor.
        Aos finais da civilização atlante, a posição de Arcano nem era mais herdada, mas muitas vezes comprada por aristocratas ou usurpadas através de violência e conspiração.
        A destruição de Atlantis ocorreu por meio de um desastre natural causado pela guerra dos Aesir contra os Gigantes. O estado de decadência da polis a tornou incapaz de sobreviver a fúria dos mares como o fez durante a Protomaquia. Solon conclui que este evento ocorreu no ano 2117 da Era Arcana, 9000 anos antes de seu próprio nascimento.
  - - - ERIDU
        Séc. II E.A - Presente
        Na mesma terra onde floresceu o Éden, os Anunnaki reestabeleceram a presença da civilização com a mística cidade de Eridu é a casa do panteão do Sumérios, Acadianos e Babilônios. Criadores do Anu'akkadi e ancestrais dos Episus e suas ordens, os Anunnaki de Eridu protejem e influenciam as civilização da Mesopotâmia pelas sobras e surpestilções, empenhados em sustentar a Ordem contra o Caos incessante que vem do deserto.
      - VALE DO INDO
        Era Oculta - Protomaquia
        Uma civilizações mais misteriosas para os academicos do presente, o Vale do Indo foi a casa de um povo pacifista e encantado pelas estrelas. Suas cidades tinham contato direto com o rio que os deu a vida, e de suas águas os indos coletaram toda sua sabedoria e poder.
      - CERNUTOUTA
        Era Oculta - Protomaquia
        No âmago de Télyeon viveram os Andraílin. Cernutouta não arava a terra ou criava animais para o abate. Suas cidades eram veladas pelas copas e seu sustento vinha de frutos e caça abundantes devido à magia do panteão. Os Andraílin raramente contactavam outros povos, e contanto que suas intenções não fossem de ferir a floresta, todos os homens eram acolhidos na casa de Cernunnos.
        
        Filho de Hamonn e Chrisantys, o jovem Kernos foi um dos Andrásin mais prodígios da classe dos Eréasin. Profundamente conectado à fauna e a flora, o Lei Viva foi o foco de sua magia desde que se descobriu Magin. Kernos fez parte da companhia de Atlas durante o desbravamento de Télyeon, onde o jovem conheceu diversos povos nativos, os chamados Andraílin (homens de madeira) e entrou em contato direto com os poderes misteriosos e avassaladores resguardados no coração das florestas do novo continente.
        Ao longo dos séculos o Kernos adotou o modo de vida dos nativos e se rebatizou como Cernunnos, o senhor das criaturas livres, o grande espírito da natureza. As florestas de Télyeon se tornaram uma extensão de seu ser, e a civilização de Cernutouta (Povo de Cernunnos) floresceu sob sua proteção.
        A Protomaquia devastou as cidades erguidas pelos Andraílin, contudo o deus e seu panteão perduraram no novo mundo, jamais desconectados da floresta que os tornou divinos.
        
        CELTICA
        Séc. XVII E.A - Presente
      - YUWANG
        Era Oculta - Protomaquia
        Florescendo às margens do Rio Lusefu, o reino do Imperador de Jade estabeleceu as fundações míticas das dinastias do dragão em Édalos. Governando de seu palácio em Lei Gu, o imperador e sua corte divina protegeram seu povo contra os inúmeros perigos que existiam nas terras ao fim do mundo.
        
        Chamada de Dinastia de Jade; "Yu" (Jade) e "Wangchao" (Dinastia), esta casa de imortais governou o extremo oriente desde sua fundação até a Protomaquia, quando muitos acreditam que o imperador partiu do plano físico de Édalos, enquanto outros acham que seu espírito ainda repousa no grandioso palácio de Lei Gu (Vale das Lágrimas), na nascente do Rio Lusefu (Fortuna Verde).
        O Imperador de Jade é tido como uma das várias partes de Eros que se espalharam por Édalos junto com os mortais após o sacrilégio de Adão e Eva. Em sua corte também residiram Anatásin, como Doumu, Yanwang e Xiwangmu.
      - A civilização do Éden se desenvolveu através dos filhos de Adão e Eva, após o casal ter sido banido do Jardim. Uma imensa cidade chamada Asturdaru (Trono da Eternidade) foi construída por seus filhos entorno do Paraíso, na esperança de que um dia seu exílio seria revocado por Eron. Do Éden partiram todos os povos Andrakálon, ancestrais das presentes civilizações de Édalos. Cada povo partiu um seu deus, sua parte de Eron, com a vaga lembrança de que um dia nos tempos imemoriais, seu pai e seu criador viveram na mesma casa.
        Com poder veio a ganância e conspiração, e após Caim ter herdado o trono de seu pai Adão, este matou o próprio irmão Abel, quando viu que ele herdara a graça e admiração do povo. Reza a lenda de que o espírito de Adão surgiu diante de Caim, banindo-o das terras mesopotâmicas até o fim dos tempos. Após Set ter assumido, Éden vivenciou um longo período de prosperidade. Ao longo dos milênios, os Andrakálon de Asturdaru reconstruíram parte de seu paraíso ancestral.
    - - REINO VELHO
        0 E.A - 312 I.L
        As margens do Nilo foram o lugar onde os sobreviventes da Protomaquia iniciaram o renascimento de Édalos. O Reino Velho do Egito foi fundado sob o governo de Amon-Ra, logo passado para seu filho Osiris no século X da Era Arcana. Na ponta do Delta, a cidade de Asarkhet foi o trono de Osiris pelos próximos 10 mil anos, onde o Deus trouxe ao povo do Nilo a glória mais próxima de Kemet entre todos os outros reinados do Egito.
        
