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MENOPAUSA, A perimenopausa: o início de tudo, Menopausa: o fim do período…
MENOPAUSA
COMPLICAÇÕES
estrógeno - responsável por controlar a saúde do sistema reprodutor feminino, dos ossos, do sistema cardiovascular e do cérebro - podendo ocorrer várias complicações e aumento de risco para várias doenças
Alterações na mama
Cistos ou Câncer
maior risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres na menopausa tardia (+efeito do estrógeno)
Cistos nos ovários
dor no abdômen, sensação frequente de barriga inchada, dor nas costas ou náuseas e vômitos
geralmente malignos e precisam ser retirados com cirurgia
Câncer de endométrio
geralmente é detectado em estágio inicial porque sintomas como sangramento vaginal ou dor pélvica são os primeiros sinais
alterações nos níveis de hormônio - características dessa fase da vida da mulher -facilitam o seu desenvolvimento ou instalação.
Pólipos uterinos
podem não causar sintomas e pode haver sangramento após a relação e dor pélvica
mais comuns nas mulheres que fazem reposição hormonal e nas que não tiveram filhos
Endometriais ou endocervicais
diagnosticados através do papanicolau e podem ser retirados com anestesia local na clínica
Prolapso uterino
mais comum nas mulheres que tiveram mais de um parto normal e provoca sintomas como descida do útero, incontinência urinária e dor no contato íntimo
pode ocorrer maior fraqueza dos músculos pélvicos devido a diminuição da produção de estrógeno
Osteoporose
perda óssea muito mais rápido do que o normal (principalmente na menopausa precoce)
ossos mais frágeis - mais riscos de fratura
Síndrome genitourinária
caracterizada pela secura vaginal, irritação e flacidez da mucosa, perda do desejo sexual, dor durante o contato íntimo ou incontinência urinária que pode causar perda da urina na roupa
ocorre por causa paredes da vagina mais finas, mais secas e menos elásticas
pode ocorrer desequilíbrio da flora vaginal, aumentando o risco de infecções urinárias e vaginais
Síndrome metabólica
mais comum na pós-menopausa
caracterizada por obesidade, aumento da gordura abdominal, aumento do colesterol ruim, hipertensão e aumento da resistência à insulina que pode causar diabetes
Aumento do risco de doenças cardiovasculares como aterosclerose, infarto do miocárdio ou derrame cerebral e outras doenças na menopausa como câncer de mama, endométrio, intestino, esôfago e rim
Depressão
influencia na produção de substâncias no corpo como serotonina e norepinefrina que agem no cérebro controlando o humor e o ânimo (diminuição)
mudanças no corpo, no desejo sexual e na disposição
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Sintomas em decorrência da diminuição hormonal (Estrogênio)
Sintomas Vasomotores
Fogacho
Disfunção do centro termorregulador (hipotálamo)
Calor súbito toraco-cefálico
Secura Vaginal
Atrofia
Dispareunia
Dor na relação
Aumenta a chance Vaginite Atrófica
aumenta a chance de ITU
SNC
Distúrbio de sono
Depressão
Ansiedade
Perca de memória e concentração
Alteração de longo prazo
Composição Corpórea
QUEDA de Massa Muscular
AUMENTO do Tecido Adiposo
QUEDA Colágeno
Perda óssea
Aumenta a Chance
Osteopenia
Osteoporose
Doenças Cardiovasculares
Aumenta a chance de IAM
Aumenta a chance de AVC
Reposição Hormonal
Nem todas precisam, só aquelas que têm sintomas moderados a intensos podem se beneficiar da terapia hormonal
Alguns métodos combinam progesterona e estrogênio enquanto outros usam somente estrogênio
Pode ser feita de maneiras diferentes: comprimidos, gel, adesivos na pele…
Os hormônios usados, a dosagem, a forma de administração e o tempo de uso serão determinados pelo médico de acordo com as necessidades individuais
Reavaliação periódica é importante para ajuste de dose e por causa dos riscos associados deve ser feita pelo menor tempo e dose possível
Principais Benefícios
:
Alívio dos sintomas
Melhora da vida sexual
Prevenção da osteoporose
GRAVIDEZ
CONFIRMAÇÃO
A dosagem sanguínea do hormônio chamado de
gonadotrofina corônica humana
, o BETA HCG, é o meio mais sensível e confiável para detecção e acompanhamento do início da gravidez; é possível confirmar a gestação com cerca de 5 dias de atraso menstrual.
