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Doenças em Ruminantes e Equideos - Coggle Diagram
Doenças em Ruminantes e Equideos
Papilomatose
Os papilomas são encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestório
Macroscopicamente: arborescentes, forma de couve-flor e filamentosos
Transmissão por contato direto e de baixa letalidade
Os papilomas são predominantemente achados na mucosa do palato, língua, esôfago e faringe
Distribuição mundial. No Brasil, Rio Grande do Sul é mais frequente
Recuperação espontânea, em casos mais prolongados de 5 a 6 meses
Infecta o animal através da solução de continuidade e se replica nas células basais do epitélio
Microscopicamente: tecido conjuntivo e hiperplasia do epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
Agente etiológico é um vírus da família
Papovaviridae
, do gênero Papillomavirus
Diagnóstico feito clinicamente e por meio da biópsia
Transmissível da pele e mucosa, que faz crescer excessivamente as células basais, formando tumores
Tratamento feiro com vacina autógena, extirpação cirúrgica e medicamentos.
Dermatofitose
Os sinais clínicos se caracterizam por áreas de alopecia, descamação e formação de crostas de coloração acinzentada
Histologicamente: dermatite hiperplásica supurativa e foliculite supurativa, presença de hiperqueratose e acantose da epiderme
No Brasil, os surros ocorrem pincipalmente no Rio Grande do Sul, normalmente sem mortalidade
Nos tecidos se ver hifas septadas, ramificadas e pequenos esporos esféricos no interior de pelos
Animais portadores expostos a fatores de estresse favorecem o aparecimento da doença
Diagnósticos baseado principalmente nos sinais clínicos, associados ao diagnóstico laboratorial a partir de amostras de pelos e crostas
Afeta bovinos, equinos, cães, gatos, suínos, aves, ovinos, humanos e animais silvestres e a transmissão pode ocorrer de forma direta, indireta e mediante conídios do fungo
Diagnóstico específico, o material deve ser observado em meio seletivo e incubado em estufa bacteriológica por 15 a 30 dias
Distribuição mundial, sendo comuns em regiões de tropicais e temperado em áreas quentes e úmidas
Diagnóstico diferencial de foliculites e funculoses causa por
Sthaphylococcus aureus
, dermatofilose, carcinoma de células escamosas e de infecções parasitárias por
Demodex equi
em equinos
A patogenicidade dos fungos é multifatorial, entre os fatores a termotolerância do fungo, dimorfismo de algumas espécies, propriedades enzimáticas e mecanismo de fuga às defesas do hospedeiro
Isolamento de animais doentes, desinfecção de materiais e instalações devem ser adotados para controle da doença
Fungos do gênero
Microsporum
e
Trichophyton
, filamentosos que sobrevivem em áreas de inflamação intensa
Tratamentos, com antifúngicos. Individualmente, O tratamento pode ser feito com solução iodada e pomadas ou cremes a base de antimicóticos
Também conhecida como ringworm ou tinhas, que são micoses cutâneas infectocontagiosas de curso crônico
Dermatofilose
Os sinais clínicos caracterizam-se por aglutinação dos pelos, alopecia e aparecimento de erupções cutâneas crostosas e escamosas
As lesões iniciam-se no dorso, estendendo da cernelha à região posterior do animal. Inicialmente com pelos eretos com exsudato gorduroso, q evolui para crostas amareladas duras e quebradiças
Frequência maior em bovinos (raças europeias mais suscetíveis) , equinos e suínos em todas as idades e ambos os sexos. Ocasionalmente em suínos, caninos, felinos e humanos
A multiplicação da bactéria ocasiona dermatite exsudativa ou hiperplásica, levando a formação de crostas compostas de camadas alternadas de epiderme cornificada e exsudato
Os reservatórios são os animais enfermos e a transmissão por contato direto, indireto e através de vetores mecânicos e biológicos
Histologicamente: paraqueratose, hiperqueratose, acantose, esclerose dérmica e infiltração da epiderme e papilas dermais por neutrófilos
Distribuição mundial, frequentemente observada em regiões tropicais e subtropicais (muitos relatos na América do Sul, particularmente na Argentina) em períodos de chuvas
Microscopicamente: bactéria visualizada nos cortes histológicos formando dupla fita, em arranjos tatracóides de coloração rosa forte
Fatores estressantes como desmama, carência alimentar, traumatismos por manejo inadequado, associados a períodos chuvosos e quentes levam ao desiquilíbrio das defesas imunológicas
Diagnóstico feito através da epidemiologia, sinais clínicos e visualização da bactéria na forma filamentosa em esfregaçoes sanguíneos. O diiagnóstico definitivo feito mediante isolameno e caracterização de crostas ou biópsia
Infectocontagiosa de ruminantes e equídeos que atinge a epiderme e se caracteriza por erupções cutâneas crostosas e escamosas
Controle, deve-se isolar os animais enfermos e desinfetar materiais e instalações
Também chamada de estreptotricose (Bovinos) ou lã de pau (Ovinos), tem como agente etiológico
Dermatophilus congolensis
e é transmissível
Tratamento de bovinos e equinos a aplicação parenteral de tatraciclina, semanalmente. Para ovinos, penicilina G procaina
Fotossensibilização Hepatógena
Ocorre em planos utilizados para plantio de arroz
Caracteriza-se pela depressão, anorexia, salivação, dermatite severa no focinho, olhos, orelhas, virilha, vulva e úbere.
Ocorre em bovinos de todas as idades, geralmente no Outono e Primavera
Também, edema de membros, conjuntivite, ceratite, cegueira, lesões ulcerativas na face ventral da língua.
Alguns são registrados no Rio Grande do Sul sem etiologia determinada
Óbito em 7 - 14 dias ou se recuperam (1,2)
Classificados em tipos I, II e III
Macroscopicamente: edema subcutâneo, icterícia generalizada, fígado aumentado de cor amarela, vesícula biliar aumentada e edematosa
Sensibilidade das camadas superficiais da pele à luz, em razão de agentes fotodinâmicos
Histologicamente: lesões hepáticas com vacuolização, tumefação dos hepatócitos, proliferação de tecidos conjuntivo fibroso nos espaços porta, proliferação de células epiteliais dos ductos biliares, necrose individual dos hepatócitos, retenção biliar intracanalicular e intraductal
Diagnóstico feito por sinais clínicos, patologia macroscópica, histologia, epidemiologia e diagnóstico diferencial
Não é possível se prever surtos em razão da desconhecida etiologia da enfermidade
Animais afetados devem ser colocados em lugares sombreados