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PÉ DIABÉTICO e DAP, WhatsApp Image 2022-04-07 at 19.55.16 - Coggle Diagram
PÉ DIABÉTICO e DAP
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS
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Tromboangiite obliterante (TAO, doença de Buerger)
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IDENTIFICAÇÃO
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QP:
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A ferida não é muito dolorosa e ele somente a percebeu quando uma drenagem amarela manchou sua meia, há vários dias.
HPP:
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Afirma nunca ter tido infecções, problemas ou ter sofrido qualquer tipo de traumatismo recente no pé.
EXAME FÍSICO:
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O exame vascular periférico revelou pulsações
palpáveis em ambas as regiões femorais, diminuído na topografia da poplítea direita e ausentes no pé esquerdo.
O pé esquerdo está inchado sobre a região plantar e apresenta uma ferida aberta medindo 1,5 cm sobre a superfície plantar do pé, sobrejacente às cabeças do 4° e 5° ossos metatarsais e drenagem amarelada oriunda da área. A pele circundante está eritematosa e quente. À avaliação, nenhum osso exposto foi observado junto à base da úlcera.
EXAME LABORATORIAL:
A contagem de leucócitos sanguíneos é de 12.000 células/m3 e a concentração sérica de glicose é de 230 mEq/dL.
EXAME DE IMAGEM:
O exame Doppler dos membros inferiores revela a presença de sinais Doppler em ambos os pés, com índices tornozelo-braquiais (ITBs) mostrando: ITB de 0,5 no lado esquerdo e de 0,94 no direito.
NEUROPATIA DIABÉTICA
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Formas de apresentação
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Mononeuropatia Diabética
Mais comum paralisia aguda do III par craniano (ptose+oftalmoplegia+ reatividade pupilar preservada)
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PÉ DIABÉTICO
O principal fator envolvido é a NEUROPATIA tanto sensitiva, motora, autonomia e disturbio da propriocepção
Perda da sensibilidade álgica e tátil ao estímulo externo + perda da garantia da distribuição do peso corporal + alterações na morfologia do pé + perda dos reflexos do tônus muscular + anidrose de MMII.
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Fatores envolvidos: DAP, má cicatrização e imunodeficiencia.
Tratamento
Prevenção: inspeção diária do pé pelo paciente, não andar descalço, calçado apropriado, manter a pele limpa e hidratada e calos, alterações ungueais e ulceras ir ao médico.
Rastreio: teste do monofilamento (avalia o grau de perda da sensibilidade protetora) + Índice tornozelo-braquial (rastrear e quantificar DAP com a relação entre PAS do tornozelo pelo braço)
PÉ DIABÉTICO INFECTADO
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A cultura é apenas na aspiração profundo (abcesso) ou desbravamento (na base da úlcera), a cultura com swap superficial não é indicada.
Tratamento
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Desbridamento cirúrgico: se necrose, pois é uma fonte de infecção.
Curativo: hidrocoloides (proteção e hidratação). NÃO utilizar antibioticoterapia tópica ou antissépticos.
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Classificação de Wagner
Grau 0 – Sinais de neuropatia e/ou isquemia, sem ulceração.
Grau I – Úlcera superficial.
Grau II – Úlcera profunda sem abscesso e sem osteomielite.
Grau III – Úlcera profunda com celulite, abscesso, possivelmente com focos de osteomielite e gangrena do subcutâneo.
Grau IV – Gangrena úmida localizada em pododáctilo.
Grau V – Gangrena úmida de todo o pé.
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O desenvolvimento do pé diabético resulta da integração da neuropatia com a vasculopatia com ou sem a presença de infecção.
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