        Durante a Protomaquia, os deuses e os poucos Andrásin remanescentes foram forçados a deixar Ourantéa, viajando pelos céus em arcas flutuantes, onde testemunharam os continentes serem partidos sob a fúria dos Primordiais, e as ondas devorarem a terra restante. As arcas pousaram no topo das pirâmides de Giza, a cidade que foi o refúgio dos Deuses e os Andrásin pelos primeiros anos do renascimento.
        Os Deuses presentes em Giza firmaram um pacto de governar os mortais indiretamente, sob a esperança de evitar a tirania que causou a decadência da civilização primeva. Entretanto, o panteão do Egito se manteve íntimo da política mortal, onde o deus regente do panteão habitaria o corpo do faraó em conjunto com a alma do mortal, através de um ritual perigoso. O Faraó era garantido com poderes extraordinários e o direito de ser adorado como uma divindade, em grande parte de seu livre arbítrio e até mesmo sanidade.
        
        REINO MÉDIO
        312 I.L - 1150 I.H
  - - - ELÍADE
        Séc. IV E.A - Titanomaquia
        Considerada um dos Três Paraísos, Elíade com seus campos, florestas e rios em abundância sempre proveu a paz e serenidade tão buscada pelos deuses e Andrásin mesmo antes da queda de Ourantéa. Após sua chegada em Giza, Kronos e sua companhia partiram para os campos paradisíacos ao norte das pirâmides. Lá fundaram Argos, a primeira cidade, donde os Andrásin partiram para viver nas florestas. Cronos e sua corte partiram para viver no monte Otrys, envolto por um bosque de ambrósia, enquanto somente o ciclope Argos permaneceu na polis. Ao ensinar os Andrakálon nativos os meios da civilização e o Téllinas, os Andrásin ajudaram a fundar o Império Minóico, sob o Rei Imortal Minos, abençoado com sabedoria pelos próprios Titãs.
        
        IMPÉRIO MINÓICO
        Séc. XI E.A - Titanomaquia
        Para os helenos, Minos foi o Andrakálon mais ilustre, sábio e virtuoso de todas as eras. Em seu nome foi fundado um império lendário que se expandiu para além de Elíade, fundador de cidades gloriosas como Cnossos, Radamathon, Troia e Nephalon, lugares onde os Poétei fundaram as Ordens da Sabedoria, que um dia vieram a inspirar a criação das escolas filosóficas de Hélade. O guerreiros de Minos são lembrados até no presente como a força de combate mais formidável já criada pelos Andrakálon, capazes de até mesmo lutar diretamente na Titanomaquia. Minos, o Rei Imortal, governou o império até seu amargo fim.
        
        IMPÉRIO AMBRACIANO
        Séc. XIII E.A - Titanomaquia
        À sombra do monte Omichos, a cidade de Ambrácia se estabeleceu como a casa do Apokrióntes que não se conformava com os limites estabelecidos pela ordem de Minos. O Império Ambraciano acreditou no potencial infinito do Téllinas, e sempre incentivou o desenvolvimento dos Apokrióntei mais poderosos, e voláteis, da Era Arcana. Em poucos anos o império dominou toda a face oeste de Elíade, dominando o Mar Frígion, também sendo os primeiros a colonizar Magna, a terra além do paraíso. Os impérios minóico e ambraciano rivalizaram desde o nascimento, e sua última batalha foi travada na Titanomaquia.
        
