Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
RELAÇÃO TERAPEUTA-PACIENTE - Coggle Diagram
RELAÇÃO TERAPEUTA-PACIENTE
SETTING
Ambiente acolhedor, cálido, semi-escurecido, que sugere descrição e calma.
Observação direta do corpo que informa.
É onde os sentimentos do terapeuta e do paciente ficam à mostra.
SEGURANÇA EXTERNA
Sigilo profissional que protege o cliente contra censuras, críticas, represálias.
Decorrente da postura do terapeuta frente à sua própria vida e de sua habilidade em conduzir, sem nenhum julgamento moral ou de valor, o encontro com o cliente.
O que interessa ao paciente é que seu terapeuta respeite sua individualidade sem tentar remodelá-lo.
Diretamente ligada a segurança interna do seu terapeuta.
SEGURANÇA INTERNA
Estado psíquico propiciador de tranquilidade emocional do paciente.
Atitudes tutelares - quando o terapeuta, diante da necessidade de tranquilizar e reconfortar seu cliente, atua de forma tão explícita que torna sua conduta rudimentar.
Estandardização ao nível da média - Negar a realidade do paciente, evitando discuti-la e impondo ao paciente uma falsa identidade, um falso parâmetro do que seja a expectativa social.
Convite a dependência - quando o terapeuta centra em si a capacidade de resolver problemas e tomar decisões, no lugar do paciente.
ANGÚSTIA
É a experiência emocional penosa, produzida por estímulos externos e internos, dirigida pelo sistema nervoso autônomo e sempre consciente.
A angústia moral corresponde aos sentimentos de culpa e vergonha, origina-se na consciência moral, que ameaça “castigar” o sujeito por ter realizado desejos proibidos.
Angústia real ou objetiva é de origem externa e refere-se ao medo objetivo de sofrer algum dano na integridade física ou psíquica.
Na angústia neurótica, o paciente teme não conseguir controlar seus impulsos, teme que o ID pressione o EGO, anule suas funções de observador e de sintetizador da realidade e o reduza a um estado de impotência
A apreensão flutuante manifesta-se de maneira diluída e constante no sujeito.
A fobia é mais intensa, pois o paciente não teme um perigo; teme, de fato, o próprio desejo.
O pânico é uma forma insidiosa e grave de temor, que se instala repentinamente e o sujeito parece estar a ponto de explodir,
Angústia é um sinal de alarme, é produto da percepção do estado de desamparo em que se encontra o cliente.
A segurança, tão necessária no processo de reabilitação, não é dependente de manobras de alívio da angústia propostas pelo terapeuta. Mas, uma maneira espontânea de que usa o paciente para experimentar e se empenhar em qualquer exercício, sem antes precisar garantir-se de que deste obterá sucesso.
EMPATIA
Capacidade de se colocar no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê, e, mais ainda, é a capacidade do terapeuta em comunicar claramente a percepção desse mundo ao paciente.
Facilita a busca espontânea do tratamento, pelo paciente.
Tem a ver com a qualidade da escuta do profissional.
Ajuda o cliente a ver onde está, para compreender onde quer e precisa chegar
SIMPATIA
A participação do profissional na relação com seu paciente, se embasada apenas na simpatia, promoverá em si um profundo desgastante envolvimento emocional, já que o que observará em seu cliente, via de regra, é idêntico ou identificável com sua própria história de vida.
A resposta simpática é a mais superficial que o profissional pode dar.
A resposta antipática produz a interrupção do relato ou do exercício do cliente, porque o profissional formula sua fala de maneira desagradável, levando o ajudado a arrepender-se do que possa ter comunicado.
A resposta empática a mais efetiva e producente, porque o profissional formula sua fala de modo claro, no sentido de comunicar que entendeu, sem fazer uso de juízo de valor ou de suas construções pessoais.
NEUTRALIDADE
A abstenção total dos significados pessoais = neutralidade absoluta.
Impossível a neutralidade absoluta, porque qualquer situação implica direcionamento e possui significado.
ATMOSERA DE CALOR
Se a relação terapêutica for antes uma reação humana, sua condução mais depende das características pessoais, traços de personalidade, postura e atitude do terapeuta.
Atitude afetiva que o terapeuta adota com seu cliente.
Disponibilidade afetiva do terapeuta, antes mesmo que de seu desejo.