ANTES DE 4 SEMANAS:
Existem os testes de farmácia também, muito utilizados, que detectam o BETA HCG na urina, não precisando de laboratório e podendo ser realizado de forma rápida.
Até a 4º semana de gestação não se vê nada pela USG, a partir dessa semana até no maximo a 5º aparece a primeira estrutura possível de se visualizar, o
saco gestacional
, confirmando a gravidez;
A PARTIR DE 4 SEMANAS:
A via desse exame de imagem é a transvaginal, por isso chamado de
USG ginecológica via transvaginal
;
Entre a 5º e 6º semana aparece a segunda estrutura, a
vesícula vitelínea
e a partir da 6º semana vejo o embrião e os batimentos cardíacos, mostrando que a gestação existe e é viável.
ACOMPANHAMENTO
É chamado de pré-natal, deve ser iniciado assim que a mulher descobre que está grávida e envolve não somente questões biológicas, mas também aspectos relacionados a saúde emocional da mãe, o apoio que ela encontra nos familiares, no trabalho, na escola e na comunidade, bem como orientações sobre a importância da construção do vínculo com o bebê e da participação do pai;
O Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no 1º trim, duas no 2º e três no 3º), sendo o ideal que a primeira consulta aconteça no 1º trimestre e que, até a 34º semana, sejam
Sendo o ideal que a primeira consulta aconteça no 1º trimestre e que, até a 34º semana, sejam realizadas consultas menais. Entre a 34º e 38º semanas consultas a cada duas semanas e, a partir da 38º semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece na 40º semana, mas pode se estender até a 42º semana.
O atendimento nas consultas seguem um protocolo para o monitoramento da saúde da gestante e do feto e tudo é registrado no
Cartão da Gestante
.
Quanto as USG realizadas durante a gestação é no mínimo 3, uma por trimestre, mas o ideal é que sejam no mínimo 5 (duas no primeiro trimestre, duas no segundo e uma no terceiro);
FECUNDAÇÃO
No corpo da mulher, os espermatozoides encontram a passagem do cérvix, ascendem pelo útero e se movem em direção às tubas uterinas, onde o óvulo estará à espera. Apenas os gametas com boa motilidade chegam até a célula feminina. Ainda assim, vários espermatozoides conseguem se ligar à superfície do óvulo, mas somente um atravessa sua membrana de proteção — chamada de zona pelúcida —, caracterizando a fertilização
Zigoto é o primeiro estágio
do desenvolvimento embrionário. Trata-se de uma célula única
, resultante da fusão dos gametas masculino e feminino.
Etapas
o espermatozoide penetra a zona pelúcida, modifica suas propriedades físicas (reação zonal) e a torna impermeável para outros gametas masculinos
as membranas plasmáticas das células masculina e feminina se fundem e o espermatozoide entra no citoplasma do óvulo;
espermatozoide passa pela corona radiata do oócito;
os pronúcleos feminino e masculino se formam e replicam o DNA dos gametas
os pronúcleos se fundem e ocorre a agregação dos cromossomos paternos e maternos — 23 de cada, totalizando 46.
O zigoto é a primeira célula de um novo ser e já apresenta constituição genética única, resultante da variação de espécie que acontece a partir da mistura cromossômica dos progenitores. A formação do zigoto marca o início do desenvolvimento do embrião, que segue com a fase de clivagem (processo de divisões celulares).
