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Módulo 5 - Etapas e gestão do serviço - Coggle Diagram
Módulo 5 - Etapas e gestão do serviço
Acolhimento, anamnese e plano de cuidado
Anamnese
Identificar necessidades vacinais segundo calendários do PNI e SBIm
Idade, sexo, condição atual de saúde, presença de doença, medicamentos em uso, exposição a doenças no trabalho, planos de viagens para regiões endêmicas, estado vacinal prévio
Entrevista visando coletar dados sobre o paciente
Identificar situações especiais e precauções
Alergias, eventos adversos prévios, prazo da última vacina administrada, gravidez, planejamento da gravidez e medicamentos em uso
Desmaios ou Ataque de pânico associado a injeções: paciente sentado ou deitado no local por no mínimo 30 min
Distúrbios da coagulação e uso de anticoagulantes: risco de hematoma em administração IM; Usar via SC quando permitido pelo fabricante
Síndrome de Guillain- Barré após dose anterior de vacina da gripe: ponderar vacinação com o médico
Uso de medicamentos
Análise de prescrições e registro
Medicamentos contendo ácido acetilsalicílico devem ser suspensos por 6 semanas após a aplicação da vacina contra varicela
Não é recomendado o uso profilático e rotineiro de anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos para prevenir febre, pois podem reduzir a resposta imune (Há exceções)
Tratamento com corticosteroides de uso sistêmico em dose imunossupressora
Contraindicação de vacina atenuada; vacinação preferencialmente 3-4 semanas antes do tratamento
Pacientes em quimioterapia ou radioterapia
Contraindicação de vacina atenuada
Cartão de vacina em dia
Contraindicações específicas de cada vacina
Necessidade de intervalos entre diferentes vacinas (algumas)
Intervalo mínimo de 28 dias entre a aplicação de duas vacinas
vivas atenuadas
Conhecer as falsas contraindicações e fornecer esclarecimentos adequados
Respetiar o intervalo mínimo entre doses
Atraso: aumenta o período de suscetibilidade
Plano de cuidado
Instituir e registrar
Leva em consideração
Informações obtidas na anamnese
Análise da prescrição
Recomendações vacinais existentes
Avaliação do cartão de vacinação
Acolhimento
Encaminhamento, busca ativa ou demanda espontânea
Constuir uma relação de confiança
Identificação da demanda
Ambiente tranquilo, confortável e com privacidade
Deve-se
Abordar os benefícios da vacinação
Demonstrar disponibilidade para solucionar dúvidas
Fluxo de atendimento
1) Selecionar as vacinas e insumos necessários
2) Higienizar as mãos
3) Administrar as vacinas
4) Descartar os resíduos gerados
5) Preencher o cartão de vacinação e as DSFs
6) Registrar a vacina e doses
7) Informar o paciente sobre reações adversas
8) Monitorar o paciente por 30 minutos após a vacinação
9) Agendar as datas das próximas vacinas
Preparo, cuidados e aplicação de vacinas
Agulhas
Considerar o COMPRIMENTO da agulha na aplicação de vacinas
Escolha de agulhas
Via IM
Agulha mais longa que a SC
Comprimento de 25 mm: suficiente para atingir o deltóide e o vasto lateral na maioria dos pacientes (mais indicados para vacinação)
Comprimento de 20 mm: podem ser mais adequadas para crianças, especialmente com reduzido volume de tecido muscular
Em locais com grande espessura do tecido subcutâneo, é recomendada a escolha de agulhas mais longas para garantir a aplicação IM
Região dos glúteos e em obesos, agulhas de 30 mm são
preferíveis, mas deltoide e vasto lateral são os locais indicados para vacinação
Recomendado: Agulhas para IM que vão de 20 a 30 mm de comprimento e calibres que vão de 0,55 a 0,80 mm
Depende da via, local de administração e espessura de tecido SC do local da injeção
Via SC
Prega subcutânea
Ângulo de 45º
Agulhas mais curtas
Preocupação: evitar risco de aplicação no músculo
Recomendado: Agulhas para SC com 13 mm de comprimento e calibres de 0,38 ou 0,45 mm
Via ID
Agulhas de 13 mm são as mais indicadas
Recomendado: agulha 0,38 x 13, ou seja, com calibre de 0,38 mm
Código de cores no canhão que identifica o calibre da agulha
Dimensões: calibre e comprimento (mm)
Descartáveis, uso único, prazo de validade geralmente de 5 anos e armazenada em temperatura ambiente em local seco e limpo
Preparo da dose
Verificar conformidade com características organolépticas
Ao considerar suspeita de desvio de qualidade, abrir queixa técnica no NOTIVISA
Tipos de embalagem primária
Ampola
Frasco-ampola
