As TDIC criaram meios e condições para alterar diversos aspectos da EaD, como as concepções teóricas, as abordagens pedagógicas, as finalidades da EaD e os processos de avaliação da aprendizagem dos alunos. Diversos termos são utilizados para identificar o tipo de separação geográfica e temporal que caracteriza as atividades de EaD, como observado por Guri-Rosenblit (2009). Os termos “educação a distância” e “e-learning”, em geral, são usados com o mesmo significado, sendo o e-learning visto como uma nova versão da EaD na qual as atividades são mediadas pelas TDIC. Além disso, para diferenciar as diversas formas dessa nova EaD, a literatura internacional tem usado uma série de outros termos como, por exemplo, web-based education, on-line education, virtual classroom, distributed learning, etc. Nos Estados Unidos, “distance education” é definida como sendo mediada pelas TDIC (GURI-ROSENBLIT, 2009). No Brasil ocorre o mesmo. Pela falta de um termo que defina explicitamente o e-learning, “educação a distância” tem sido usado para designar o ensino a distância mediado pelas TDIC. O termo online é utilizado para os cursos realizados totalmente a distância, como os Cursos Online Abertos e Massivos (Massive Open Online Courses – MOOCs), desenvolvidos por consórcios de universidades americanas, como o edX – iniciativa do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Harvard University (EDX, 2014) – ou o CourseWare, proposto pela Stanford University (COURSEWARE, 2014); ou mesmo em alguns cursos desenvolvidos por universidades brasileiras por intermédio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), principalmente naqueles em que somente as avaliações são realizadas presencialmente