        ÉPIRO
        
        ILÍRIA
        
        Sarpedon foi incomparávelmente o Apokrióntes mais poderoso da Tríade. Suas habilidades eram tão amplas quanto o horizonte do mar e sua palavra dobrava os elementos com maestria. Os melhores arcanistas do império foram tutelados por ele e seus seguidores estavam presentes em todas as Ordens da Sabedoria. Por muitas décadas Sarpedon foi presenteado com a admiração da corte minóica e teve o favor de seus irmãos. Entretanto, sua posição no império não foi duradoura.
        As Ordens da Sabedoria eram responsáveis pela adoção e a tutelagem de crianças que nasciam com a habilidade de pronunciar o Téllinas. Conforme o império expandiu e o número de Apokrióntei aumentou, alguns deles prodígios poderosos e voláteis o suficiente para plantar o medo na corte minóica. Minos estabeleceu leis restritas na liberdade dos Apokrióntei do império, o que causou nas Ordens da Sabedoria e principalmente o ressentimento de seu irmão, Sarpedon.
        Seu exílio por ordem de Minos foi o que dividiu os Andrakálon para sempre. Sarpedon partiu de Cnossos com seus seguidores, reverenciado por uns e vaiado por outros. O feiticeiro viajou por Elíade, aumentando sua companhia de polis em polis, até atravessar as montanhas Archai e traçar a costa ocidental, onde às raízes do monte Omichos, encontrou uma ambroseira solitária, cravada no topo de uma colina, acompanhada somente por um pequeno rio.
        Lá escolheu erguer sua torre, de grandes blocos de granito e uma cúpula vermelha em seu topo, e seus seguidores fizeram suas casas à sombra da colina dos Sarpedai. Ambrácia, a cidade vermelha, nasceu às margens do mundo conhecido, e dela foi feito o refúgio daqueles que se rebelaram contra a vontade do Rei Imortal.
        
        Antes da chegada dos Andrásin, os nativos de Elíade eram homens cegos ao conhecimento e ignorantes aos bens proporcionados pela civilização. Ensinar e civilizar faz parte da natureza Andrásin, praticada logo quando encontraram os Andrakálon de Elídade durante a construção de Argos. Na região onde hoje está a ilha de Creta, os três irmãos Minos, Radamanthys e Sarpedon foram achados, e logo estes três seres peculiares atraíram a atenção do Panteão e conquistaram seu favor.
        Eles eram extraordinários entre sua raça, sendos os primeiros a serem fluentes no Téllinas e o Asitélon, a nova língua comum dos Andrásin, também prodígios na filosofia, matemática, estratégia e o combate. Cada um foi exepcional de seu modo, Minos sendo um brilhante estrategista e guerreiro imbatíve, Radamanthys um sábio na filosofia e Sarpedon o mais poderoso Apokrióntes. Com isso, os Titãs os abençoou com poderes subrenaturais de força, agilidade, visão e até mesmo poder sobre a morte. Juntos eles formaram a Tríade Imortal.
        Minos e seus homens construíram um império batizado em sua honra. A cidade de Cnossos foi sua capital e a obra Andrakálon mais bela de todo o paraíso, feita em mármore, ágata e ouro, com o Palácio de Minos intocável sobre a colina repleta de oliveiras, cipestres e macieiras no coração da polis. A corte de Minos era composta de lordes ricos além da compreensão, acadêmicos brilhantes e feiticeiros poderosos vindos de diversas partes de Édalos. Por mais que império tenha vivido muitas décadas de paz e prosperidade, os males inerentes ao homem não deixaram de afetar sua casa mais estimada, e eventualmente o império conheceu um inimigo mais poderoso do que poderiam imaginar.
        
        ARGOS
        Séc. IV E.A - Titanomaquia
        Polis dos sábios, Argos foi erguida pelo ciclope Arges, para abrigar Cronos e os Andrásin vindos do Egito. Construída em mármore e alabastro a cidade era uma lembrança do esplendor da Capital do Mundo. Em suas fundações foram construídas as tumbas dos caídos na destruíção de Ourantéa, e com eles foram sepultadas relíquias de almejadas até mesmo pelos Deuses. Mas Argos é uma boa confidente, e seus segredos permanecerão guardados até o fim dos tempos.
        
        NAÓFOS
        Séc. VII - 800 I.L
        O monte Naófos sempre foi envolto de magia desde que foi encontrado pelos argonidas. Em seu topo fluia uma fonte de agua com propriedades de cura e rejuvenescimento, então os Andrakálon decidiram construir um jardim entorno e toda uma polis às raízes do monte para protegê-la. Naofis sempre eram tidos como destros arqueiros e caçadores hábeis. Seus Poétei tinha afinidade com a Lei Harmônica.
        
