Nos esforços por determinar as distribuições de barreira a partir de dados experimentais de fusão, Rowley e a sua equipe propuseram, no ano de 1991, analogamente como o Planck fez para resolver o problema da catástrofe ultravioleta, uma solução discreta para um problema aparentemente contínuo, e, calculando a segunda derivada do produto da Energia e a seção de choque com respeito à própria energia, impuseram restrições severas ao modelo, o que permitiu encontrar uma, por assim dizer, “digital” das estruturas dos isótopos envolvidos na reação de fusão. Assim, essa elegante definição das distribuições de barreira, resultou muito útil no avanço da compreensão de muitos sistemas projétil - alvo, e, sempre que a precisão seja suficientemente boa nos dados coletados, essa aparentemente simples e inocente fórmula se mostra válida até hoje, oferecendo bons resultados e conclusões interessantes.
Retomando a distinção entre barreiras experimentais e teóricas mencionada anteriormente, já que a solução proposta por Rowley é discreta, as seções de choque experimentais podem ser obtidas apenas para um número finito de energias. Mas as seções de choque teóricas podem ser, às vezes, aproximadas mediante cálculos analíticos, sendo, o principal requisito, como é evidenciado nessa fórmula de diferença de puntos, onde os saltos de energia precisam ser muito pequenos para um bom resultado, o que oferece tanto dificuldades técnicas para um físico experimental, quanto o custo em tempo para aquele que se serve dos computadores