TAQUIARRITMIAS

MANIFESTAÇÕES

  • Palpitações.
  • Diaforese
  • Dispneia
  • Dor precordial;

TAQUICARDIAS VENTRICULARES
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Taquicardias de QRS largo (>120 ms)

É definida como 3 ou mais batimentos sucessivos de origem ventricular com frequência >120 bpm, com QRS>0,12 seg.


Na TV o ritmo é regular, e possui uma frequência menor (100 a 120 bpm). Pode haver manifestação de instabilidade hemodinâmica além de parada cardiorrespiratória.


Dentre as taquicardias, sem dúvida estas são as de maior morbimortalidade pela alta possibilidade de degeneração para Fibrilação ventricular e Assistolia;
Taquicardia ventricular sustentada monomórfica – O


QUADRO CLÍNICO
Palpitações, Dor torácica (85% têm anatomia cardíaca anormal); A sintomatologia nas taquicardias ventriculares é variada, mas geralmente está presente e associada a risco de morte, especialmente nos pacientes com cardiopatia estrutural; Pré-síncope e síncope, baixo débito, congestão pulmonar e mesmo parada cardiorrespiratória são manifestações clínicas possíveis.

TRATAMENTO
O tratamento da TV depende da estabilidade hemodinâmica. Em estáveis, há possibilidade do uso de antiarrítmicos como amiodarona e lidocaína. Os pacientes com intervalo QT prévio devem receber lidocaína, uma vez que amiodarona aumenta o intervalo QT. Em casos de instabilidade hemodinâmica (hipotensão, alteração no nível de consciência etc) a cardioversão elétrica imediata é indicada.

TAQUICARDIAS SUPREVENTRICULARES


Taquicardias com QRS estreito (⌚ <120 ms)

TAQUICARDIA SINUSAL
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CAUSA:

  • fisiológico (exercício, estresse emocional)
  • hipertireoidismo, uso de medicações adrenérgicas, atropina ou aminofilina)

TAQUICARDIA ATRIAL
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FIBRILAÇÃO ATRIAL
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Risco de AVC em FA: 5%.


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O TTO da condição de base é de grande importância para a reversão da arritmia.


  • ingesta alcoólica
  • cirurgia torácica ou cardíaca
  • choque elétrico,
  • infarto do miocárdio,
  • pericardite, miocardite,
  • embolia pulmonar ou outras patologias pulmonares,
  • hipertireoidismo e distúrbios metabólicos.

A FA pode ser sintomática ou assintomática,


dependendo do estado funcional do paciente, da resposta ventricular, da duração da arritmia e da percepção individual.

SINTOMAS

  • palpitações
  • dor torácica
  • piora da insuficiência cardíaca
  • fatiga,
  • tontura
  • síncope.

ECG

  • ausência da onda P
  • atividade atrial rápida e irregular, de baixa amplitude
    (Ondas “f ” ausentes ou < 1 mm),
  • frequência entre 350 a 600 bpm.

TRATAMENTO

  • controle da frequência ventricular
  • restauração da sístole atrial (reversão para o ritmo sinusal com antiarrítmicos ou por cardioversão elétrica)
  • prevenção de episódios tromboembólicos.
  1. controle da FC com uso de antiarrítmicos: diltiazem, verapamil, betabloqueadores e digoxina.


  2. O tratamento para reversão vai depender do tempo de arritmia, sendo segura quando instalação <48 horas.


  3. Se houver dúvida quanto ao tempo de instalação, pode-se assumir como crônica, e o objetivo neste caso seria controle da resposta ventricular.



Após descartar a presença de trombos em átrios, a reversão pode ser indicada em FA crônica.

FLUTTER ATRIAL
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Ocorre, em geral, de maneira paroxística e transitória, e, mais raramente, como arritmia crônica;

TRATAMENTO DAS ARRITMIAS VENTRICULARES

FASE AGUDA :

Hemodinamicamente Estável:

Hemodinamicamente instáve:

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR image

Caracteriza-se por ritmo de origem ventricular, desorganizado, com ondas bizarras e caóticas, de amplitude e frequência elevada.


Este ritmo pode ser precedido de taquicardia ventricular ou torsades de pointes, que degeneraram em fibrilação ventricular;


Como não gera contração efetiva do ventrículo, é clinicamente manifestada como parada cardiorrespiratória.


É a causa arrítmica mais comum de morte súbita após infarto do miocárdio.


ANTECEDENTES

  • Complementar à história atual,
  • Relatos de doenças ou anormalidades sistêmicas,
  • Particularmente cardiovasculares e respiratórias,
  • uso de drogas ilícitas;

CONDUTA

  • De imediato proceder monitorização cardíaca,
  • oximetria de pulso e medida de pressão arterial não-invasiva.
  • Oferta de oxigênio e acesso venoso assegurado. - Eletrocardiograma (ECG) 12 derivações.

acima do feixe de His (átrios, na junção atrioventricular ou numa via acessória).

ECG:

  • FC >100 bpm
  • P morfo idêntica à do ritmo sinusal.

Amiodarona:

ECG:
ondas de ativação atrial (ondas F) rápidas, negativas nas derivações inferiores, com aspecto morfológico em “dentes de serra” mais visível nas derivações inferiores (D2, D3 e AVF) e em V1
frequência de aproximadamente 250 a 350 m/s.

Drogas Anti Arrítmicas

Cardioversão Elétrica 200 J a 300 J (Sincronização com onda R)

MANEJO

  • causas reversíveis?
  • persistência \ TS inapropriada? R// Betabloqueadores.
  • Frq/mente benigna,
  • Formas incessantes podem levar à taquicardiomiopatia;

ECG:
P com morfologia ≠ da sinusal,
FC atrial: 100 a 250 bpm.


Na arritmia: linha isoelétrica entre as ondas P → DX ≠ taquicardia atrial do flutter atrial

Betabloqueadores:

Diltiazem/verapamil:

Digitálicos:

Efeito terapêutico: leva até 60 min.
primeira escolha na disfunção ventricular esquerda.

Seu efeito é transitório e, em alguns casos, são necessárias doses adicionais ou infusão contínua.


🚫 IC por disfunção ventricular esquerda;

IV, metoprolol. NO tônus adrenérgico ↑.

É efetiva e bem tolerada mesmo em pacientes críticos e pode ser utilizada quando os medicamentos acima forem ineficazes ou contraindicados. Reversão para ritmo sinusal.

MANEJO
A cardioversão elétrica (CVE) choques de 50 a 100J.
indic = FA.


antiarrítmicos: pouco eficaz.

Manejo:
Mecanismo a reentrada ou atividade deflagrada?
R//: verapamil ou betabloqueadores.

tratamento imediato
Desfribilação cardíaca.

Taquicardia ventricular tipo torsades de pointeTrata-se de taquicardia com QRS largo, polimórfica, autolimitada, com QRS “girando” em torno da linha de base.
Geralmente, é precedida por ciclos: longo-curto (extra-sístole batimento sinusal- extra-sístole) e QT longo, que pode ser congênito ou secundário a fármacos.

Taquicardia ventricular não sustentada – Apresenta ritmo ventricular repetitivo, com 3 ou mais batimentos consecutivos, autolimitado, com duração inferior a 30s e FC superior a 100 bpm;


Taquicardia ventricular sustentada polimórfica Mostra ritmo ventricular com QRS de morfologia variável, Frequência superior a 100 bpm e duração superior a 30s;


ritmo ventricular tem morfologia uniforme, Frequência > 100 bpm e duração maior de 30s;