        HÉLADE
        0 I.A - Presente
        
        TEBAS
        Séc. XXII E.A - 202 I.H
        Uma cidade lendariamente misteriosa, Tebas foi o único lugar de Elíade onde Andrakálon e Andrásin congregaram e tiveram filhos juntos, contudo estes mestiços não foram os mesmos que os Andraóson de Atlantis, devido às diferenças entre as três novas raças. Criaturas como sereias, harpias e a própria Esfinge nasceram em Tebas. Os Apokrióntei de Tebas foram os mais habilidosos no uso da Lei Viva, e a Ordem de Atmízon produziu espiões e assassinos metamorfos que aterrorizavam os inimigos da polis.
        
        Muitas criaturas mágicas viveram na região do Lago Sireona e o Rio Hipérion. Os naófis descobriram pégasos nessa terra, o último lugar em Édalos com tais criaturas após a queda de Ourantéa. Andrakálon ainda ouviam as histórias de guerreiros Andrásin cortando os céus com suas montarias aladas, levando a vontade de Urano até os confins do mundo.
        Eventualmente os naófis conseguiram domesticar e treinar esses pégasos para batalha. Assim nasceram os Fithéllias (Arqueiros da Tempestade), uma companhia lendária de arqueiros montados em pégasos que arrasava qualquer força militar que encontrassem. Contudo, seus votos eram de somente proteger as terras de Naófos, nunca de batalhar a fim de conquista.
        
        Os Andrásin que habitaram Elíade se organizaram em diferentes raças ao longo dos milênios em que Kronos reinou. Eventualmente eles se tornaram as Ninfas, os Daimones e os Sátiros.
        Ninfas são Andrásin com grande afinidade com a natureza e suas diversas formas. Elas se dividiram em irmandades dedicadas a um elemento do mundo. Ninfas são consideradas Poétei lendárias tanto na Lei Viva, quanto na Lei Ardente. Não somente mulheres compõem as ninfas, como também raros homens, embora sua presença seja desconhecida até mesmo para deuses mais novos. A raça das ninfas é profundamente conectada com a face feminina da alma, a níveis que até mesmo transcendem o corpo. Logo, uma Ninfa que nasceu homem é chamada de Andraninfa, capaz até mesmo de conceber a vida com um Daimon.
        Daimones são o outro lado da balança. Conectados aos feitos da mente e o corpo, os Andrásin que se tornaram Daimones são lendários no uso da Lei Criativa e da Lei Material. Esta raça sempre foi vista pelos Andrakálon como espíritos sábios, dedicados a guiá-los para a virtude. Eles fundaram cidades e fortalezas escondidas dos olhos do mundo, cujo algumas sobreviveram até mesmo a Titanomaquia, como Patras, Litonásta e Cadonórkion. Assim como as Ninfas, um Andraimon é um membro mulher da raça, que por estar profundamente conectado com o lado masculino da alma, tem o poder de conceber com uma Ninfa.
        
        Por fim os Sátiros são Andrásin seguirores de Pan e sua filosofia hedonística, vivendo no âmago das florestas e se indulgindo nos desejos da carne e da alma. Eles não são conectados à um gênero e por isso se tornaram incapazes de comceber a vida, em troca, os sátiros alcançaram a vida eterna. Seus números eram ínfimos até mesmo antes da Titanomaquia, mas seu poder e adaptabilidade os conquistou o reconhecimento das outras raças, seja este amigável ou hostil.
        A conexão cada vez mais fundamental dos Andrásin com o Téllinas causou esta divisão de sua espécie. A alma é a chama que arde com mesmo brilho e intensidade em todas as criaturas vivas, contudo ela é dotada de particularidades sutis como sombras na noite. Após incontáveis milênios, os Andrásin aculuram conhecimento suficiente da espiritualidade para perceber estes traços, alguns destes delegados somente à alma individual de cada criatura, outros compartilhados por vários. O exemplo mais expressivo são as faces masculina e feminina. Assim como as labaredas vibram com o ar, a alma dança com as vibrações da face predominante, que é dada a cada ser em seu nascimento. Contudo, a outra face não é inativa, mas sujeita à vontade do gênero predominante na alma. Se assim desejar, com estudo e prática, um Poétes pode despertar a sua outra face e se conectar com esta, em ordem de expandir seu auto-conhecimento e aprimorar sua habilidades em uma Lei específica.
        
