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SÍNDROMES DISFÁGICAS, DISTURBIOS DIVERTICULARES, GRUPO 2 João Felipe,…

- - - - 3 constrições, onde estruturas adjacentes deixam impressões:
        
        Constrição broncoaórtica (torácica)
        
        Constrição diafragmática
        
        Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): junção faringoesofágica;
        
        A túnica muscular externa do esôfago está disposta em duas camadas, possuindo lâminas musculares circulares internas e longitudinais externas.
        
        terço superior, a lâmina externa consiste em músculo estriado voluntário.;
        
        O terço inferior é formado por músculo liso; e o
        
        terço médio tem os dois tipos de músculo.
        
        Formado por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
        
        Camadas: - mucosa ( reveste o interior do esôfago), - submucosa ( tecido conjuntivo, vasos, nervos, glandulas (muco)), - muscular ( músculos longitudinais e circulares) e - adventícia ( mais externa/ tem conjuntivo).
        
        Parede do Esôfago
      - Vascularização: aa. Esofágicas
        
        Inervação: As partes compostas por músculo liso do corpo do esôfago são inervadas pelo nervo vago, que controla o peristaltismo sob condições fisiológicas. A inervação neural do esôfago é realizada pelo plexo mioentérico (Auerbach), localizado entre as duas camadas musculares; e pelo plexo submucoso de Meissner.
  - - - Distúrbios da Motilidade Esofágica
        
        Disfagia, Dor torácica, Azia, Refluxo, Perda de Peso
        
        Classificação de Chicago - através da Manometria de Alta Resolução - MAR
        
        Exame de Trânsito esofágico com Bário
        
        TC de Tórax e Abdome
        
        Medicação do PH
        
        Quais exames se usa para diagnóstico?
        
        Classificados em:
        
        PRIMÁRIA
        
        EED ( Espasmo Esofágico Difuso);
        
        Esôfago Quebra-nozes;
        
        Acalasia;
        
        EEI ( Esfíncter esofágico inferior);
        
        MEI ( Motilidade esofágica ineficaz)
        
        SECUNDÁRIA
        
        Lesão Esofágica da Esclerodermia
        
        Dermatomiosite;
        
        Polimiosite;
        
        Lúpus eritematoso;
        
        Doenca de Chagas
        
        Miastemia Gravis
        
        Disfagia
        
        1) Transferência (alta/ orofaríngea): Engasgo – distúrbio do músculo esquelético ou nervoso
        
        Ex. Esclerose múltiplas; ela; miastenia gravis; obstruções altas
        
        2) Condução ( baixa/ esofagiana): Entalo – tumores esofágicos;
        
        ex. acalasia; eed; obstrução extrínseca; esôfago em quebra nozes.
- - - - Sintomas: dor retroesternal associados a disfagia.
      - Diagnóstico: Necessita de exame Esofagometria e a Fluoroscopia baritada é inespecífica.
      - Tratamento
        CONSERVADOR:
        1- Farmacológico: nitratos e bloqueador canais de cálcio
        2- Em casos graves fazer dilatação esofágica, não há tratamento cirúrgico.
  - - - imagem: "esôfago em saca-rolha" ou em " contas de rosário"
      - Devemos excluir o diagnostico de doença coronariana.
  - - - Sintomas:Tríade: disfagia de condução; regurgitação; perda de peso
        
        Diagnóstico: Sorologia para Chagas, esofagomanometria (padrão ouro) ; esofagografia baritada (chama de vela ou bico de pássaro); eda (descarta neoplasia)
        
        Tratamento: Estágios iniciais a moderado: Nitratos e Bloqueadores de canal de cálcio, Sildenafil e injeção de toxina botulínica. Estágios avançados: dilatação pneumática por balão do EEI, miotomia cirúrgica do EEI e miotomia endoscópica peroral.
        
        Nenhuma terapia restaura o peristaltismo; o tratamento da acalasia visa reduzir a pressão no EEI
        
        Diagnóstico Diferencial Esofagopatia chagásica e neoplasia
        
        Idiopática
        
        Complicação: Carcinoma escamaso de esôfago, e ainda, adenocarcinoma.
- - - - Diagnóstico: manometria (< 450 mmHg).
        
        Tratamento: prevenção associada ao tratamento eficaz da DRGE.
- - - - Diagnóstico: manometria (> 26 mmHg).
        
        Tratamento: injeção de Botox, dilatação com balão hidorstático, esofagomiotomia.
- - - - Relaxamento transitório de esfíncter esofágico inferior (EEI);
        
        Hipotonia do EEI;
        
        Ruptura anatômica da junção esofagogástrica (associada a hérnia hiatal).
      - FATORES DE RISCO
        
        Fatores genéticos;
        
        Incompetência do esfíncter esofágico inferior (EEI);
        
        Aumento da pressão intra-abdominal (gravidez, ascite, obesidade);
        
        Hipersecreção e estase gástrica;
        
        Hérnia hiatal;
        
        Alimentação hiperlipídica ou condimentada;
        
        Uso de anti-inflamatórios não esteroides
        
        SINAIS DE ALARME
        
        Disfagia;
        
        Odinofagia;
        
        Hemorragia digestiva;
        
        Anemia;
        
