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SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO, Nomes: - Coggle Diagram
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA
1ª METADE DA GESTAÇÃO
Quadro Clínico Global
Dor abdominal em cólica
Hemorragia genital
Atentar-se em
todos os casos
Hemorragia feto-materna e isoimunização Rh
Caso Rh e Coombs negativo → Indica-se Ig Anti-Rh 200 mcg IM
Eliminação de tecidos embrionários
Abortamentos
Conceito
Interrupção da gestação de 20 a 22
semanas ou feto menor que 500 g
Classificação
Precoce
até 12 semana
Tardio
12 a 20 semanas
Espontâneo
Provocado
Evitável
Quadro
Sangramento genital
Presença ou não de cólicas
Colo uterino fechado ou impérvio ao TV
Volume uterino compatível com a idade gestacional
Feto vivo ao USG
Inevitável
Quadro
Sangramentovaginal moderado/intenso
Cólica forte
Especular → sangramento ativo ou restos ovulares
TV → Colo dilatado
Volume uterino menor do que o esperado para a IG
Tipos
Completo
Caracterísicas:
Expulsão do produto conceptual (dor melhora rápido, colo se fecha em poucas horas
USG mostra cavidade vazia ou com alguns coágulos
Não há um consenso em relação ao eco endometrial - 15 mm
Incompleto
Sangramento uterino moderado/intenso + cólicas
Pode haver restos ovulares ao especular
USG TV: colo uterino aberto
Volume uterino menor do que o esperado
USG com restos ovulares ou Eco > 15 mm
Tratamento por AMIU ou curetagem uterina → antes de 12 semanas
Após as 12 semanas, é preciso realizar a indução até a eliminação do produto antes do procedimento (ossos fetais já estão formados, podendo causar perfuração uterina) → Misoprostol (tudo isso seguido pela curetagem)
Clínico
Aborto após gravidez diagnosticada
Subclínico
Antes da próxima falha menstrual
Recorrente/de Repetição
Sociedade Americana de Medicina Repredutiva:
Duas perdas clinicamente reconhecidas (USG ou
Anatomopatológico)
Causa não identificada em 40 a 50% dos casos
Possíveis causas
Malformações Uterinas
Miomatose uterina
Insuficiência do corpo lúteo
Fatores imunológicos
Problemas endócrinos
Infecções
Genéticos
Incompetência istmocervical
Infectado
Sangramento pequeno com
restos e odor fétido
Cólicas fortes com febre
Colo Dilatado
Volume uterino menor do que o
esperado para IG
Retido
Sem presença de sangramento
Sem presença de cólicas
Volume uterino menor do que o
esperado para IG
Colo fechado
Incidência
Complicação mais frequente da gravidez
20% das gestações clínicas
Maior em gestações clínicas ou não diagnosticadas - 64%
Causas
Alterações cromossômicas
Causas endócrinas
Insuficiência lútea
SOP
Abuso de substâncias
Causas infecciosas
Trombofilia
Traumas
Causas anatômicas
Sd de Asherman
Malformações Uterinas
Pólipos
Incompetência istmocervical
Causa de abortamento tardio → 2º trimestre
Decorrente da insuficiência do sistema de
oclusão do colo uterino 15 a 20% dos abortamentos
habituais
Diagnóstico retrospectivo
pela história da paciente
parto extremamente prematuro e abortamento tardio
Exames complementares
Histerossalpingografia (que pode evidenciar dilatação), Passagem da vela de Hegar nº 8 pelo orifício interno, USG (ajuda mas não define)
Causas
Trauma cirúrgico no colo uterino, laceração cervical pós-parto, Amputação/conização do colo, alteração do colágeno, exposição intrauterina ao dietilestilbestrol
Tratamento
Cerclagem uterina (técnica de McDonald) - vaginal, profilática (12 a 16 semanas), de emergência (máximo 26 semanas)
Síndrome do
Anticorpofosfolipídeo
Doença autoimune que consiste na presença de AC contra
proteínas ligadas aos fosfolipídeos, podendo haver a formação
de trombos arteriais ou venosos
Diagnóstico
Laboratorial
Anticorpo Anticardiolipina - IgM e IgG
Anticoagulante Lúpico
Anti-beta-2-glicoproteína 2 - IgM e IgG
Tratamento
Anticoagulação
Heparina
AAS
Varfarina → Não usado em gestantes
Complicações
Em relação aos
Procedimentos
Hemorragia: por uso irregular de misoprostol
Infecção: Por manipulação da cavidade uterina (relacionado ao provocado) ou infecções polimicrobianas (bactéria da flora vaginal)
→ Sinais: Febre, sangramento genital com odor fétido (água de salsicha), dores abdominais, secreção purulenta, queda do estado geral
→ Exames solicitados: Hemograma completo, EAS, Coagulograma, Hemocultura, RX de abdome, Cultura da secreção vaginal, USG pélvico, TC (coleções intracavitárias)
→ Tratamento: Medidas gerais (XABCDE), esvaziamento uterino, antibioticoterapia de amplo espectro (clindamicina + gentamicina ou penicilina + gentamicina + metronidazol, cirurgia (drenagem de abscesso, histerectomia total abdominal)
