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3ºCASO- INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA , Grupo 8 - Coggle Diagram
3ºCASO- INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
DEFINIÇÃO
:
Um conjunto de manifestações clínicas causadas pela anormalidade (refluxo, obstrução ou ambos), associado a incompetência valvular do sistema venoso periférico (superficial, profundo ou ambos).
Síndrome pós-flebítica (pós-trombótica)
É a insuficiência venosa crônica sintomática após trombose venosa profunda
Geralmente acometendo os membros inferiores, causando dilatação venosa e estase sanguinea.
EPIDEMIOLOGIA
A prevalência de insuficiência venosa crônica na
população aumenta com a idade
Distúrbio mais comum do sistema venoso periférico.
Na Europa, em adultos entre 30 e 70 anos de idade, 5 a 15% apresentam essa
doença, sendo que 1% apresenta úlcera varicosas
Nos Estados Unidos, em torno de 7 milhões de pessoas têm IVC, a qual é a causa de 70 a 90% das úlceras de membro inferior
Varizes
Mais comum em mulheres
Pacientes acima de 70 anos
FATORES DE RISCO
Trombose venosa profunda
Fator de risco mais comum
Trauma
Idade avançada
Obesidade
Sentado ou em pé por longo períodos
Gestação
Multiparidade
Sexo feminino
Sedentarismo
Historia familiar
FISIOLOGIA
O sistema venoso dos membros inferiores é dividido em 3:
1- Sistema venoso profundo
Porção do sistema venoso que fica dentro das fáscias musculares.
É o maior e mais responsável pelo retorno venoso, cerca de 85% do sangue dos membros inferires retorna por ele.
2-.Sistema venoso superficial:
É formado por veias que estão acima da fáscia muscular
Ele está conectado às VEIAS SAFENA MAGNA E SAFENA PARVA, que também são superficiais.
3- Sistema perfurante
Formado por vasos que perfuram a fáscia e conectam, diretamente, o sistema superficial ao sistema profundo.
Característica do fluxo
A drenagem do sangue acontece no SENTIDO DISTAL PARA PROXIMAL E SUPERFICIAL PARA PROFUNDO
Mecanismo de Fluxo:
O fluxo só é possível devido a dois mecanismos básicos
1- A contração da musculatura da panturrilha
• A contração muscular comprime as veias, aumentando a pressão em seu interior e propelindo o sangue em direção ás veias proximais
2- Válvulas venosas:
• São estruturas presentes no interior das veias.
• Que permitem que o fluxo sanguíneo prossiga apenas em uma direção.
• Garantindo que, mesmo com o relaxamento muscular, o sangue ainda fluirá em direção ao coração e não a favor da gravidade.
FISIOPATOLOGIA
1- A INEFETIVIDADE DAS VÁLVULAS leva a incapacidade de escoar sangue dos membros inferiores, fazendo com que haja aumento da pressão venosa.
2- Como também PROCESSOS OBSTRUTIVOS DO SISTEMA VENOSO PROFUNDO, como a trombose venosa profunda (TVP), também prejudicam o escoamento sanguíneo
3- E assim como a insuficiência Valvar, aumenta a pressão venosa.
4- O regime de hipertensão venosa sustentado provoca uma cascata de eventos que causam DESDE DILATAÇÃO E DEFORMAÇÃO DAS VEIAS ATÉ ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS RELACIONADAS AO AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR, EDEMA E A LIBERAÇÃO CRÔNICA DE MEDIADORES INFLAMATÓRIOS.
5-A longos prazo essas alterações favorecem:
• Extravasamento Capilar de macromoléculas que levam a alterações cutâneas como:
• Deposição de fibrina e sequestro de eritrócitos.
• Esses eventos levam a fibrose da pele e do tecido celular subcutâneo e também a hiperpigmentação cutânea
6-Em um contexto de infiltração crônica e fibrose, a oxigenação desses tecidos é reduzida e a progressão da hipoxia tecidual pode levar ao surgimento de ulcerações
QUADRO CLÍNICO
Assintomática pela manhã, com o passar do dia, conforme permanece em pé, apresentar piora dos sintomas.
Isso ocorre porque a postura ortostática favorece a estase venosa.
Quando sintomática, os pacientes relatam:
• Dor ou Fádiga nas panturrilhas, que melhora com elevação do membro e pioram em posição ortostática.
• Varizes e Telangiectasias ( Dilatação do sistema venoso superficial).
• Edema Vespertiino
• Hipercromia cutânea
• Eczema
• Fibrose e atrofia da pele e do tecido celular subcutâneo (lipodermatosclerose)
• Presença de Ulcerações
Ulcera Venosa
LOCALIZAÇÃO
Face medial da perna (mais comum)
DOR
Pouco ou moderadamente dolorosa
Dor melhora com a elevação do membro
EXSUDATO
Muito exsudativa, com piora da
exsudação em ortostase
BORDAS
Bordas elevadas e irregulares
PULSOS
Geralmente presentes
EDEMA
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DIAGNÓSTICO
• História + Presença de Sintomas típicos + USG (com sinais de refluxo venoso).
• A USG com Doppler colorido (duplex scan) é o método confirmatório de escolha.
