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Incapacidades Físicas Decorrentes da Hanseníase, Aluno: Rarison Lucas…
Incapacidades Físicas Decorrentes da Hanseníase
antes de tudo deve-se considerar que
A hanseníase é uma doença infecciosa, de curso crônico, e causada pelo mycobacterium leprae.
Trata-se de uma bactéria neuroprópica pertencnete à família Mycobacderiaceae.
Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que necessite do tratamento com PQT, e que apresente uma ou mais das seguintes manifestações clínicas:
lesão e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil.
espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
presença de bacilos M.leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biopsia de pele.
acerca do seu conceito pode-se pontuar que
A incapacidade indica os aspectos negativos da interação entre um indivíduo e seus fatores contextuais.
de modo que
Deficiências, deformidades e incapacidades são termos constantemente associados à hanseníase
Deficiências
São alterações fisiopatológicas decorrentes dos danos aos tecidos nervosos ou a outras estruturas causados pela doença, como exemplo:
perdas sensitivas e motoras e suas consequências
retrações músculo-esqueléticas e mutilações.
Deformidades
São alterações anatômicas, como as atrofias musculares
A atrofia de primeiro espaço e os demais espaços interdigitais em mãos e pés.
Deformidades esqueléticas
Garras em mãos e pés, pé equinovaro
Perdas ósseas
Encurtamento dos dedos da mão e pé
Incapacidade
É toda alteração anatômica ou fisiológica, que impede ou dificulta, total ou parcialmente, de modo permanente ou temporário, uma atividade e/ou convivência social normal.
Para determinar o grau de incapacidade física deve-se realizar o teste de força muscular e de sensibilidade dos olhos, mãos e pés.
Para a avaliação da força motora realiza-se o teste manual da exploração da força muscular, a partir da unidade músuculo-tendinosa durante o movimento da capacidade de oposição à força da gravidade e á resistência manual, em cada grupo muscular referente a um nervo específico
O instrumento de avaliação de incapacidades determina a análise de mãos, pés e olhos do paciente por serem áreas com maior frequência de lesão, diagnóstico mais simples, e maiores repercussões nas atividades cotidianas do indivíduo.
O grau de incapacidade física é determinado pelo maior grau de incapacidade obtido em qualquer sguimento corporal, e expresso em valores que variam de 0 a 2
Fatores de risco para as incapacidades físicas
No que se refere aos fatores de risco, evidencia-se as formas multibacilares ( virchoviana e dimorfa), os episódios reacionais ( em especial as neurites), e o diagnóstico tardio como aspectos clínicos relacionados às incapacidades físicas.
Cabe destacar o diagnóstico tardio como fator de risco para a ocorrência de incapacidades físicas, com destaque para predomínio de incapacidade de grau 2 no momento do diagnóstico.
Ademais afirma-se que o risco para desenvolver incapacidades foi maior em indivíduos que apresentaram episódios reacionais, com destaque para as neurites.
No que se refere aos fatores de risco sociodemográficos relacionados ás incapacidades físicas, evidenciou-se a baixa escolaridade, os idosos e os homens como serem grupos que mais apresentam as alterações físicas.
Fatores de proteção para as incapacidades físicas
A avaliação clínica regular das incapacidades físicas foi o fator de proteção
Avaliação do paciente no diagnóstico e na alta é um fator de prevenção relevante para as incapacidades físicas causadas pela hanseníase.
Identificação dos contatos intradomiciliares do paciente como meio de prevenir a transmissão no convívio familiar, com foco no diagnóstico precoce de possíveis novos casos da infecção.
Vigilância do paciente com história de hanseníase no pós alta medicamentosas
Uma vez que a alta medicamentosa não significa alta no serviço de prevenção e reabilitação das incapacidades em hanseníase.
Aluno:
Rarison Lucas Teles Leocádio
Disciplina:
Abordagem integral do paciente com hanseníase
Referências: Araújo, Marcelo GrossiHanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical [online]. 2003, v. 36, n. 3 [Acessado 3 Dezembro 2021] , pp. 373-382. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0037-86822003000300010
. Epub 31 Jul 2003. ISSN 1678-9849.
https://doi.org/10.1590/S0037-86822003000300010
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