Gestação ectópica
Definição
Qualquer tipo de gestação fora do lugar habitual de gestação (Fora da cavidade uterina - Tuba uterina, Ovário, Cavidade abdominal, Colo uterino
Fatores de Risco
São:
DIP Prévia (Provoca tortuosidades nas tubas)
Tabagismo (Diminui a atividade ciliar nas tubas)
Procedimento tubário prévio (cirúrgico)
DIU e Laqueadura tubária (se houver falha no método contraceptivo, há maior chance da gestação se implantar na tuba)
Falha da anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte)
Reprodução assistida
Gestação ectópica prévia
Manifestações Clínicas
São:
Dor em fossa ilíaca (compressão nervosa)
Atraso menstrual (gestação)
Sangramento vaginal (borra de café - acontece porque, na gestação em tuba, o crescimento do embrião fica limitado, não produzindo tanto B-HCG para o corpo lúteo produzir progesterona e manter o endométrio, assim ele começa a descamar)
Exame Físico
Consiste em:
Sinais vitais estáveis
Possível dor em abdome na região das fossas
Sinais de irritação peritoneal caso seja roto (choque rápido - palidez, taquicardia)
Especular mostra colo com aspecto arroxeado (estase venosa)
Toque vaginal - palpação de abaulamento em topografia de anexo esquerdo ou direito + grito de douglas (durante a palpação do saco de douglas)
Diagnóstico
História clínica (perguntar DUM)
USG TV - SInal de anel tibário e Útero vazio
B-HCG +
Diagnósticos diferenciais
São:
Aborto
Doença trofoblástica gestacional
Corpo lúteo hemorrágico
Torção ovariana
Abscesso tubo-ovariano
Demais causas de abdome agudo
Tratamento
Cirúrgico
Paciente instável → provável hemorragia intra abdominal (ectópica rota) → Laparotomia + Salpingectomia na tuba atingida
Paciente estável → Laparoscopia → Salpingectomia se rota ou Salpingostomia se íntegra (abre a tuba e retira o produto conceptual)
Medicamentoso
Consiste em:
Metotrexato → Quimioterápico que age na duplicação do trofoblasto, impedindo sua progressão e provocando morte celular
Apenas é indicado em casos iniciais de gestação ectópica
A massa anexial precisa ser menor que 3,5 cm
B-HCG menor do que 5000 UI/L
Embrião sem BCF
Gestação ectópica íntegra
Provas de função hepática e renal normais
Doença Trofoblástica Gestacional
Definição
Proliferação tumoral do trofoblasto → Fecundação gera, em vez de um embrião, gera um tumor, por conta de uma fertilização anormal
Epidemiologia
Idade precoce ou tardia (Adolescentes ou >40 anos),
História prévia
Manifestações
Clínicas
geral:
Sangramento vaginal
Anemia
Aumento do útero maior que o esperado para a IG, já que é um tumor
Ausência de BCF nas molas completas, nas parciais pode-se ouvir
Náuseas e vômitos exacerbados (Tumor produz muito mais HCG, provocando o centro do vômito)
Aumento de função tireoidiana (HCG tem a estrutura molecular muito parecida com a do TSH, estimulando a tireoide - T3 e T4)
Doença hipertensiva específica da gestação precoce (<20 semanas)
Cistos tecaluteínicos (HCG estimula ovários a formarem estes cistos -
Diagnóstico
USG TV
Tempestade de neve
Cistos Tecaluetínicos
B-HCG
Completa >200.000
Parcial > 100.000
Controle pós-mola
Definido por:
Para a prevenção da neoplasia
Após aspiração → Dosagem de beta-HCG semanal
Geralmente começam a negativar depois de 8 a 10 semanas
As dosagens passam a ser mensais depois de 3 dosagens negativadas → por mais 6 meses
Paciente não deve engravidar durante o seguimento de controle! Para não aumentar novamente os níveis de Beta
Prescrever pílulas AC, AC injetáveis, exceto DIU (qualquer tipo - proibido em casos prévios de Mola)
Neoplasia Trofoblástica Gestação
Consiste em:
20% das mulheres com Mola podem desenvolver
Se durante o controle, 3 valores de Beta aumentaram ou 4 valores estacionários → NTG
Sangramentos, Histopatologia de NTG e evidências de doença metastática também fortalecem o diagnóstico
Evolução maligna
Mola invasora - Quimioterapia, Histerectomia
Coriocarcinoma - Quimioterapia
Tumor de sítio placentário - Histerectomia (não sensível à quimioterapia)
Tratamento
Consiste em:
Realiza em gestação inviável
Não curetar! Por mais que a mola seja benigna, pode ainda ocorrer uma sequela trofoblástica → Neoplasia trofoblástica gestacional, e pela curetagem há chances de alguma célula ser embolizada
Procedimento indicado → Vácuo-aspiração
Não usar misoprostol, apenas dilatar o colo com velas de hegar antes do procedimento
Nomes:
Daniely Chan
Izabela Von Rondon
Lucas lomeu
Julia Gusmão
Antônia Pelúcio
Isadora Carneiro