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Choques, Sinais de choque
Taquicardia.
Taquipneia.
Alteração do…
Choques
Choque Distributivo
Causas:
- Sepse (Choque séptico).
- Anafilaxia (Choque anafilático).
- Lesão medular ( Choque neurogênico).
Choque Séptico
- Irritabilidade ou choro inconsolável.
- Sonolência fora do normal ou pouca interação com os familiares.
- Temperatura corporal > 38,5ºC ou < 36ºC.
- Respiração ou coração muito rápido, na ausência de choro.
- Não urinar por muito tempo.
- Mãos e pés frios.
Perfil hemodinâmico:
Choque frio: taquicardia; taquipneia; extremidades frias, pele pegajosa; TEC aumentado; pulsos finos com diferenças entre pulsos central e periférico; oligúria; diminuição do nível de consciência.
Choque quente: extremidades quentes; tempo de enchimento capilar imediato (em flash; pulsos amplos oscilantes; oliguria.
Tratamento na 1ª hora:
Na sala de emergência:
- Monitorização cardíaca e SO2.
- PA não invasiva (com manguito).
- Diurese (colocar sonda vesical).
- Acesso vascular: periférico ou intraósseo.
- Kit sepse: hemograma, coagulograma, bilirrubina, creatinina, culturas, gasometria arterial, lactato, PCR, procalcitonina.
Fluidoterapia:
- 2 acessos venosos calibrosos. Na impossibilidade (acesso intraósseo).
- 10 ml/kg de cristalóides ou colóides (soro fisiológico ou Ringer simples). Reavalia se está melhorando, ficando do mesmo jeito ou tendo sinais de congestão pulmonar (estertor creptante na ausculta pulmonar, hepatomegalia, rturgência jugular e edema), se precisar dá mais 10 ml/kg. Reavalia e se precisar dá mais 10ml/kg.
Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos:
- Dosar e corrigir a glicose e o cálcio.
Antibioticoterapia:
- Antibiótico de amplo espectro na 1 hora: penicilinas, cefalosporinas.
Qual droga vasoativa começar?
Se ainda mantiver sinais de choque avaliar tipo de choque:
- Se choque frio: administrar adrenalina 0,05-0,3 ucg/kg/min.
- Se choque quente: administrar noradrenalina 0,05-0,3 ucg/kg/min.
Na avaliação primária estará:
- A: vias aéreas aberta/patente (exceto quando tiver rebaixamento do nível de consciência).
- B: taquipneia sem desconforto respiratório (exceto se a criança tiver pneumonia ou SDRA ou edema pulmonar congênito).
- C: taquicardia, pulsos periféricos oscilantes ou reduzidos, tempo de enchimento capilar < 2s ou > 2s, hipotensão com pulsos finos ou amplos, pele pálida e moteada com vasoconstrição.
- D: alterações no nível de consciência.
- E: febre ou hipotermia, extremidades quentes ou frias, petéquias ou erupções purpúreas (choque séptico), oligúria.
Tratamento:
- Anafilático: epinefrina IM + volume + vasopressores (noradrenalina).
- Neurogênico: vasopressores (noradrenalina).
Sinais de choque
- Taquicardia.
- Taquipneia.
- Alteração do nível de consciência.
- Alteração da perfusão periférica.
- Oligúria.
Tratamento geral para qualquer tipo de choque:
- Posicionamento (paciente em posição confortável).
- Manutenção da via aérea, oxigenação e ventilação.
- Estabelecimento de acesso vascular.
- Administração da ressuscitação com fluidos.
- Monitoramento.
- Execução de reavaliações frequentes.
- Obtenção de estudos laboratoriais.
- Administração de tratamento medicamentoso.
- Consulta a subespecialistas adequados.
Alvos no tratamento da sepse:
- Restabelecer a volemia.
- Redução da FC/ FR/ PA normal para a idade.
- Débito urinária > 1 ml/kg/h.
- Pulsos centrais e periféricos sem diferenças de amplitude.
- Nível de consciência adequado.
- Tempo de enchimento capilar 2-3s.
Começo:
- Faz o TAP.
- Avaliação primária.
- Identifica o tipo de choque.
- Tratar o choque.