• A USG-doppler mede o refluxo venoso de forma indireta, utilizando o tempo do refluxo como medida da incapacidade das válvulas.
Exames Complementares:
• Flebografia: (caso o USG não seja conclusivo)
Venografia: padrão ouro confirmatório, porém de alto custo e invasivo.
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
Definição
Formação de trombos nas veias profundas às fáscias musculares, ou seja, que fazem parte do sistema venoso profundo.
Fisiopatologia
Tríade de Virchow
Estase vascular
Hipercoagulabilidade
Lesão endotelial
Fatores de Risco
Idade > 60/65 anos
Imobilização prolongada
Cirurgias e traumas
Neoplasias
História prévia/familiar de TVP
Uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal
Clínica
Assimetria: geralmente unilateral
Edema
Dor
Aumento da temperatura local e febre baixa
Dilatação das veias superficiais
Dor à palpação da musculatura
Sinais especiais
Bancroft
Dor à compressão da panturrilha contra a tíbia
Homans
Dor na panturrilha à dorsiflexão passiva do pé
Bandeira
Redução da mobilidade da panturrilha (empastamento)
Diagnóstico Diferencial
Síndrome da Pedrada
Linfangite/Celulite (porta de entrada)
Diagnóstico
Escore de Wells da TVP
2 pontos ou menos
D-dímeros
2 pontos
US com doppler colorido
Veia não compressível, preenchida por material, ausência de fluxo/fasicidade
Padrão-ouro é a flebografia
Tratamento
Anticoagulação plena
Mínimo de 3 meses
Filtro de veia cava
Indicações
Tromboembolismo pulmonar em vigência de anticoagulação.
Contraindicações à anticoagulação em pacientes com alto risco de TEP.
Casos de hipertensão pulmonar grave, em que um paciente não sobreviveria a um TEP.
Flegmasia
Condição caracterizada por trombose venosa massiva associada à obstrução completa à drenagem venosa profunda
Levam ao comprometimento secundário do suprimento arterial
Trombólise medicamentosa ou trombectomia
TRATAMENTO
Medidas preventivas aos que têm fator de risco
• Uso de meias de compressão;
• Realização de exercícios físicos regulares;
• Perda de peso;
• Elevar os membros inferiores;
• Evitar períodos longos em pé.
Sintomático
• Atividades físicas
• Medicamentos flebotômicos
Esses medicamentos aumentam o tônus venoso e reduzem a permeabilidade e a fragilidade capilar.
Alguns exemplos são a castanha-da-índia, a diosmina associada à hesperidina, a aminaftona, o tribenosídio e os fitoterápicos.
• As medicações não devem substituir o tratamento de compressão elástica nem os hábitos de vida que amenizam a estase venosa.
Meias de compressão
Respeitando a patologia em tratamento com as seguintes indicações de intensidade de compressão:
15 a 20 mmHg: profilaxia, viagens de longa distância;
20 a 30 mmHg: CEAP 2 e 3;
30 a 40 mmHg: CEAP 3, 4 e 5, linfedemas leves, síndrome pós-trombótica, TVP.
Escleroterapia
• A finalidade é eliminar as pequenas microvarizes e telangiectasias;
• Por meio de injeção de substância que provoca irritação no endotélio venoso e induz a transformação da veia em um cordão fibroso.
Laser transdérmico
Cirúrgico
Indicado para as varizes primárias dos MMII com os objetivos de remover os pontos de refluxo e as veias varicosas, aliviar a sintomatologia e evitar a evolução da hipertensão venosa crônica.
• As técnicas mais utilizadas são:
Retirada de microvarizes: pode ser feita com anestesia local e microincisões escalonadas;
Retirada de colaterais: retiram-se as veias por incisões escalonadas, de pequeno tamanho;
Safenectomia: retira-se a veia safena magna ou parva quando há sintomatologia importante e insuficiência comprovada por exame de imagem.
Valvuloplastia:
Ablação térmica da veia safena:
Ligadura de veias perfurantes insuficientes — técnicas de Linton, Felder ou ligadura videoassistida:
Implante de stent:
Tratamento para úlceras varicosas
Correção do refluxo venoso, na realização de curativos locais e no controle da infecção.
• Bota de Unna
• Bandagens inelásticas ou sistemas de compressão multicamadas
• O refluxo venoso pode ser corrigido com meias de compressão e, se possível, cirurgia.
• Os curativos visam proporcionar um meio favorável à cicatrização.
• A infecção deve ser tratada com antibioticoterapia sistêmica oral ou intravenosa
VEIAS VARICOSAS
São subcutâneas e permanentemente dilatadas
Com 3 mm ou mais de diâmetro na posição ortostática
Maior prevalência em países industrializados
Fator genético
Sua causa primária é insuficiência valvar venosa
O acumulo de sangue causa aumento da pressão
Distensão das veias
A progesterona causa dilatação venosa passiva
O estrogênio altera as fibras de colágeno e relaxa o músculo liso
Dilatação da veia
Grupo 8
Ana Clara
Ana Letícia Parizi
Elza Armondes
Hérika Eduarda
Johnny Alencar
Lucas Lima
Pedro Henrique
Coordenador
Stefane Oliveira
Professor Felipe