Nunca reutilizar agulhas
Técnica asséptica no manuseio do frasco
Se mantém fechado durante todas as etapas do preparo da dose
Nunca manter agulha fixada na película de borracha do frasco
Reconstituição feita de acordo com o fabricante: volume, diluente, prazo e temperatura de armazenamento
Se suspensões, movimentar o frasco antes da aspiração para garantir ressuspensão e administração da dose prescrita, assim como seringa preenchida
Seringa preenchida
Mais segurança
Bisnagas com contra-gotas
Vacinas orais
Monodose ou multidose
Não é indicado realizar associação de diferentes injetáveis na mesma seringa. Salvo se houver recomendação do fabricante. Risco de incompatibilidades
Seringas
Capacidade e escalas diversas
Deve atender ao volume a ser aplicado
Normalmente vacinas têm volumes de 0,25. 0,5 e 1 mL
Seringas com bico em rosca são as mais indicadas para medicamentos IM
Optar por seringas com dispositivo de segurança
Descartáveis, uso único, prazo de validade geralmente de 5 anos e armazenada em temperatura ambiente em local seco e limpo
Vias de administração
Intradérmica
Formação de pápula imediatamente após injeção
Aplicação de BCG
Aplicação na derme
Subcutânea
Seleção do local de administração
Ausência de músculos muito espessos
Proeminências ósseas ou nervos subjacentes
Espessura da camada de tecido cutâneo
Observar espessura da camada subcutânea e comprimento da agulha
Vacinas atenuadas - menor risco de atingir a corrente sanguínea
Prega subcutânea com dois dedos em formato de pinça
Nunca usar toda a mão para fazer essa prega (maior risco de IM)
Regiões mais indicadas para vacinação
Face posterior dos braços
Face ântero-lateral externa na região das coxas
Pouco vascularizada - absorção lenta e contínua
Oral
Ação no TGII
Cuspidas e regurgitada: repetir ou não repetir
Absorção na mucosa
Intramuscular
Posição para administra
Regiões mais indicadas
Deltoide
Crianças acima de 24 meses e adultos
Contraindicações
Indivíduos com parestesias ou paresias dos braços
Indivíduos submetidos a mastectomia ou esvaziamento cervical
Fácil acesso e segurança para pequenos volumes
Vasto lateral
Recomendado para RN e crianças até 24 meses
Melhor controle em crianças agitadas
Músculo mais bem desenvolvido nas crianças
Área extensa e segura, livre de vasos de grande calibre ou nervos importantes
Maior velocidade de absorção comparado ao tecido SC - grande área vascular e menor risco de lesão de estruturas como vasos de grande calibre, ossos e nervos
EPIs
Reduzir o risco de contaminação das mãos e transmissão de micro-organismos
Uso de luvas
Não substituem a higienização das mãos
Existe a possibilidade de contaminação das mãos durante a sua remoção
Não são indicadas para a administração por vias IM, ID e SC
Indicação de uso
Quando a pele do paciente não está íntegra (p. ex., eczema, corte, queimadura ou infecções da pele)
Quando a pele do profissional da saúde não está íntegra (p. ex., eczema, presença de lesões abertas com solução de continuidade nas mãos, rachadura ou pele seca)
Quando existe o risco de entrar em contato com o sangue do paciente ou outro fluido biológico, potencialmente contaminante
Uso único, não devendo ser usadas para outras atividades e devem ser descartadas após o término da aplicação da vacina
Devem estar à disposição em número suficiente, com imediato fornecimento ou reposição
Recomendações
Evitar contato direto das mãos
Verificar validade e integridade da embalagem: abrir na frente do paciente
Higienização das mãos antes do preparo e após aplicação
Organizar material a ser utilizado e conferir se há espaço nos coletores de resíduos
Manter na temperatura indicada
Registrar data e hora da abertura do frasco-ampola para controle e uso no prazo determinado
Nunca utilizar vacinas que tenham sofrido interrupção da Cadeia de Frio
Higiene das mãos
Higiene simples
Água e sabonete comum
Higienização antisséptica
Agentes antissépticos: clorexidina degermante 2%, polvidine degermante 10% e álcool gel 70%
Prevenir a transmissão de IRAS
Fricção antisséptica
Preparação alcoólica
Requisito profissional e sanitário
Assepsia na manipulação das vacinas
Previne infecções cruzadas
Segurança para a equipe e população
Preparação e administração em área limpa
Obrigatória a presença permanente de coletores para descarte de perfurocortantes no local da aplicação de vacinas
Posição para administração de vacinas