        Emagrecimento
        
        QUADRO CLÍNICO
        
        Pirose;
        
        Regurgitação;
        
        Tosse crônica;
        
        Broncoespasmo;
        
        Pneumonia de repetição;
        
        Rouquidão;
        
        Halitose;
        
        Aftas;
        
        Desgaste do esmalte dentário
        
        DIAGNÓSTICO
        
        - Indicações de EDA na DRGE: sintomas típicos e idade > 45 anos ou sinais de alarme. A principal finalidade é identificar as complicações da DRGE, como esofagite, estenose péptica, esôfago de Barret e adenocarcinoma.
        
        pHmetria de 24h
        
        Padrão ouro;
        
        Indicada em sintomas refratários ao tto clínico e sinais atípicos
        
        pH < 4 - indicios de doença do refluxo (mais de 7% das medidas)
        
        Esofagomanometria
        
        Realizado para descartar acalasia
        
        Quando indicado para tto cirúrgico (obrigatório)
        
        COMPLICAÇOES
        
        Esofagite;
        
        Estenose;
        
        Úlcera esofágica;
        
        Esôfago de Barret;
        
        Sintomas respiratórios
        
        TRATAMENTO
        
        1- MEDIDAS COMPORTAMENTAIS
        
        Elevação da cabeceira em 15 cm, evitar decúbito após 2 horas da refeição;
        
        Fracionar dieta, reduzir gorduras, cítricos, café, álcool, e bebidas gasosas;
        
        Evitar roupas apertadas, perder peso, cessar tabagismo;
        
        Evitar drogas que reduzem tônus do EEI
        
        1 more item...
- - - - Origem mesenquimal, proveniente do musculo liso nos 2/3 inferiores do esofago
      - Comum entre 20- 50 anos, sendo uma mutação no proto-oncogene c-KIT
      - Maioria ASSINTOMÁTICO: Disfagia Mecânica, dor e sensação de pressão retroesternal
        
        Diagnóstico EDA (abaulamento da mucos) ou SEED (massa regular que comprime a luz
        
        Massa hipoecoica que surge na submucosa e muscular própria
        
        Biópsia por EDA deve ser evitada por dificultar remoção cirúrgica
        
        Tratamento Ressecção por toracotomia
        
        Inibidores de tirosinaquinase
  - - - FATORES DE RISCO
        
        Tabaco
        
        Álcool
        
        Obesidade
        
        Exposição a radioterapias
        
        QUADRO CLÍNICO
        
        Dor torácica
        
        Disfagia
        
        Perda de peso
        
        Vômitos
        
        Geralmente ocorre no terço distal do esôfago, podendo progredir até a cárdia
        
        Pode aparecer como placas planas ou elevadas na mucosa ou massa exofíticas.
        
        Ocasionalmente são descobertos durante a avaliações e acompanhamento do esôfago de barret e do DRGE.
        
        Tratamento:
        
        TERÇO PROXIMAL – QT E RT
        
        RESTRITO A MUCOSA – MUCOSECTOMIA ENDOSCÓPICA
        
        SUBMUCOSA – ESOFAGECTOMIA + LINFADENECTOMIA REGIONAL
        
        ULTRAPASSA A SUBMUCOSA MAS NÃO TEM M1 – QT + RT NEOADJUVANTE SEGUIDA POR ESOFAGECTOMIA COM LINFADENECTOMIA REGIONAL 4 A 6 SEMANAS APÓS
        
        RECONSTRUÇÃO SEMPRE QUE POSSÍVEL COM ESTÔMAGO; JEJUNOSTOMIA PARA ALIMENTAÇÃO ENTERAL NO PO.
        
        Estadiamento
        
        T1 –ATÉ SUBMUCOSA
        
        T2 ATÉ MUSCULAR PRÓPRIA
        
        T3 ADVENTÍCIA
        
        T4 ESTRUTURAS ADJACENTES
        
        N1 - 1 A 2 LINFONODOS
        
        N2- 3 A 6 LINFONODOS
        
        N3 > OU IGUAL A 7 LINFONODOS
        
        M1- METÁSTASE A DIST NCIA
    - - FATORES DE RISCO
        
        Tabaco
        
        Álcool
        
        Lesões esofágicas
        
        Acalasia
        
        Beb. quentes
        
        Radioterapias
        
        QUADRO CLÍNICO
        
        Disfagia
        
        Odinofagia
        
        Obstrução
        
        Ocorre mais no terço médio do esôfago, começa na forma de displasia escamosa
        
        As lesões iniciais são semelhantes a placas pequenas branco-acinzentada.
        
        Durante meses ou anos podem evoluir para massas tumorais, que podem ser polipoides, se projetar pra dentro da luz, obstruindo-a.
      - Carcinoma Espinocelular
- - - - Pode ser intermitente ou progressiva
- - - - assintomático
        
        Tratamento: diverticulopexia ou
        diverticulectomia
- - - - esofagografia baritada
- - - - Tratamento: Cirúrgico: miotomia do ees; maiores que 2 cm associar diverticulopexia ou diverticulectomia. Endoscópico: equivale ao mesmo tratamento cirúrgico , porem, acima de 3cm
    - - Aumento da pressão intraluminal gerado por distúrbios de motilidade