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Lupús eritematoso, GRUPO 2: Herika, Sandy, Heloene, Tácio, Paulo Ramalho,…
Lupús eritematoso
TRATAMENTO
Os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos, anti-inflamatórios e/ou doses baixas dos corticóides (prednisona – 5 a 20 mg/dia).
Na vigência de manifestações mais graves do LES, as doses dos corticóides podem ser bem mais elevadas (prednisona – 60 a 80 mg/dia).
Geralmente, quando há envolvimento dos rins, do sistema nervoso, pulmões ou vasculite é necessário o emprego dos imunossupressores em doses variáveis de acordo com a gravidade do acometimento.
Atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencial de infecções). Idealmente deve-se evitar alimentos ricos em gorduras e o álcool.
Evitar os anticoncepcionais com estrogênio e o cigarro, ambas condições claramente relacionadas à piora dos sintomas do LES. E medidas de proteção contra a irradiação solar, evitando ao máximo expor-se à “claridade”, além de evitar a “luz do sol” diretamente na pele.
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Fatores de risco
Idade: a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. A média de idade é em torno de 31 anos
Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. É três a quatro vezes maior em mulheres negras do que brancas.
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Fisiopatologia
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Há uma produção anormal de autoanticorpos, prévia ao início dos sintomas, por parte dos linfócitos B, que são estimulados e mantém sua sobrevida por ação das moléculas de BLyS/BAFF.
Antígenos próprios (DNA/proteína nucleossômais, RNA/ proteína em SM, Ro e La, além de fosfolipídeos) estão disponíveis para o reconhecimento por pare do sistema imune nas vesículas apoptóticas.
Assim, antígenos, autoanticorpos e complexos imunes persistem por períodos prolongados, tornando possível a inflamação e a própria doença.
Outro fator que contribui para o LES é a produção insuficiente de IL-2 e TGF, pelas células T e natural killer (NK), para a sustentação das células TCD8+ e CD4+ reguladoras, que inviabilizariam a evolução fisiopatológica.
O resultado de todo esse processo é a manutenção e produção de auto anticorpos e, subsequente, imunocomplexos, que se depositam em órgãos-alvo.
As células-alvo lesadas (glomérulos, células endoteliais, plaquetas e outras) liberam mais antígenos, que perpetuam o processo.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de Lúpus Cutâneo é diferente do LES. As manifestações cutâneas isoladamente não refletem, necessariamente, a existência de uma doença sistêmica.
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Definição
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma colagenose, grupo de doenças que tem como base o comprometimento do tecido conjuntivo. Nesse contexto, o LES caracteriza-se por um padrão inflamatório crônico, multissistêmico e marcado pela produção de autoanticorpos os quais levam ao dano tecidual.
Epidemiologia
O LES afeta todas as raças e gêneros, tendo maior predominância sobre a população feminina, jovem e em período fértil. Tal premissa pode ser entendida pela atuação do estrogénio na fisiopatologia da doença.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FAN
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O fator antinúcleo (FAN), ou anticorpos antinúcleo (ANA), é um exame utilizado como rasteio para presença de autoanticorpos nos casos de suspeita de doenças autoimunes.
GRUPO 2: Herika, Sandy, Heloene, Tácio, Paulo Ramalho, Cleuma, Beatriz, Miriam.