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Aula 1 - Conceitos de Ergonomia Visual - Coggle Diagram
Aula 1 - Conceitos de Ergonomia Visual
Tema 1 - O que é Ergonomia?
Estudo da adaptação do trabalho ao homem
A ergonomia analisa e estuda diversos aspectos do comportamento humano. Para sua realização, é necessário entender os fatores que a compreendem
Homem
Características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais do trabalhador; influência do gênero, da idade, da capacitação, da motivação, entre outros aspectos
Máquina
Compreende toda ajuda material que o homem utiliza no seu trabalho, desde equipamentos, ferramentas, mobiliários e instalações
Ambiente
Características que compõem o ambiente físico que envolve o homem durante seu trabalho, como temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases, entre outras
Informação
Comunicações existentes entre os elementos de um sistema, como as transmissões de informações, os processamentos e as decisões
Organização
Conjugação dos elementos mencionados (homem, máquina, ambiente e informação)
Consequências do trabalho
Tarefas de inspeções, estudo de erros e acidentes, gastos energéticos, fadiga e stress
Definições
“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse relacionamento”
Ergonomics Society
“Ergonomia (ou fatores humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema” (IEA, 2000)
Ergonomia no design gráfico
Uma das características de um bom projeto gráfico é a sua preocupação com o usuário. O resultado esperado é que este usuário sinta-se motivado a ver a informação. Com isso, a mensagem é compreendida com maior facilidade
Fatores ergonômicos básicos no design gráfico
Os fatores ergonômicos básicos referem-se a atributos projetuais que o designer gráfico deve prever no momento do briefing juntamente com o cliente, a fim de estabelecer uma relação proativa e antecipar questões fundamentais para o bom andamento do projeto
Requisitos do projeto gráfico
Qualidades desejadas para a materialização do projeto final
Ações de manejo
Atividades que permeiam o projeto e precisam ser antecipadas para a plena condução e conclusão do trabalho gráfico
Exemplos
Segurança (precauções)
Conforto (bem-estar)
Materiais (atributos físicos)
Texturas (atributo sensorial)
Impressão (toxicidade)
Exemplos
Manuseio operacional (relação da peça gráfica com o usuário)
Limpeza (assepsia)
Manutenção (conservação)
Arranjo espacial (distribuição no ambiente, composição e proporcionalidade)
Exemplos
Visual (acuidade e legibilidade)
Auditivo
Tátil
Olfativa
Gustativa
Cinestésica (muscular)
Vibração
Ações de percepção
Atividades a serem contempladas pelos usuários e programadas pelos designers na concepção do projeto
Tema 3 - Métodos de Análise Cognitiva
Análise cognitiva
Capacidade de interpretação das emoções e dos comportamentos humanos em algumas situações do dia a dia
Análise cognitiva é o método de avaliação do potencial cognitivo de uma interface. É também a capacidade de diferenciação entre experiência, expectativa e aprendizado
Experiência diferente de Expectativa diferente de Aprendizado
Fonte: Brum (2021)
Métodos de análise
O processo de aprendizagem do usuário sobre o funcionamento e a operação de um produto, bem como as diferenças entre as experiências do usuário, compreendem os métodos para se analisar a ergonomia cognitiva
São três os principais pontos a serem levantados
Propiciação (affordance) – como o usuário perceberá o que ele pode fazer com a interface
Descompasso (breakdown) – como o usuário pode se surpreender com a interface e aprender algo que não esperava aprender, por exemplo, através de um erro ou defeito na interface
Memória (recall) – como o usuário tem que guardar e lembrar de informações para interagir
Perguntas para análise cognitiva
Perguntas para análise cognitiva
O que o usuário precisa lembrar?
O que a interface armazena?
MEMÓRIA
O que o usuário pode descobrir?
O que a interface propõe?
DESCOMPASSO
O que o usuário precisa saber?
O que a interface explica?