Manter o músculo relaxado: conforto e melhor delimitação
Sentada e em decúbito reduz o risco de danos em caso de síncrope (desmaios)
Via IM
Possíveis complicações
Adm intravascular - perfuração acidental de vaso
Lesão de nervos - trauma ou compressão acidental; paralisia muscular - nervo ciático
Lesão inflamatória muscular: substância irritante ou grandes volumes
Lesão no osso durante inserção da agulha
Lesão articular: no ombro, com dor e restrição na amplitude dos movimentos
Infecções inespecíficas ou abcessos, nódulos, fibroses ou hematomas
Administração do medicamento fora do tecido muscular, pela espessura elevada da camada subcutânea em alguns indivíduos
Risco de formação de hematoma em pacientes com mecanismo de coagulação comprometido por distúrbios hematológicos e/ou por terapêutica anticoagulante
Evitar via IM - Aplicar pela via SC quando puder
Se necessário/obrigatório via IM, usar agulha mais fina e aplicar prolongada compressão no ponto de inserção da agulha durante 2 min
Delimitação do local de aplicação
Deltoide
Injeção no ponto de interseção entre duas
linhas
– uma vertical delimitada a partir do centro do acrômio
– a outra, horizontal, deve seguir da extremidade anterior da axila até a sua extremidade posterior
Vasto lateral
Dividir a área que vai do joelho até o grande trocanter (cabeça do fêmur) em 3 partes
O local indicado corresponde ao terço médio do músculo vasto lateral
Dorso glúteo
Não é indicado para vacinas
Região de escolha para aplicação de imunoglobulinas e soros
Local da administração: quadrante superior externo
Ventroglúteo
Seleção do local
Dimensão do músculo: volumoso e bem desenvolvido
Condição do paciente: rigidez, flacidez, hérnias, parestesia ou atrofia
Deltóide e vasto lateral: taxa de absorção mais rápida em
comparação com o glúteo
Local livre de
Escoriações, inflamações, infecções, lesões, cicatrizes, edemas,
hérnias ou outras lesões, como hematomas
Sinais como manchas, pintas, verrugas
Tatuagem e próteses de silicone
Proeminências ósseas, nódulos, endurecimentos ou amolecimentos
Técnicas de administração
Via IM
Aplicar com ângulo de 90º
Ajustado conforme o volume muscular no local da injeção
Massa muscular pouco desenvolvida
Prega muscular para elevar o músculo
Comprimento da agulha deve atingir o tecido muscular
Agulhas com 25 mm de comprimento são indicadas para a maioria dos pacientes
Técnica em Z
Impede o refluxo pelo tecido SC
Selar o medicamento no tecido muscular
Reduz risco de reações adversas locais
Puxar a pele lateralmente ou para baixo com a mão dominante e mantê-la deslocada até o término do procedimento, soltando-a simultaneamente à retirada da agulha
Via SC
Prega subcutânea
Polegar e indicador
Evidenciar o tecido SC, formando uma dobra que se destaque da camada muscular
Agulhas curtas (13mm)
Ângulo
Ajustado conforme a massa muscular do vacinado
O uso de ângulo menor que 90° é indicado quando há risco de aplicação IM
Ângulo de 45°
Procedimentos comuns
Posicionar confortavelmente o paciente
Planejar a contenção da criança para evitar acidentes
Preparar a dose na presença do paciente, mas mantendo seringa e agulha fora do seu ângulo de visão
Identificar o local exato para fazer a injeção
Informar ao paciente sobre como será o procedimento
Injetar o medicamento de modo lento e constante (1 mL a cada 10
segundos)
Criar um clima calmo e seguro
Uso de álcool
Não há consenso
Usa uma compressa/algodão embebido em álcool 70º, partindo do centro para fora e movimento circular, como um espiral
Procedimento invasivo com risco de infecção
Não passar duas vezes no mesmo local
Deixar a pele secar completamente antes de inserir a agulha no tecido
Aspiração antes da injeção
IM: recomendado apenas no glúteo
SC: não é necessário
Medidas para evitar acidentes com material perfurocortante
Não desconecte agulhas do conjunto seringa-agulha após a injeção ser concluída
Descarte imediatamente o conjunto seringa-agulha
Não reencape agulhas após o uso
Cuidados posteriores à injeção
Compressa fria no local da injeção no período de 24 a 48 horas - alívio das reações adversas locais
Documentação do processo de cuidado e registro das doses de vacinas administradas
Documentação destinada a outros profissionais de saúde
Encaminhamento
Prontuário - registro do atendimento
Documentação do serviço
Prontuário - registro do atendimento
Dcoumentação destinada ao paciente
