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Parasitoses Intestinais, TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: - Coggle Diagram
Parasitoses Intestinais
Ascaridíase
A. lumbricoides é o maior parasita nematódeo intestinal, alcançando até 40 cm de comprimento.
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Manifestações clínicas:
Exames laboratóriais
- exame de fezes (presença dos ovos ou larvas)
- pode encontrar sem querer as larvas em outros exames, como raio x, ultrassonografia, endoscopia, exame de escarro
- tosse seca irritativa e desconforto subesternal em queimação agravado pela tosse ou inspiração profunda (cerca de 9-12 dias depois da ingestão dos ovos)
- Dispneia e escarro tinto de sangue (menos comum)
- febre
- na radiografia pode encontrar pneumonite eosinofílica com infiltrados arredondados que medem alguns milímetros a vários centímetros
- pneumonite sazonal com eosinofilia pode acometer hospedeiros previamente infectados
- Em crianças pode ter bolos de verme emaranhados, causando dor e obstrução, podendo complicar com perfuração, invaginação ou vólvulo.
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Strongiloidíase
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Manifestações clínicas:
Exames laboratoriais:
- Exame de fezes (larvas rabditiformes), distingue as larvas pela boca, na S. a boca é curta, diferente dos ancilóstomos
- usam exames de fezes seriados e a placa de ágar melhoram a sensibilidade do diagnóstico.
- podem encontrar as larvas em amostras de conteúdo duodenojejunal, por aspiração ou biópsia.
- ensaio imunoadsorção ligado à enzima p/ os anticorpos séricos contra os antígenos do Strongyloides é um método sensível p/ o diagnóstico das infecções sem complicações.
obs: estes testes sorológicos devem ser feitos nos pacientes cujos antecedentes geográficos indiquem exposição potencial, em especial os com eosinofilia e/ou candidatos ao tratamento com glicocorticoides p/ outras condições.
- Na disseminada além das fezes, deve ser avaliado o escarro, lavado broncoalveolar, líquido de drenagem cirúrgica.
- alguns podem ser assintomáticos;
- discretos sintomas cutâneos ou abdominais;
- urticária recorrente (nádegas e punhos - mais comum)
- erupção serpiginosa patognomônica
- dor abdominal (mesoepigástrica) semelhante a dor da úlcera péptica, exceto pelo fato de ser agravado pela ingestão de alimentos.
- náuseas, diarreia, sangramento gastrointestinal, colite crônica leve e perda ponderal.
- eosinofilia é comum (contagem flutuante)
- uso de glicocorticóides pode favorecer a autoinfecção e hiperinfecção
- na disseminada, pode invadir TGI, Pulmão, SNC, Peritônio, fígado e rins.
- pode ocorrer bacteremia em virtude da passagem da flora entérica por meio das barreiras mucosas rompidas
- sepse por gram -, pneumonia ou meningite podem complicar ou dominar a evolução clínica
Esquistossomose
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Manifestações clínicas:
- dermatite por cercárias causa erupção cutânea maculopapular;
Esquistossomose aguda;
- Febre (febre katayana), mialgia, mal-estar, fadiga, cefaleia, tosse, dor abdominal, eosinofilia e infiltrados pulmonares transitórios -
Esquistossomose crônica
- esquistossomose intestinal: inflamação granulomatosa da mucosa com microulcerações, sangramento superficial e pseudopolipose;
- fibrose periportal (S. mansoni e S. japonicum)
- esquistossomose urogenital (S. haematobium): estágio inflamatório ativo - disúria, hematúria, uropatia obstrutiva, fibrose crônico;
- pulmonar: hipertensão pulmonar, cor pulmonale;
- SNC: convulsão, encefalopatia, mielite transversa.
Exames laboratoriais:
- parasitológico das fezes (sedimentação espontânea, Kato-Katz.
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Oxiurose
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Manifestação clínica:
- a maioria é assintomática;
- prurido perianal (+ comum) com piora a noite em decorrência da migração da fêmea, podendo levar a escoriações e infecção bacteriana secundária
- infecção maciça pode causar dor abdominal e perda ponderal;
- pode atingir o genital feminino causando vulvovaginite e granulomas pélvicos ou peritoneais;
- eosinofilia é incomum.
Exames laboratoriais:
- os ovos não são liberados nas fezes;
- usa-se fita adesiva transparente na região perianal pela manhã, essa fita é então transferida para uma lâmina e no exame microscópico é observado os ovos.
Teníase
causado pela Taenia solium ou Taenia saginata, conhecido como solitária.
estes vermes possuem corpo em forma de fita, localizam-se no intestino delgado
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Manifestações clínicas:
- cólicas intestinais ou epigastralgia
- pode ter assintomáticos que só sabem por ter larvas nas fezes;
- cisticercose humana neurológica: convulsões ou hipertensão endocraniana.
Exames laboratoriais:
- identificação das proglotides nas fezes, raramente encontramos ovos nas fezes;
- métodos imunológicos, como a fixação do complemento (reação de weinberg), podem ser empregados no diagnóstico da cisticercose.
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