PROPICIAÇÃO
Tema 2 - Nascimento e Evolução da Ergonomia
Origem da palavra
A origem da palavra ergonomia é grega, sendo que ergon = trabalho e nomos = regras. Daí a definição literal de ergonomia: estudos das regras que norteiam o trabalho humano
Timeline – história da ergonomia
1717 – primeiro tratado de ergonomia a cargo do “pai” da medicina do trabalho (B. Ramazzini)
1857 – origem da palavra “ergonomia” (W. B. Jastrzebowski)
1919 – primeira análise ergonômica do posto de trabalho (F. W. Taylor)
1949 – Fundação da Human Research Society (HRS)
1950 – Refundação da HRS como Ergonomics Research Society (ERS)
1955 – a European Productivity Agency (EPA) cria a seção de fatores humanos
1957 – Fundação da International Ergonomics Association (IEA)
1988 – Constituição da Associación Española de Ergonomia (AEE)
Precursores
Internacionais
Frederick Taylor (1881): estudou jornadas de trabalho e concluiu que a adaptação do homem à máquina pressupõe o design desta. Com isso, determinou descansos racionais no trabalho como método contra a fadiga. Iniciou seu estudo com o melhor design de uma pá para otimizar o trabalho com areia e carvão
Frank Gilbreth (1911): iniciou o projeto de um andaime móvel para subir e descer, fazendo com que um pedreiro pudesse trabalhar no nível desejado; com isso, permitiu aumento de 150 para 350 tijolos colocados por hora/homem
Nacionais
No Brasil, a ergonomia teve início na Universidade de São Paulo (USP), nos anos 1960, com o professor Sergio Penna Kehl, que incentivou Itiro Iida (pesquisador e autor do livro base desta disciplina) a desenvolver a primeira tese brasileira em ergonomia. Posteriormente a isso, há relatos da aplicação da ergonomia pelo professor Paul Stephaneck na psicologia e pelo professor Alberto Mibielli na medicina
Finalizando
Ergonomia visual como ciência multidisciplina
Estuda a relação do homem no ambiente de trabalho e traz a relevância da disciplina no contexto do design
Conhecimento sobre os requisitos ergonômicos em projetos de design gráfico
Imersão no comportamento do organismo humano no que tange aos aspectos relacionados à profissão de designer e início do estudo sobre a visão
O conteúdo deve fazer parte do processo projetual no design gráfico e, com isso, antecipar importantes resultados nos projetos desenvolvidos com importante foco no usuário
Tema 4 - Organismo Humano
Organismo humano no contexto da ergonomia
Vamos correlacionar o organismo humano às funções que possuem conexão com a prática da ergonomia, pois essas funções interferem no desempenho do trabalho do designer gráfico e das suas criações
Funções que interferem no trabalho do designer gráfico
Conhecimentos válidos para o desenvolvimento e a argumentação de justificativas que cercam o trabalho do designer gráfico no momento de suas criações em relação às funções pertinentes ao organismo humano
Visão
Audição
Outros sentidos
Função neuromuscular
Metabolismo
Tema 5 - Visão
Importante sentido, que nos permite executar tarefas do cotidiano com mais conforto e praticidade. As características da visão são importantes fontes de estudo para a ergonomia visual, uma vez que ela contribui para a realização de tarefas no trabalho
Estrutura anatômica do olho humano
As imagens e os raios de luz atravessam a córnea, a pupila, o cristalino e o humor vítreo. Esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar e chegar à retina. Da retina, são encaminhados para o cérebro por meio do nervo óptico
Importância da visão na ergonomia
A visão tem função anatômica e também fisiológica. Além disso, ela ativa o sentido psicológico, já que produz sensações em quem a percebe
As principais características da visão são
Acuidade visual
Acomodação
Convergência
Percepção de cores
Curiosidades sobre a visão para designers gráficos
Para permitir que as pessoas percebam detalhes, é importante ter iluminação adequada. Caso a iluminação seja demasiadamente forte, isso pode prejudicar a acuidade, pois provoca a contração da pupila
A idade é um fator que pode prejudicar a acomodação visual quando se precisa focalizar objetos ou mensagens distantes. Aos 16 anos, uma pessoa tem capacidade de acomodar até 8 cm de distância; aos 45 anos, a distância aumenta para 25 cm; e aos 60 anos, pode chegar a 100 cm
Daltônica é a pessoa que possui deficiência nos cones, o que prejudica a visão das cores. O daltonismo aparece em 3,5% dos homens e em 2% das mulheres, sendo que o tipo mais comum é quando a pessoa não consegue distinguir o vermelho do verde. Em segundo lugar, ficam aqueles que confundem o amarelo e o azul