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Ditadura Civil-militar (1964-1985). - Coggle Diagram
Ditadura Civil-militar (1964-1985).
O conceito.
Denominada de ditadura cicil-militar, pois ocorreu um apoio da sociedade civil a derrubada do governo de João Goulart.
Memória: naquela época circulava a ideia do "fantasma comunista" - o medo, diante da Guerra Fria, do Brasil se tornar um país comunista.
Memória: por outro lado, se buscava reformas sociais que diminuíssem as exclusões e desigualdades sociais.
Castelo Branco (1964-1967):antes da chegada da linha dura.
Inicialmente, acreditava-se que os militares tiraria os supostos comunistas do poder, passando o mesmo para os civis - o que não ocorreu (golpe dentro do golpe).
PAEG
Uma política de austeridade: cortou os gastos públicos.
Grande investimento estrangeiro.
Essa política equacionou a economia brasileira e abriu espaço para o milagre econômico.
Buscou controlar a inflação e criou o FGTS (fundo de garantia por tempo de serviço).
O Brasil passa a crescer, mas o salário do trabalhador não acompanha esse crescimento.
Ai-2 e Ai-3
Dava amplos poderes ao presidente (decretar estado de sítio); fim de eleições diretas para governador e prefeito; fim do multipartidarismo.
Existência de dois partidos.
MDB: oposição vigiada e permitida.
ARENA: partido dos "militares".
Costa e Silva (1967-1969): linha dura.
Frustração por parte de civis que esperavam que os militares passariam o poder para eles.
Frente Ampla: JK, Lacerda e Jango se unem contra a eleição indireta (junta militar escolhia o presidente).
Inicia-se a oposição à ditadura.
Morte do estudante Edson Luís.
Passeata dos 100 mil.
Inica-se a censura e publica-se o Ai-5.
Plenos poderes ao presidente (governar por decreto-lei), proibição de habeas corpus e possibilidade de cassação de mandatos) - considerado o mais duro ato institucional. O presidente podia fechar a Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Congresso).
Criação e aperfeiçoamento dos órgãos de repressão.
DOI-COD e DOPS.
Médici (1969-1974): linha dura.
Considerado o mais repressor de todos.
Vai por fim a grupos guerrilheiros de oposição ao regime (morte de Marighella e Lamarca)
Como solução, inicia-se o sequestro de embaixadores para quebrar a censura.
Governo marcado pela propaganda e pelo milagre econômico.
Os empréstimos estrangeiros incentivaram obras públicas: hidrelétricas, rodovias, usinas nucleares...
Ocorreu o crescimento do PIB e geração de emprego.
Mas o salário real não crescia - diminuir o poder de compra do trabalhador.
A partir de 1973 temos a crise internacional do petróleo.
Desvalorização da moeda nacional, aumento da dívida externa brasileira e da inflação - fim do milagre econômico.
Geisel (1974-1979): abertura lenta, gradual e segura.
Lei Falcão: por medo de crescimento da oposição, devido a crise econômica, essa lei proibia a vinculação partidária e o abuso de imagens - era um foto 3/4 e o currículo do candidato.
O pacto de Abril
Buscou conter a inflação (sem sucesso).
Criação do senador biônico: 1/3 dos senadores seriam escolhidos pelas Assembleias Estaduais - conter o avanço da oposição.
A linha dura começa a realizar atentados com o objetivo de assustar a população: dá a sensação de que os militares eram uma necessidade.
Governo de Figueiredo (1979-1985): abertura lenta, gradual e segura.
Lei da anistia: perdão irrestrito - tanto os opositores quanto os militares teriam seus crimes perdoados.
Fim do bipartidarismo e eleições diretas para governadores e prefeitos.
Começa as diretas Já: campanha para eleição direta para presidente.
Dante de Oliveira propõe no congresso a eleição direta para presidente: o congresso reprova a emenda.
diante de um cenário de crise econômica e aumento da oposição, através do voto indireto, a junta militar elege o civil Tancredo Neves para presidente.