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Escola de Frankfurt - Coggle Diagram
Escola de Frankfurt
Indústria Cultural
O conceito desenvolvido por Adorno e Horkheimer se refere à ideia de produção em massa, comum nas fábricas e indústrias, que passou a ser adaptada à produção artística.
Dessa maneira, músicas, filmes, espetáculos e outras obras, são desenvolvidos sob a lógica de produção em massa.
Há um pensamento dominante que passa a influenciar o modo como os artistas produzem e como os telespectadores consomem a cultura.
A Indústria Cultural busca padronizar e homogeneizar os produtos, para que possam ser consumidos pela maioria das pessoas. Assim, tudo o que pertence a Indústria Cultural deve seguir um padrão pré-definido para o consumo imediato.
A Indústria Cultural trata os espectadores como massa, anulando a sua individualidade. Ela supõe que todos são iguais e querem a mesma coisa, assim criando uma Cultura de Massa
A Cultura de Massa apresenta como função estabelecer a geração de produtos para consumo abrangente do meio social.
A lógica implementada pela Cultura de Massa segue os conceitos do capitalismo e do consumismo. A busca pela padronização dos produtos é uma forma de atingir uma parcela homogênea da população.
Além da Cultura de Massa, Adorno e Horkheimer propuseram outras duas formas de cultura
Cultura Popular:
Abrange aquilo que nasce do gosto do próprio povo que a consome. Sem necessidade da propagação dos meios de comunicação, ela é caracterizada por expressão da identidade cultural de uma sociedade.
Ela é geralmente apropriada pela Indústria Cultural, fazendo com que ela seja massiva e distribuída.
Cultura Erudita
Abrange uma produção muito mais técnica e aprofundada. Por meio de análises, críticas e estudos acerca do conteúdo, a cultura erudita comporta poucos apreciadores.
No entanto, esse tipo de cultura tem como destino as elites; pessoas com poder econômico privilegiado. Seu consumo, por consequência, será menor, mas muito mais lucrativo.
Teoria Crítica
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As teorias críticas tentam encontrar as suposições subjacentes na vida social que impedem as pessoas de compreenderem verdadeiramente como o mundo funciona.
A Teoria Crítica poderia ser distinguida da Teoria Tradicional na medida em que as teorias críticas têm um propósito prático específico, como promover uma compreensão do mundo que leva à “emancipação humana da escravidão”
Na visão de Horkheimer, A teoria crítica deve ser explicativa, prática e normativa.
Horkheimer quer dizer que a teoria deve explicar o que está errado com a realidade social atual, identificar as pessoas e os atores que podem mudá-la e fornecer tanto objetivos práticos alcançáveis para a transformação social quanto formas de criticar esses objetivos
A pesquisa que aprofunda a Teoria Crítica deve, nessa visão, combinar dimensões psicológicas, culturais e sociais, bem como um exame das formas institucionais de dominação.
O que é
A Escola de Frankfurt é uma escola de pensamento (conjunto de ideias). Ela se baseia em uma teoria social e filosófica própria, que foi desenvolvida no Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt (Alemanha).
Os seus principais representantes fizeram uma releitura do marxismo, mas também tiveram inspiraçõez de outras fontes e fizeram novas observações.
Seu objetivo era estabelecer um novo parâmetro de atuação social, com base em uma releitura do marxismo para o século XX
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História
O contexto histórico em que surgiu a Escola de Frankfurt foi o início do século XX, o final da Primeira Guerra Mundial. Nesse período, havia acontecido a Revolução Russa e as discussões sobre a implementação de regimes socialistas ganharam força.
A Escola de Frankfurt começou a ser pensada em 1923, quando Félix Weil realizou um congresso acadêmico que reuniu os principais pensadores marxistas da época.
No ano seguinte, em 22 de junho de 1924, o Instituto para Pesquisa Social foi fundado, sendo uma oficialização das pesquisas que começaram a surgir no congresso.
Com a ascensão do nazismo, a continuidade do Instituto fora prejudicada por dois motivos: primeiro pela sua orientação marxista e, segundo, porque seus membros eram de descendência judia. O Instituto foi fechado em março do mesmo ano e seus principais teóricos se exilaram da Alemanha