O desenvolvimento embrionário começa com a fecundação e a formação do zigoto. Em seguida, começam as clivagens, que consistem em repetidas divisões mitóticas. Esse processo de divisão celular leva a um rápido aumento na quantidade de células do embrião, chamadas blastômeros. Quando apresenta entre 16 e 32 células, o zigoto já é considerado mórula.
Durante as clivagens, o embrião se desloca pela tuba uterina até chegar na parte póstero-superior do útero, onde deverá se implantar no endométrio. A implantação ocorre cerca de 6 dias após a fecundação — quando o zigoto já se transformou em blastocisto — marcando o início da gestação. No ambiente intrauterino, o embrião (depois chamado de feto) continuará a se desenvolver de forma ininterrupta, até a completa formação biológica do novo ser humano.
FISIOLOGIA DA GRAVIDEZ
O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: fase folicular e fase lútea. No final da fase folicular, ocorre a ovulação, processo no qual o ovócito secundário do folículo ovarino é liberado e captado pelas fímbrias tubárias para ser transportado ao infundíbulo da tuba uterina
Se o óvulo feminino for fertilizado, ocorrerá uma sequência de eventos, denominada gestação ou gravidez, e o óvulo fertilizado acabará se desenvolvendo em um feto a termo.
Primeiramente ocorre a maturação do óvulo, no qual o ovócito primário, que é encontrado no ovário do sistema reprodutor feminino, pouco antes de ser liberado do folículo ovariano tem o seu núcleo dividido por meiose. Tornando-se o ovócito secundário que é expelido na cavidade abdominal
Quando ocorre a ovulação, o óvulo, em conjunto com centena ou mais de células anexas que constituem a coroa radiada, é expelido diretamente para a cavidade peritoneal e deve, então, entrar em uma das tubas uterinas para chegar à cavidade uterina.
Após a fecundação, são necessários de 3 a 5 dias para que o ovo fertilizado seja transportado da tuba uterina para a cavidade uterina; esse transporte é feito, basicamente, pela fraca corrente de líquido na trompa juntamente com a ação do epitélio ciliado que reveste a trompa e as contrações fracas da trompa
Durante esse caminho, o ovo fertilizado sofre uma sequência de alterações, transformando-se em BLASTOCISTO.
A implantação resulta da ação de células trofoblásticas que se desenvolvem na superfície do blastocisto. As células são responsáveis pela secreção de enzimas proteolíticas que digerem e liquefazem as células adjacentes do endométrio uterino.
Logo após a ocorrência da implantação, as células trofoblásticas e outras células adjacentes proliferam rapidamente, esse processo é responsável pela formação da placenta e das diversas membranas da gravidez.
Após a implantação do zigoto e confirmação da gravidez, o corpo da mulher passa a sofrer novas transformações que vão permitir a sobrevivência e viabilidade do embrião
formação da PLACENTA
A células trofoblásticas formas as vilosidades placentárias, que carregam sangue fetal e são rodeadas por sinusoides que contêm sangue materno.
Fatores Hormonais
gonadotropina coriônica humana (HCG)
ESTROGÊNIO
PROGESTERONA
FISIOLOGIA DO CLIMATÉRIO
Climatério é o período na vida da mulher caracterizado pela diminuição da função ovariana. Não tem limites precisos quanto ao início e ao término.
Ocorre, devido à insuficiência hormonal, uma série de alterações no organismo feminino, entre elas a menopausa, que é o fim das menstruações. Há, portanto, climatério pré e pós-menopáusico.
É o climatério uma fase fisiológica pela qual as mulheres passam entre a quinta e a sexta décadas de vida. No entanto, os níveis de estrogênio podem tornar-se extremamente baixos.
Nesta época a mulher está mais suscetível ao desenvolvimento do câncer genital e mamário
Alterações do eixo hipotálamo-hipófise-ovários
Durante a vida reprodutiva da mulher, o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) é liberado de forma pulsátil pelo hipotálamo e se liga aos seus receptores na hipófise para estimular a liberação cíclica das gonadotrofinas: LH e FSH. Essas estimulam a produção de estrogênio e progesterona, e também do peptídeo hormonal inibina.
