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Cap.6 O TRABALHO COMUNITÁRIO Maritza Montero, GABRIELA XAVIER MAIA GELPKE …
Cap.6 O TRABALHO COMUNITÁRIO Maritza Montero
Uma das primeiras preocupações que surgiu no campo do trabalho psicológico comunidade era sistematizar a ação realizada por psicólogos que, seja com consciência de iniciar um novo campo da psicologia ou ignorá-lo
procurou-se fazer uma psicologia socialmente sensível, que diante dos problemas sociais não só ser estudados
redefinindo-os em diagnósticos formulados em termos científicos, descrevendo reclamar sistematicamente das pessoas, mas permite que elas façam, ao mesmo tempo, intervenções que os transformaram durante o mesmo processo de estudá-los.
assim, a autora propos como o psicologo comunitário relaciona-se no seu trabalho:
Diagnosticar em conjunto com as pessoas da comunidade, a partir de situações que eles constituem todos.
Esteja ciente dessa totalidade.
Estabelecer junto aos atores sociais localizados na demanda o problema ou desejo de atender, e com aqueles localizados na situação de estudar e em que intervir, uma relação peculiar de colaboração, cooperação e troca de conhecimentos: psicológico e popular
• Definir o papel dos psicólogos comunitários como o de um agente de mudança ligado a detecção de potencialidades (recursos, capacidades), para o fortalecimento e implementação de o mesmo e a mudança nas formas de interpretar, construir e influenciar a realidade.
Portanto, ter um entendimento diferente das pessoas com quem você trabalha, uma vez que você não eles serão vistos como sujeitos passivos ou recipientes inertes de ações e serviços psicológicos, mas como atores sociais, construtores de sua realidade.
A psicologia comunitária cobre quatro áreas principais de prática profissional nas diferentes ramos da ciência:
• A intervenção, muitas vezes associada a pesquisas com sentido participativo.
• A investigação
• Prevenção, especialmente primária, promovendo comportamentos considerados como desejável (de acordo com várias concepções do desejável).
• Avaliação
A autora também apresenta os exercícios profissionais que o psicologo comunitário pode exercer:
Ecologia
Consulta
intervenção e apoios psicossociais
Agente de mudança social, fortalecimento, conscientização
Democratização e desenvolvimento politico, investigação e produção de conhecimento
Promoção de valores, defesa social e evolução e terapia
Quais são as condições e características necessárias para um psicologo comunitário?
Sensibilidade social e senso de justiça social.
Respeito pelo outro, seja ele quem for.
Aceitação da diversidade do outro, reconhecendo seu direito de ser igual a nós.
Não esconda ou omita informações que podem ser úteis para as pessoas com quem você está trabalhando.
Modéstia, em dois sentidos
E em segundo lugar, como proposto por Fals Borda (1970/1987), no sentido de não desprezar os aspectos simples, cotidianos, os fenômenos aparentemente triviais.
primeiro, entendida como aceitar que há coisas que não são eles sabem e o que é preciso saber; que o aprendizado é necessário e que o aprendizado pode vir de nenhum apenas dos centros de conhecimento estabelecidos, mas também de lugares, pessoas e situações insuspeitado.
Saiba ouvir e esteja disposto a fazê-lo.
Coloque o seu conhecimento a serviço das transformações necessárias e desejadas pelas pessoas com quem você vai trabalhar.
Não tente praticar psicologia comunitária se você não estiver disposto a agir de acordo com o valores de respeito pelo outro
Portanto, esteja aberto à surpresa, discordância, contradição, correção e dúvida
Outro ponto importante que a autora aborda é a formação dos psicólogos comunitários:
Existem dois campos de treinamento possíveis para o trabalho comunitário: prático e acadêmico.
No primeiro caso, pessoas com o título genérico de psicólogo recebem treinamento especializada em trabalhar com comunidades por meio de sua incorporação em projetos ou programas existentes, nos quais outros psicólogos com experiência na comunidade os apresentam na prática.
Um ponto importante nesse tópico são as caraterísticas dos estudantes de psicologia comunitária
Visto que como apontado pela autora,os estágios práticos com alunos da graduação é as datas limites que estes tem que cumprir, dificultando um trabalho longo e duradouro com aquele grupo escolhido
Além disso, para começar os trabalhos com esses grupos é preciso ter conhecimento e dedicação para ser inserido nesse grupo para assim desenvolver os trabalhos de forma orgânica
Sendo uma crítica que ao inserir os alunos por tempo determinado no trabalho com esses grupos pode atrapalhar a interação ente a comunidade e o profissional
Como observação pessoal na disciplina da PIS, fazendo uma alusão, acredito que o trabalho limitado comunitário que desenvolvemos não foi bem aproveitado pela falta de continuidade, visto que ao terminar a matéria perdemos todo contato com aquela família, e sem haver um retorno verdadeiro da dedicação para aqueles grupos.
Como aponta Quintal de Freitas (1994), é necessário distinguir entre o trabalho psicológico comunitário
(a) a prática realizada no comunidade que transfere formas tradicionais de fazer psicologia e concepções centradas no indivíduo (por exemplo: psicoterapia ou aconselhamento psicológico), que não deve ser entendida como uma crítica ou desqualificação dessa forma de prática
(b) a prática que converte psicólogos em ativistas em relação aos problemas de certas comunidades, deixando de lado suas especificidade profissional e o que podem contribuir com ela (Perdomo, 1988);
(c) o prática que admite influência social e psicológica nos problemas ou fenômenos estudar, mas não distingue claramente onde e por que uma ou outra origem se manifesta, com as quais as técnicas aplicadas e as críticas feitas não têm relação com o problema estudou
GABRIELA XAVIER MAIA GELPKE