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Reações Hansênicas, Referências:, Aluna: Vanessa Martini Müller, Turma T7,…
Reações Hansênicas
São a principal causa de
Lesões dos nervos
Incapacidades provocadas pela hanseníase
DIAGNÓSTICOS
é realizado através
Dermatoneurológico
Do exame físico
A identificação dos mesmos não contra-indica o início do tratamento (PQT).
Se os estados reacionais aparecerem
Durante o tratamento (PQT)
este não deve ser interrompido
Se forem observados após o tratamento (PQT)
não é necessário reiniciá-lo.
Estados reacionais pós-alta
comuns nos esquemas
de tratamento quimioterápico de curta duração
Ficar atento para que não sejam confundidos com os casos de recidiva da doença.
TIPOS
Reação tipo 1 ou reação reversa
Quadro clínico
caracteriza-se por apresentar
Novas lesões dermatológicas
manchas ou placas
Infiltrações
Alterações de cor
Edema nas lesões antigas
Dor
Neurite
espessamento dos nervos
Classificação operacional
Paubacilar
apresenta
Uma resposta imunológica Th1
Início
Antes do tratamento PQT
Ou nos primeiros 6 meses do tratamento PQT
pode ser
A primeira manifestação da
doença.
Causas
Processo de hiper-reatividade imunológica
Em resposta ao antígeno
(bacilo).
Comprometimento
Sistêmico
Não é frequente
Fatores
Associados
Edema de mãos e pés.
Aparecimento brusco de mão em garra e pé caído.
Hematologia
Pode haver leucocitose.
Evolução
Lenta
Podem ocorrer
Sequelas neurológicas e complicações
Como abcesso de nervo
Mais provável em pacientes do espectro tuberculoide e dimorfo
Reação tipo 2 ou Eritema Nodoso Hansênico
Quadro clínico
manifestado principalmente como
Eritema Nodoso Hansênico
(ENH)
que se caracteriza por
Apresentar nódulos vermelhos e dolorosos
Febre
Dores articulares
Dor e espessamento nos nervos
Mal-estar generalizado
Geralmente as lesões
antigas permanecem sem alteração.
Classificação operacional
Multibacilar
apresenta
Uma resposta imunológica Th2
Início
pode ser
A primeira manifestação da doença.
pode ocorrer
Durante ou após o tratamento com PQT.
Causa
Processo de hiper-reatividade imunológica
Em resposta ao antígeno
(bacilo).
Comprometimento
Sistêmico
É frequente
apresenta
Febre, astenia, mialgias, náuseas (estado toxêmico) e dor articular.
Fatores
Associados
Edema de extremidades
Irite, epistaxes, orquite, linfadenite
Neurite
Comprometimento gradual
dos troncos nervosos.
Hematologia
Leucocitose com desvio à esquerda
E aumento de imunoglobulinas
Anemia
Evolução
Rápida
O aspecto necrótico pode ser
Contínuo
Durar meses
Apresentar complicações graves.
Mais comum em pacientes Virchowianos
ocorre devido
Á deposição de bacilos mortos
TRATAMENTO
Reação tipo 1
Medicamentos
Corticoterapia em dose imunossupressora
Prednisona
cuidado em
Monitorar pressão arterial
glicemia em jejum
Fazer tratamento preventivo para Strongiloides stercoralis e para osteoporose
Dexametasona
Quando houver HAS
Manter repouso/imobilização do membro afetado
Se houver neurite
Monitorar evolução do paciente por meio da avaliação neurológica simplificada
Reduzir a dose do corticoide
quando o paciente apresenta evolução favorável
Reação tipo 2
Medicamentos
Talidomida
se não for possível usar
prescreve
Prednisona/dexametasona
é a primeira opção
É teratogênica
Seu uso durante a gravidez pode ter consequências graves
Talidomina + prednisona, associado a AAS
se houver
Irite e ENH
serve como profilaxia
Contra o tromboembolismo
Corticoide também deve ser associado
se houver
Irite, glomerulonefrite, vasculite ou outras afecções inflamatórias dos órgãos internos e das articulações.
MULHERES
Para tratar uma mulher em idade fértil
É preciso verificar
Se existe gestação em curso
e prevenir com
Anticoncepcionais mais eficazes
De preferência, injetável
E um método de barreira
DEFINIÇÃO
São reações do sistema imunológico do doente ao Mycobacterium leprae
Apresentam-se
Através de episódios inflamatórios
Sub-agudos
Agudos
Podem acometer
Tanto os casos Paucibacilares como os Multibacilares
Os estados reacionais
ocorrem
Durante os primeiros meses do tratamento quimioterápico
mas também
Podem ocorrer
Antes
podem induzir ao diagnóstico da doença.
Ou depois
Referências:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf
Aluna: Vanessa Martini Müller
Turma T7
Professor: Tiago Veloso