        Algumas leis também são mais afinadas com um gênero do que outro, por exemplo a Lei Criativa é particulamente masculina, enquanto a Lei Viva é mais atrelada ao feminino. Já as leis Harmonica e Oculta são igualmente atreladas às duas faces, tornando-as extremamente difíceis de mestrar até mesmo para um Deus.
        Em sua busca pela excelência absoluta na maestria de uma lei, a divisão dos Andrásin entre as Ninfas e os Daimones permitiu que estes atingissem níveis de entendimento do Téllinas nunca antes tido por mortais, pois agoram eles podiam favorecer a face de sua alma mais atrelada à lei de sua vocação, tornando-os cada vez melhores em sua pronunciação.
        Ninfas e Daimones ficaram incapazes de reproduzir entre si, não tendo mais o suficiente da outra face em suas almas para conceber. Por isso, uma vez a cada 16 solstícios de primavera, ambas as raças congregam seus jovens em terras sagradas como a Floresdia Afrodísia e a ilha de Lesbos para encontrar seus pares e assim continuar a espécie.
      - Ourantéa (Mundo de Urano) era um continente no coração de Édalos, o local de nascimento do sétimo Primordial. Lá Urano criou os Andrasin (Homens de Prata; Seres feito de Prata) para criar a primeira civilização, com Téargea (Capital do Mundo) sendo sua maior cidade. A raça dos Andrásin tinha a pele alva como marfim ou azulada como apatita. Eram a raça mais alta de Édalos, e seus membros eram divididos em quatro classes: os Prótrasin (Prata primordial), Eréasin (Prata oculta), Mótasin (Prata comum) e os Anátasin (Prata ascendida).
        Os Prótasin foram os primeiros da raça a serem criados por Urano. Alguns dizem que seu surgimento foi espontâneo, o primordial os trazendo a vida por virtude de seus sonhos ao invés de um ato deliberado. Prótasin são altos com um físico avantajado, belas criaturas aladas presentadas com vozes encantadoras, eles percorriam os céus de Édalos para exercer a vontade de seu criador. Entre todos os Andrásin, estes foram os de maior confiança do Primordial.
        Eréasin foi o nome dado à classe dos Andrasin que nasceram dotados da magia. Quando Urano elaborou o Téllinas, eles foram os primeiros a aprender e mestrar as nuances desta lingua de poder, capazes dos feitiços mais formidaveis já performados por mortais, rivalizando até mesmo com os deuses descendentes dos Primordiais. A maioria dos Eréasin nascia com uma pele levemente azulada, como uma pedra clara de apatita, ou diamante. Esta classe também fora a mais proficiente na filosofia e as artes, contudo, o dom da música continuou sendo dos Prótasin.
        Cidadãos comuns de Ourantéa, os Mótasin eram a base que sustentava a civilização. Entretanto, esta não era uma classe desfavorecida nem aos olhos de seus irmãos, tampouco aos de seu criador em seus dias de sanidade. Os Mótasin constituíam os governos, a burocracia e a classe sacertodal de Ourantéa. Os mais adaptáveis dos Andrásin, eles também eram os desbravadores de Édalos e os fundadores das incontáveis cidades que esta civilização estabeleceu. Artesãos, pintores, fazendeiros, construtores, poetas, soldados e governantes, o trabalho dos Mótasin ergueu os pilares de Ourantéa.
        Grandes campeões da Édalos Primordial, os Anátasin eram aqueles que transcenderam os limites de sua classe, assim como conquistaram a mortalidade, tornando-se seres de poder e constituição divina. Nomes adorados pelos povos mortais de Édalos eram parte dos Anátasin, como Anu, Ninhursag, Calipso, Cleito, Thoth, os Ogdoad , Baal, Cernunnos e muitos outros.
  - - - Nome em sânscrito: "Indra" (deus do clima, dos céus e rios), e "Mani" (pérola). Nome origina-se da história dos Homens de Cobre que, tiveram sua terra prometida por Óreas (Marichi). O Primordial disse que encontrariam um deserto escaldante, e que no pico mais alto da montanha mais ingrime a fonte do rio e da vida os dariam a melhor terra de todo o mundo. Seu filho Kashyapa liredou a jornada até o deserto e ao chegar ele fundou a cidade de Amaravati onde teve dezenas de filhos. Cada um destes filhos tentou alcançar o pico da montanha e falhou, até que Indra, o mais destro de todos, chegou ao súmito e removeu a pérola que contia a nascente do Rio Ganges. Kashyapa o nomeu rei dos Devas e Indra passou a governar todos os reinos que se estabeleceram no vale do Ganges. Após a queda de Ourantéa, Indra transportou o reino de Indramani para outro plano de existencia e mudou seu nome para Svarna, ou Indraloka.
      - VEDAS