Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Tutorial 1- Módulo 203, SOUZA, B. R. et al. Imunossenescência. Geriatria e…
Tutorial 1- Módulo 203
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA
Considerando
a) o contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional brasileiro;
b) os inegáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestão da saúde;
c) o conhecimento atual da Ciência;
d) o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica;
e) a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde;
f) o compromisso brasileiro com a Assembléia Mundial para o Envelhecimento de 2002
g) escassez de recursos sócio-educativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso;
Alvo da Política
É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade
Diretrizes
a) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa;
e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa;
g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa;
i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Meta Central
atenção à saúde adequada e digna para os idosos e idosas brasileiras, principalmente para aquela parcela da população idosa que teve, por uma série de razões, um processo de envelhecimento marcado por doenças e agravos que impõem sérias limitações ao seu bem-estar.
assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua
integração
participação efetiva na sociedade
autonomia
Desafios
a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS, ou seja, estruturas de suporte qualificado para idosos e seus familiares destinadas a promover intermediação segura entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio;
b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no Estatuto do Idoso.
c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa;
d) a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das Redes de Assistência à Saúde do Idoso.
Marcos
regulamentada em 1996
2003
Estatuto do Idoso
elaborado com intensa participação de entidades de defesa dos interesses dos idoso
amplia a resposta do Estado e da sociedade às necessidades da população idosa, mas não traz consigo meios para financiar as ações propostas
o Congresso Nacional aprova e o Presidente da República sanciona
legislação brasileira relativa aos cuidados da população idosa seja bastante avançada, a prática ainda é insatisfatória
2002
tendo como base as condições de gestão e a divisão de responsabilidades definida pela Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS)
proposta a organização e a implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso (Portaria nº 702/SAS/MS, de 2002
1999
órgãos e entidades do Ministério da Saúde relacionados ao tema promovam a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas
Portaria Ministerial nº 1.395 anuncia a Política Nacional de Saúde do Idoso
2006
Neste documento, a saúde do idoso aparece como uma das seis prioridades pactuadas entre as três esferas de governo
publicado, por meio da Portaria nº 399/GM, o documento das Diretrizes do Pacto pela Saúde que contempla o Pacto pela Vida
Promulgada em 1994
IMUNOSENESCÊNCIA
Imunossenescência
Alterações
Timo
redução da atividade que ocorre no envelhecimento parece estar relacionada com o aumento de autoanticorpos que observamos no indivíduo velho
• Com a involução do timo, diminui o repertório de células T provenientes dele (inclusive as com capacidade supressora)
aumentando assim a chance de fenômenos autoimunes
Resultando em uma diminuição do potencial de reatividade a novos antígenos
aumento na proporção das células de memória (que já tiveram contato com um antígeno), em relação às virgens (aquelas que ainda não entraram em contato com um antígeno)
Mediadores
Citocinas
Envelhecimento
• Cada interleucina atua sobre um grupo limitado e específico de células que expressam receptores adequados para elas.
• As interleucinas possuem várias funções, mas a maioria delas está envolvida na ativação dos linfócitos e na indução da divisão de outras células.
Tipos
interferona-g (IFN-g)
fator de necrose tumoral (TNF-a)
interleucinas (IL-1, IL-2 e IL-6)
fator de crescimento tumoral (TGF)
aumento na suscetibilidade a infecções, tumores e fenômenos autoimunes.
Células T
A mais importante modificação da resposta imune que ocorre com a idade é um declínio na função das células T
as células T são as que possuem maior vulnerabilidade aos potenciais efeitos do envelhecimento
perfil imunológico do indivíduo velho se modifica, tornando-se menos eficiente
A marca do envelhecimento é o progressivo declínio dos três maiores sistemas de comunicação do corpo
Nervoso
Endócrino
Imulógico
Declínio da capacidade imune
• A senescência replicativa é uma consequência da divisão celular e não de um tempo cronológico.
• Sua maior característica é a irreversibilidade da perda de sua capacidade replicativa.
• O número de divisões celulares, nos quais a senescência é atingida, depende da espécie, da idade e do conjunto genético do indivíduo (células de origem fetal ou neonatal são capazes de um número maior de divisões do que as células de indivíduos velhos – limite de Hayflick).
• Com o avanço da idade, há um aumento no número de células que parecem normais, mas falham em responder ao estímulo ativador.
Alterações imunes associadas ao envelhecimento
aumento de mediadores inflamatórios circulantes presentes nas doenças crônico-degenerativas
Resulta em aumento da morbimortalidade nessa população por:
Autoimunidade
Neoplasias
Infecciosas
redução na capacidade de resposta diante de uma infecção
Imunidades
Adquirida
Memória
Especificidade
Divisão:
Mediada por célula
em resposta ao antígeno se prolifera
da responsabilidade do linfócito T
Tipos
TCD4
TCD8
Iniciado em resposta a:
Vírus
Fungos (microorganismos intracelulares)
Parasitas
Reações alérgicas
com produção de proteínas mediadoras (citocinas)
Humoral
Produzidas pelos linfócitos B
iniciada pelas imunoglobulinas
iniciada durante infecções bacterianas extracelulares
Inata
Reposta inicial contra infecção
Filogeneticamente mais antigo
Marcadores
• São chamados de CDs (cluster of diferentiation) e agem como marcadores de superfície.
• São definidos a partir da caracterização da molécula que o constitui, o que inclui a natureza bioquímica da molécula, seu tamanho, sua estrutura e sua aparição nos vários estágios de sua diferenciação.
• Um marcador pode funcionar como marcador de maturação para determinada linhagem celular e como marcador de ativação para outra.
funcionam como uma espécie de impressão digital da célula, permitindo o reconhecimento do grupo ao qual pertencem e identificando sua fase de ativação.
• O CD25 (receptor para cadeia a da interleucina-2) é um marcador de ativação das células T, presente apenas quando da ativação da célula T pelo antígeno. Também são conhecidas como moléculas acessórias ou moléculas de superfície.
• A resposta da célula CD4+ apresenta expansão com menor magnitude e terá uma contração retardada.
As células que podem responder precisam expressar proteínas de membrana como parte do desenvolvimento ou ativação do processo
funcionam como uma espécie de impressão digital da célula, permitindo o reconhecimento do grupo ao qual pertencem e identificando sua fase de ativação.
SOUZA, B. R. et al. Imunossenescência. Geriatria e Gerontologia, Rio Grande do Sul, 11 de Out. 2011. Disponível em:
https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v5n3a08.pdf
. Acesso em: 17 de Jan. 2022.
RODRIGUES, Rosalina Aparecida Partezani et al. Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição da enfermagem. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 16, p. 536-545, 2007.
BERNHARD, Carine Aparecida. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: a integralidade da atenção e a fragilidade do idoso. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso.
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Freitas, E.V.; Py, L.; Neri, A. L.; Cançado, F. A. X.C.; Gorzoni, M.L.; Doll, J. 4ª. Edição. Grupo Editorial Nacional (GEN), 2016.
1- Conhecer a Política Nacional de Atenção ao Idoso e suas Redes de Suporte Social voltadas ao idoso (sistemas formais e informais)
2- Discutir sobre Imunossenescência
Discente: Priscilla Melo - MED XV
Referências:
OBJETIVOS: