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Tutorial 8- Módulo 201, Mainaira Oliveira Maciel- MED XV - Coggle Diagram
Tutorial 8- Módulo 201
Interpretar o calendário vacinal
Importância
prevenção
controle
eliminação e erradicação de doenças
redução da morbimortalidade
redução de custos
Contraindicações
condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à administração de todo imunobiológico
condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave
atenção deve ser dada às falsas contraindicações, que interferem de forma importante para o alcance das metas e dos percentuais de cobertura dos grupos-alvo
Contraindicações comuns
ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior
História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos
Situações especiais
Usuários que fazem uso de terapia com corticosteróides
Usuários infectados pelo HIV
Crianças filhas de mãe com HIV positivo
Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave
usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado)
Adiamento da vacinação
Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o término do tratamento.
Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou h e m o derivados – não vacine com vacinas de agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles produtos.
Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à vacina.
Vacinação simultânea
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e vias de administração.
De um modo geral, as vacinas dos calendários de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica
Exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas com intervalo de 30 dias
Falsas contraindicações
Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratórias superiores•
Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção)
Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola
Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita
Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada).
História de alergia não específica, individual ou familiar.
História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).
Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
Tratamento com corticosteróides em dias alternados em dose não imunossupressora.
Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica.• Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola.
Convalescença de doenças agudas.
Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada).
Internação hospitalar.
Mulheres no período de amamentação
Maus tratos na infância
Definição
violência contra a criança ou o adolescente toda ação ou omissão, conscientemente aplicada ou não, que venha a lhe provocar dor, seja ela física ou emocional
exercida por parte de algum responsável, permanente ou temporário, ou que mantenha com a vítima um laço de parentesco, dependência, coabitação ou submissão
crime de maus-tratos (art. 136 do Código Penal Brasileiro)
Epidemiologia
4 categorias principais de violência contra crianças e adolescentes: física, negligência, psicológica e sexual
provoca forte impacto na morbidade e na mortalidade na infância e na adolescência
Respondem por 10% das mortes e cerca de 12% da sobrecarga global de doenças, considerando-se os anos perdidos de vida saudável
grupo predominante de causas de morte a partir de 1 ano de idade
Não existem dados estatísticos fidedignos em nosso país ou no mundo sobre o número total de crianças e adolescentes que são vítimas de violências
porque a sua identificação e notificação, embora obrigatórias, ainda não fazem parte dos procedimentos rotineiros dos profissionais da área da saúde
Avaliação Clínica
O primeiro passo para o diagnóstico sempre deve ser o acolhimento e a escuta da vítima
Nos casos leves, as sensações de mal-estar, além das causadas pela agressão, surgem também pela surpresa da imposição de violência por aqueles que deveriam lhes proporcionar segurança e afeto
Nos casos graves, com maior sofrimento físico e emocional da vítima a sustentar sua impotência e os responsáveis sem interesse no diagnóstico e no tratamento, a avaliação da situação de violência pode exigir a participação de equipe interdisciplinar
Tipos de violência
Física
prática de qualquer ação, única ou repetida, com o uso da força contra o outro de forma intencional.
Cometida por um agente agressor adulto ou mais velho do que a criança ou adolescente
Com objetivo de ferir, lesar ou destruir a vítima, provocando dano físico, deixando ou não marcas evidentes
Pode ser aplicada pelo agressor por meio do próprio corpo, como sacudidas, socos ou pontapés, ou com auxílio de instrumentos dos mais diversos,
Negligência ou omissão do cuidar
atos ou atitudes de omissão para com a criança ou o adolescente, de forma crônica, praticados por aqueles que têm o dever de cuidar e proteger, como pais, responsáveis ou tutore
Comprometendo higiene, nutrição, saúde, educação, proteção e afeto, em vários aspectos e níveis de gravidade, sendo o abandono o grau máximo
Tipos
Negligência intencional
Física
Sociocultural
Educacional
Emocional
Psicológica
submissão da criança ou adolescente a ações verbais ou atitudes que visem a humilhação e desqualificação, tratamento como culpabilização, indiferença, rejeição, ameaça e outros
Pode ser imposta também pela interferência negativa do adulto sobre as competências intelectuais e sociais da criança, por meio de isolamento, terror, abandono, cobrança indevida, discriminação, desrespeito e corrupção.
Sexual
uso da criança ou do adolescente para gratificação sexual de adulto ou adolescente mais velho
práticas eróticas e sexuais são impostas às vítimas por violência física, ameaças, indução ou sedução e variam desde a erotização precoce, exibicionismo, toques, manipulação de genitália, mama ou ânus, clismafilia
Mainaira Oliveira Maciel- MED XV