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Reações Hansênicas e episódios reacionais, Aluna: Nibsyan Cristina da…
Reações Hansênicas e
episódios reacionais
Reações do tipo I (Reação reversa)
são
causadas pelo aumento da atividade do sistema imunológico lutando contra o bacilo da hanseníase, ou mesmo por resto de bacilos mortos
ocorre
a instalação de um processo inflamatório agudo, principalmente na pele e nos nervos.
Os principais achados clínicos são:
Infiltração da lesão de pele, com edema, eritema e calor.
as
lesões não são geralmente dolorosas, mas pode haver algum desconforto.
Pode haver edema de membros ou de face e hipersensibilidade dos nervos ao toque e a perda de função
Pode haver neurite
ocorre
em cerca de 25% dos pacientes
em pacientes do aspecto tuberculoide (TT) e dimorfo (DT,DD e, as vezes, DV)
nos 6 primeiros meses de tratamento
Reação do tipo II
são
Menos frequente que a reação tipo 1, afeta somente os pacientes com hanseníase multibacilar
ocorre
durante os primeiros três anos após o início da PQT, podendo aparecer anos após o término do tratamento, afetando apenas a pele.
Os principais achados clínicos são:
Destruição bacilar acentuada, liberação de antígenos M.leprae e indução de anticorpo específico, o anti PGL1
Manifestação clínica mais freqüente é o Eritema Nodoso Hansênico (ENH).
ENH ( Eritema Nódulos Hansênicos) caracterizado por nódulos subcutâneos, dolorosos e eritematosos.
podendo ser
acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal estar generalizado
Na Microscopia e hemograma:
são encontrados
leucocitose com neutrofília, aumento do número de plaquetas, aumento de proteínas da inflamação aguda, proteína C-reativa e a1 tripsina. aumento de IgG e IgM
Na Biópsia da lesão
são encontrados
infiltrado inflamatório, neutrofílico, perivascular, em derme reticular, compatível com vasculite; bacilos numerosos e granulosos.
Ocorre
resposta TH2
em pacientes Virchowianos
afecções sistemicas
Tratamento
Reações tipo I
corticoterapia em dose imunossupressora
Prednisona 1mg/kg/ dia
tendo
o cuidado de monitorar a pressão arterial, glicemia em jejum
e, fazer
tratamento preventivo pra strongiloides stercoralis
quando
houver HAS, pode fazer o uso de dexametasona 0,15mg/kg/dia
além da medicação
deve
manter o repouso
monitorar a evolução do paciente
por meio
de avaliação neurológica simplificada
Reduzir a dose do corticóide ao passo que o paciente apresentar evolução favorável
Reações tipo II
Talidomida é a primeira opção, 100 a 400mg por dia, a depender da gravidade do quadro
ou
Prednisona/ dexametasona
a talidomida é teratogênico e seu uso na gravidez pode trazer graves consequências
se
houver ENH e neurite, deve-se usar talidomida e prednisona
associando a
AAS 100mg/dia como profilaxia contra o tromboembolismo
se
houver neurite, deve-se acrescentar corticoide, glomerulonefrite, vasculite outras afecções dos órgãos internos e das articulaçoes
Aluna: Nibsyan Cristina da Silva