Prescrição farmacêutica
Calendário vacinal
Materiais educativos
Documentação fiscalizatória e/ou sanitária
Comunicação com órgãos públicos
Prontuário - registro do atendimento
Registro dos atendimentos
Único para cada paciente
Obrigatoriedade do registro de cada atendimento prestado
Quem tem acesso: paciente e profissionais que estão prestando cuidados diretamente para ele
Garante continuidade do cuidado
Confidencial - LGPD (Lei 13709/18)
Relato técnico detalhado em ordem cronológica de tudo que aconteceu durante o atendimento
Tipos de documento
Receita
Especificar intervenções em saúde
Encaminhamento
Informar as condições de saúde do paciente e motivação do encaminhamento
Prontuário
Materiais educativos
Auxiliar o paciente/cuidador no processo de educação
Método SOAP
Ordena as informações do atendimento em uma sequência lógica, que representa o raciocínio clínico
Dados de identificação
Nº do prontuário, data de abertura, nome completo, data de nascimento, sexo, endereço, telefone, e-mail, mesmas infos anteriores do cuidador, médico do apciente, escolaridade, ocupação, limitação, alergia e data
Avaliação
Análise dos dados a fim de identificar a necessidade e o problema de saúde do paciente, considerando as intervenções possíveis, fatores agravantes e sinais de alerta para encaminhamento
Dados subjetivos
Sintomas identificados pelo paciente/cuidados, crenças, preocupações e outros dados clínicos (história clínica); tentativas de tratamento e expectativas
Dados objetivos
Sinais ou dados mensurados e/ou observados, incluindo resultados de exames
Plano
Objetivos terapêuticos, intervenções e critérios de acompanhamento para avaliação dos resultados. Pode englobar terapias farmacológicas e não farmacológicas e encaminhamentos
Legibilidade, organização, sem rasuras e emendas e completude
Cartão de vacinação
Data da administração
Número do lote
Qual vacina
Data de validade das vacinas do lote
Assinatura do administrador da vacina
Fornecer um cartão caso o paciente não tenha
Anotar à lápis a data da próxima dose da vacina
Tipos de registro
Ao paciente: anotaçã no cartão de vacinação
Serviço responsável: registro em prontuário
Órgãos públicos: sistemas oficiais ou próprios
Sitemas de informação
e-SUS
Vacinação de rotina nas UBS
SI-PNI
Campanhas/Rotina do SUS fora das UBS
Obrigatoriedade para serviços particulares: vacina COVID
Sistemas próprios
Estabelecimentos públicos e privados
Gestão e comunicação aplicadas à vacinação
Identificação de problemas
Relacionamento interpessoal
Essencial em todos os passos do cuidado farmacêutico: acolhimento, anamnese, avaliação e compartilhamento do plano de cuidado
Diferenças sociais e culturais
Prefira perguntas abertas
Tipos de comunicação
Verbal
Não verbal
Experiência percebida ou desejada
Equilíbrio de um colaborador/empreendedor de sucesso
Visão técnica
Visão de gestão
Visão de empreendimento
Gestão de serviços farmacêuticos
Equipamentos Calibrados
Serviços Farmacêuticos Coerentes
Farmácia Integrada (Mix)
Precificação dos Serviços
Documentação e Licenças
Equipe treinada e engajada
Infraestrutura
Sistema de registro integrado
Marketing e Merchandising Assertivo
Relacionamento com profissionais da saúde
Acompanhamento de métricas e indicadores
Aprimoramento técnico contínuo
Checklist: legislação, infraestrutura e mobiliário
Sugestão de indicadores
Total de atendimentos no período;
∙ Total de pacientes novos cadastrados no período;
∙ Média de atendimentos por paciente;
∙ Tempo médio de atendimento por paciente (em minutos);
∙ Percentual de atendimentos que gerou cobrança (faturamento);
∙ Quantidade realizada de cada serviço;
∙ Ticket médio por paciente por atendimento (venda direta de serviços);
∙ Total de procedimentos realizados e média por atendimento;
∙ Atendimentos realizados por dia, ao longo do tempo.
Programas promocionais
Promoções de vendas
Relações públicas
Propaganda
Comunicação pessoal
Recomendações
Convide-os para conheecer o sserviço e estrutura que você possui
Gere encaminhamentos
Estruture um programa de visitas para demonstrar o que você faz
Proponha ações em conjunto
7 Ps do marketing
Pessoas
Produtos
Evidência física
Processos
Promoção
Preço
Lugar
Métricas do prof. Todd Sorensen
Métricas de eficiência
Métricas de qualidade
Métricas de consistência
Métricas de sustentabilidade
Métricas de estrutura
TEM QUE TER META DE TREINAMENTO TAMBÉM!