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Incapacidades Físicas decorrentes da hanseníase, referencias…
Incapacidades Físicas decorrentes da hanseníase
Os principais tipos de sequelas
O grau de incapacidade é determinado a partir de avaliação neurológica dos olhos,
mãos e pés, tendo seu resultado graduado em valores que vão de grau 0 a grau II
Fraqueza muscular podendo resultar em
Deformidades (p. ex., 4º e 5º dedos em garra)
provocando Pelo comprometimento do nervo ulnar Queda do pé causada Por comprometimento do nervo fibular
de Neurite Periférica que provoca deterioração do sentido do tato e
uma incapacidade correspondente de sentir dor e temperatura
com isso Pacientes podem, sem saber, se queimar, se cortar, ou se
machucar podendo Causar perda dos dígitos devido as lesões repetidas
Pápulas e nódulos que podem ser particularmente desfigurantes na face
Os meios para prevenir essas incapacidades.
Assim, ao lado da ênfase no tratamento
quimioterápico, faz-se necessário ressaltar a importância das técnicas de prevenção, de
controle e de tratamento das incapacidades e deformidades, como atenção integral à pessoa
com hanseníase.
A avaliação neurológica, a classificação do grau de incapacidade e a aplicação de
técnicas básicas de prevenção, controle e tratamento são procedimentos que precisam ser
realizados nas unidades de saúde, espaços onde o paciente encontra uma equipe que o acolhe
e é responsável pela assistência integral a sua saúde.
Os nervos afetados para cada uma delas
Os nervos envolvidos com maior freqüência são: nervo facial (VII par craniano), nervo trigêmeo (V par craniano), nervo ulnar, nervo mediano, nervo radial, nervo fibular comum e nervo
tibial
Em hanseníase, as deficiências primárias (orquite, uveíte, neuropatia, etc.) são devidas ao processo inflamatório do organismo na tentativa de destruir o bacilo diretamente ou as células parasitadas por ele.
As deficiências secundárias são aquelas decorrentes da não-realização de cuidados preventivos após o processo primário (garra rígida, mal-perfurante plantar, reabsorção óssea
. As deficiências secundárias são aquelas decorrentes da não-realização de
cuidados preventivos após o processo primário (garra rígida, mal-perfurante plantar, reabsorção
óssea, etc.)
Todas essas manifestações em nervos e vísceras poderiam ser evitadas se o diagnóstico e o
tratamento fossem feitos precocemente, ou seja, enquanto o bacilo estivesse restrito às terminações nervosas superficiais.
Fibras Sensoriais
• Diminuição ou perda
da sensibilidade
dormência
CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO NEURAL
• Queimaduras, Ferimentos, Úlceras
Fibras Autônomas
• Diminuição ou perda de sudorese e
lubrificação da pele
pele seca
CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO NEURAL
• Fissuras
Destruição de Estruturas
(Pele, Tendão, Ligamento, Osso, Músculo)
DEFORMIDADES
Fibras Motoras
• Diminuição ou perda
da força muscular
fraqueza
CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO NEURAL
atrofia, Contraturas e articulações rígidas, Desequilíbrio muscular
(deformidades: garra, pé caído, lagoftalmo), Aumento de pressão em áreas específicas nas atividades diárias
Nervo radial
O nervo radial raramente é atingido, talvez por ser um nervo mais protegido. Geralmente
ele só é acometido após haver comprometimento dos nervos ulnar e mediano (paralisia tríplice).
Sendo ele responsável pela inervação de todos os músculos extensores do punho e dos dedos, fica fácil compreender que seu acometimento leva a uma impossibilidade de estender esses segmentos, fazendo com que os dedos e o punho fiquem fletidos, o que é chamado de “mão caída”.
Nervo ulnar
A lesão do nervo ulnar provoca a paresia e/ou paralisia da musculatura intrínseca (interósseos,
lumbricais e outros) da mão, que leva à hiperextensão das articulações metacarpo-falangianas do
segundo ao quinto dedos, com flexão das interfalangianas
Nervo mediano
A principal expressão funcional da lesão do nervo mediano é a perda da oponência do polegar. Esse movimento corresponde à capacidade de se colocar o polegar de encontro aos demais dedos da mão. Isso é fundamental para a atividade humana, pois a maioria das formas de preensão da mão está baseada nessa capacidade.
O nervo fibular
comum pode ser comprometido em seus ramos profundo e superficial, em geral na altura do joelho. Quando só o ramo profundo está alterado, temos déficits nos músculos tibial anterior, extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos. A perda da força de contração desses músculos reduz ou impede a dorsiflexão do pé e a extensão dos
dedos
O nervo tibial
é com freqüência acometido na região retromaleolar medial ainda
como tronco ou nos seus ramos plantar lateral e plantar medial. A lesão deste nervo
leva ao comprometimento de toda a musculatura intrínseca do pé, como os músculos
lumbricais e interósseos, que exercem papel fundamental na ação sinérgica entre os
músculos flexores e extensores dos dedos, adquirindo a postura em “garra” em graus
distintos, conforme as perdas motoras
A INCAPACIDADE FISICA
É um dos principais problemas da hanseníase
desencadeada pelo processo inflamatório causado pela ação direta do bacilo
ou por reações imunólogicas do organismo á presença do bacilo nos nervos periféricos ossos e articulações, resulta em alterações sensitivas, motoras e autônomas
a hanseníase quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode evoluir para deformidades e diferentes graus de incapacidades físicas
acomete aproximadamente 23,03% dos pacientes após a alta
em pacientes curados, é indicador de que o diagnóstico foi tardio ou que o tratamento foi inadequado .
referencias bibliográficas:
1- file:///C:/Users/User/Desktop/incampacidades%20hansenicas.pdf
2-
https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5653_3314.pdf