TERMOLOGIA ELÉTRICA
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Corrente Elétrica: É o fluxo (corrente) de elétrons (eletricidade) de uma fonte de elétrons (estimulador) para os fios e eletrodos usados na transmissão de tal corrente elétrica para os tecidos.
Corrente Biológica: o fluxo (corrente) de íons (biológico) dentro dos tecidos-alvo resultante da passagem de uma corrente elétrica.
Interação: O fluxo da corrente elétrica é transformado, dentro dos tecidos moles, em um fluxo de corrente biológica. Em outras palavras, a energia elétrica é transformada em energia bioelétrica para fins terapêuticos.
Corrente Constante (CC): é um dispositivo que transmite uma corrente elétrica que flui na mesma amplitude, independentemente de mudanças na impedância do tecido ao longo do tempo. Atualmente, a maioria dos estimuladores elétricos terapêuticos é do tipo CC, pois proporcionam um nível consistente de amplitude de corrente ao longo da aplicação terapêutica, tornando a terapia confortável para o paciente e previsível para o profissional.
Voltagem Constante (VC): é um aparelho que emite uma fonte de voltagem com a mesma amplitude. A voltagem é a força eletromotora, medida em volts, responsável pelo movimento dos elétrons dentro do circuito elétrico.
Lei de Ohm: Os conceitos de CC e VC baseiam-se na Lei de Ohm: voltagem(V) =resistência(R) X intensidade. O termo de intensidade é substituído aqui pelo termo de amplitude (A), que é a medida da magnitude da corrente. A Lei de Ohm, podem ser reescrita assim: V=R X A.
Corrente Direta (DC): é o fluxo unidirecional contínuo partículas carregadas, durante um segundo ou mais, sendo sua direção determinada pela polaridade selecionada.
Impendância
Resistor (R): um componente feito de material que se opõe ao fluxo de corrente elétrica;
Capacitor (C): Um dispositivo feito de duas placas separadas pelo ar, que age como um dielétrico capaz de armazenar energia elétrica;
Indutor (I): um dispositivo feito de uma bobina capaz de se opor ao fluxo da corrente elétrica;
Resistência (R): É a habilidade de um resistor, medida em ohms, de se opor ao fluxo de corrente com dissipação de energia na forma de calor;
Reatância Capacitiva (Xc): a reatância capacitiva é inversamente proporcional à frequência (f) e capacitância (C);
Reatância Indutiva (XL): a reatância indutiva é proporcional à frequência (f) e indutância (L);
Rescrevendo a Lei de Ohm: RFTs para o tratamento das patologias dos tecidos moles, a lei de Ohm pode, desse modo, ser reescrita assim: V= Z X A.
Corrente Alterada (CA): é o fluxo bidirecional contínuo de partículas carregadas, durante um segundo ou mais, relativo à linha basal isoelétrica.
Correntes Pulsadas DC/AC: é o fluxo não contínuo, interrompido ou periódico de correntes diretas ou alteradas.
Forma de Onda da Corrente
Monofásica: um pulso ou ciclo que se move em apenas uma direção;
Bifásica: um pulso ou ciclo que se move em uma direção e depois na direção oposta a partir da linha basal zero para finalmente retornar a ela depois de um tempo finito.
Fase: É o fluxo de corrente em uma direção por um determinado período de tempo. As formas de onda de corrente usadas no campo dos RFTs são monofásicas ou bifásicas.
Pulso/Ciclo: refere-se a um fluxo de corrente em cada direção das fases para um período de tempo determinado.
Burst (BU): é a emissão sucessiva de pulsos ou ciclos a uma amplitude, frequência ou duração pré-fixada durante um período de tempo determinado. O burst costuma ser definido como um trem interrompido.
Batimento (BA): é a soma de duas ou mais correntes alternadas senoidais (ciclos) emitidas em diferentes frequências e que se intersectam durante um período de tempo determinado.
Frequência: é o número de vezes por segundo que um pulso, ciclo, burst ou batimento se repete. A frequência (f) está inversamente relacionada com o período (P), conforme expresso em f = 1/P.
Amplitude da Corrente:a magnitude da corrente relativa à linha basal isoe-létrica (zero), expressa em amperes (A). A amplitude de corrente dos estimuladores elétricos terapêuticos varia de micro (μA) a miliamperes (mA).
Trem: termo refere-se à série contínua de pulsos, ciclos, bursts ou batimentos emitidos no tempo, em geral durante segundos. Por exemplo, um trem de impulsos pode ser o resultado de bursts sucessivos emitidos a 50 bups durante 5 segundos.
Modulação de Forma de Onda: variações aleatórias e sucessivas dos parâmetros de forma de onda, tais como amplitude de corrente, duração do pulso e frequência do pulso no decorrer do tempo. Esses parâmetros podem ser modulados individualmente, em pares ou todos juntos, simplesmente girando um botão. A modulação é uma característica de alguns estimuladores elétricos, como os aparelhos de TENS, e é usada essencialmente para otimizar o conforto, ao mesmo tempo reduzindo a habituação sensorial e a acomodação do nervo ao padrão de estimulação emitido ao longo do tempo.