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Tutorial 5 - Objetivo 2, Fontes: 1 - Guyton e Hall, 13ª ed 2 - Morre…

- - - - (2) Mães alcoólatras crônicas: filhos com IUGR como parte da síndrome do alcoolismo fetal (SAF)
        
        Microcefalia, fissuras palpebrais curtas, regas epicânticas, hipoplasia do maxilar, nariz curto, lábio superior delgado, sulcos da palma da mão anormais, anomalias das articulações e doença congênita do coração
        
        Deficiência de crescimento pré e pós-natal, retardamento mental e outras anomalias.
        
        É necessário experiência clínica p/ diagnosticar SAF, pois as anomalias físicas são inespecíficas.
      - (2) O consumo de álcool, tanto moderado como alto, no início da gravidez, pode levar a alterações de crescimento e da morfogênese dp feto; quanto maior a ingestão, maior os sinais.
      - (2) O abuso de álcool pela mãe é a causa mais comum de retardo mental.
        O consumo moderado pode ocasionar dificuldades comportamentais e de aprendizado.
    - - (2) Maconha e outras drogas iícitas (ex.: cocaína) causam IUGR e outras complicações obstétricas
      - (2) A maioria das drogas e seus metabólitos cruzam a placenta por difusão simples, exceto os que se assemelham aos aminoácidos, como a metil dopa e antimetabólitos.
        Algumas drogas causam anomalis congênitas (ver cap 20)
        O uso materno de heroína, por exemplo, pode levar a dependência fetal - 50% a 70% dos recém-nascidos, nesse caso, tem sintomas de abstinência. Contudo, como não há dependência psíquica do feto, não há risco de vício subsequênte a narcóticos, após a abstinência.
      - (2) A drogas (ilícitas ou remédios) tomadas pela mãe podem afetar, direta ou indiretamente, o feto, interferindo no metabolismo materno ou da placenta.
        Analgésicos inalatórios tbm podem cruzar a membrana placentárias e afetarma respiração fetal, se usados durante o parto.
        A quantidade de droga o metabólito que chega ao feto é controlada pelo fluxo de sangue através da placenta.
      - Maconha - Há indícios de que, nos primeiros 2 meses, afeta o comprimento e o peso do feto ao nascimento. Além disso, o sono e os padrões de EEG (eletroencefalograma) se mostram alterados no recém-nascido.
      - Cocaína - causa aborto espontâneo, prematuridade, IUGR, microcefalia, infarto cerebral, anomalias urogenitais, distúrbios neurocomportamentais e anormalidades neurológicas.
      - Metadona, usada no tratamento à dependênciasde Heroína, é um "teratógeno comportamental", igual a heroína. Observou-se em filhos de mães narcótico-dependentes, em terapia com metadona, disfunção no SNC, bem como no peso ao nascimento e circunferência da cabeça menores.
        
        Há preocupação dos efeitos prolongados da metadona no desenvolvimento pós-natal, contudo, é difícil definir pois o uso de grogas é frequentemente associado a álcool e cigarro.
  - - - (1) Vitamina C - O Ác. Ascórbico (vit C) não é armazenado em grande quant. nos tecidos fetais, embora seja necessário p/ a formação de cartilagem, ossos e outras estruturas intercelulares (matriz óssea e fibras dos tec. conjuntivo).
      - (1) Vitamina D - Bebê com deficiência de vit D pode desenvolver raquidismo, pois a absorção de Cálcio no trato gastrointestinal é deficiente sem essa vit, e o recém-nascido está em estágio de ossificação rápida, sendo necessário o cálcio.
        Se a mãe tiver quanti. suficiente dessa vit, grande quanti. dela também será armazenada pelo recém-nascido durante muitos meses depois do nascimento.
      - (1) Vitamina B (especialmente a B12 e o àc. Fólico - Necessários p/ a ofrmação de hemácias e tec. nervosos, bem como o crescimento do feto.
      - (1) Vitamina E - Não se sabe muito, mas é necessária p/ o desenvolvimeto inicial do embrião. Sem ela, em animais de laboratório, há aborto espontâneo no início da gravidez.
      - (1) Vitamina K - É usada pelo fígado fetal p/ formar o Fator VII, protrombina e outros fatores de coagulação.
        Quando ela é insuficiente na mãe: o Fator VII e a protrombina ficam deficientes (em mãe e feto), pois grande parte dessa vit é feita por ação bacteriana no cólon materno. Assim, o feto não tem fonte de vit k adequada até a primeira semana de vida, quando desenvolve sua própria flora bacteriana.
        A reserva de Vit K é útil p/ evitar hemorragia fetal (especialmente cerebral) na hora do parto.
      - (2) Vitamina A - É um nutriente valioso e necessário durante a gravidez, mas é imprudente a exposição prolongada a grandes doses.
        A exposição entre a 3 e a 5 semana tem riscos de aborto espontâneo.
        Grandes anomalis também podem ser observadas: dismorfismos craniofacial (microtia, micrognatia), fenda palatina e/ou aplasia tímica, anomalias cardioasculares e defeitos no tubo neural.
        Em crianças acompanhadas pós-parto, expostas à vit A, percebeu-se deficiências neuropsicológicas significativas.