No final da transição menopáusica, a mulher passa a apresentar redução da foliculogênese e maior incidência de ciclos anovulatórios.
Os folículos ovarianos sofrem uma taxa acelerada de perda até que, ocorre um esgotamento no suprimento de folículos, reduzindo ainda mais a secreção de inibina. Com a insuficiência ovariana na menopausa, a liberação de estrogênio cessa ativando o feedback negativo.
Como consequência, o GnRH é liberado com frequência e amplitude máximas, sendo assim, os níveis circulantes de FSH e LH aumentam e se tornam maiores que no ciclo reprodutivo
Alterações ovarianas
A partir do nascimento, os folículos primordiais são ativados continuamente, amadurecem parcialmente e, em seguida, regridem. Independente de estimulação hipofisária.
Uma depleção mais rápida dos folículos ovarianos se inicia no final da quarta e início da quinta décadas de vida e se mantém até o momento em que o ovário menopáusico é praticamente destituído de folículos.
É no período do climatério que se verifica redução progressiva importante das dimensões dos ovários.
Sugerindo que a alteração volumétrica seja principalmente relacionada com a redução da capacidade funcional.
Alterações endometriais
As alterações microscópicas que ocorrem no endométrio refletem diretamente o nível sistêmico de estrogênio e de progesterona
Durante o estágio final da transição menopáusica, a anovulação é muito comum, e o endométrio refletirá o efeito do estrogênio atuando sem oposição à progesterona.
Com a menopausa, o endométrio se torna atrófico em razão da ausência de estimulação estrogênica.
Do cimatério à Menopausa: as fases
FASE 1
FASE 2
FASE 3
DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico da Menopausa, em mulheres que ainda têm útero e ovários, deve existir um período de um ano ou mais de falta de menstruação (amenorreia). Laboratorialmente, pode-se observar níveis baixos de estradiol e níveis altos de hormônio folículoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
TRATAMENTO
Algumas mulheres necessitarão de reposição dos hormônios que o ovário parou de produzir - terapia hormonal da Menopausa, enquanto outras não necessitarão de tratamento ou este poderá ser contraindicado. Outras medicações podem ser indicadas para o alívio dos sintomas. Em todos os casos, o médico assistente é o profi ssional que vai definir se algum tratamento está indicado e qual a melhor opção em cada caso.
A perimenopausa: o início de tudo
A perimenopausa é o primeiro estágio do climatério e antecede a menopausa. Neste estágio, as mudanças endocrinológicas, biológicas e clínicas, características desse período, se iniciam
A perimenopausa é marcada por uma queda gradual do estrogênio, que é o principal hormônio feminino produzido pelos ovários. Com isso, as mulheres passam a experimentar, principalmente, irregularidades menstruais.
Depois, em momentos mais avançados da perimenopausa, como corpo produzindo cada vez menos estrogênio, outros sintomas aparecem: ondas de calor, insônia, ganho de peso, mudanças de humor, ressecamento vaginal e queda na libido.
Menopausa: o fim do período reprodutivo da mulher
A menopausa é reconhecida, quando há 12 meses consecutivos de amenorreia (ausência de menstruação), para a qual não há outra causa patológica ou fisiológica óbvia.
Nesta fase do climatério ocorre a cessação permanente da menstruação, resultante da perda da atividade folicular ovariana.
Pós- menopausa
Corresponde ao período após o evento da menopausa. Durante esse estágio, os sintomas climatéricos (ondas de calor, insônia, ganho de peso, mudanças de humor, ressecamento vaginal e queda na libido) permanecem e podem se intensificar.
É fundamental que as mulheres se mantenham saudáveis neste período, pois existem várias complicações de saúde associadas à pós-menopausa.
A osteoporose, por exemplo, é uma das mais recorrentes. A diminuição da densidade mineral e resistência óssea ocorrem, principalmente, devido à deficiência de estrogênio, e estas alterações aumentam muito o risco de fratura.