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OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA À CHIKUNGUNYA - Coggle Diagram
OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA À CHIKUNGUNYA
Fisiopatologia Chikungunya
Fase aguda: Viremia
Vírus invade diretamente e se replica nas articulações
Principal alvo do vírus são: Sinóvia e tecido muscular
Grande produção de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e recrutamento de leucócitos
Cerca de 60% dos indivíduos desenvolvem a artrite crônica
Principais hipóteses
Replicação viral persistente
RNA viral persistente causando uma resposta inflamatória
Autoimunidade
Fisiopatologia Osteoartrite
Alterações ósseas
Principalmente no osso subcondral
Esclerose óssea: Devido à grande ação dos osteoblastos
Cistos subcondrais: Devido à necrose óssea
Osteófito: Devido à grande tentativa de regeneração tecidual nas áreas de maior pressão
Alterações cartilaginosas
Ação degenerativa → irregularidade de superfície → Fibrilações → Erosão e fendas
Alterações sinoviais
Sinovite crônica: devido aos fragmentos de cartilagem e osso degradados no líquido sinovial
Formação de cristais de pirofosfato de cálcio
Formação de enzimas e citocinas → espessamento da cápsula
Tratamento
Fase Aguda:
Analgésicos comuns ou opióides fracos
Evitar uso de AINEs e salicilatos
Corticoesteróides não são indicados nessa fase da doença
Fase crônica
Uso de Corticoesteróides em doses baixas p/ sintomas neuropáticos e musculoesqueléticas por 6 - 8 semanas
Uso de Opióides fracos e analgésicos simples a depender do grau de dor
Uso da hidroxicloroquina para alívio dos sintomas articulares de forma isolada ou associado ao MTX ou SSZ
Fase crônica + sintomas articulares com dificuldade de retirar corticoesteróide
Metotrexato de 10-25 mg/semana
Associar terapia biológica se não resolver o quadro com o metrotexato