Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Síndrome do túnel do carpo - Coggle Diagram
Síndrome do túnel do carpo
Fisiopatologia
A fisiopatologia da STC é multifatorial
Em modelos experimentais, pressões a partir de 20 a 30 mmHg já causam prejuízo na microcirculação neural;
Além disso, com pressões de 30 mmHg já passa a ocorrer desmielinização, decorrente de necrose e apoptose das células de Schwann.
E com 80 a 120 mmHg
há sua interrupção
Os distúrbios na microcirculação causam um aumento na permeabilidade dos vasos epineurais e endoneurais, levando a edema, com aumento da pressão intrafascicular
Esse aumento da pressão pode ferir o nervo diretamente, prejudicar o transporte axonal ou comprimir os vasos no perineuro e causar isquemia do nervo mediano.
No túnel do carpo passam nove tendões flexores, qualquer um dos quais pode ficar inflamado ou espessado e acabar comprimindo o nervo mediano
Tratamento
Conservador
Indicado para pacientes com casos mais leve,nos quais não há atrofia tenar nem comprometimento da sensibilidade, e os sintomas da STC não interfiram nas atividades de vida diária
Uso de Talas
Injeção de glicocorticoides
Fisioterapia
Cirúrgico
Indicado para quando há falhas do tratamento conservador e para os casos mais graves em que há perda sensorial, fraqueza ou sintomas incapacitantes
Técnica endoscópica
Técnica Miniopen
Técnica Aberta
Fatores de risco
Obesidade, sexo feminino, condições coexistentes, genética, menopausa, gravidez, endometriose, pós fratura de punho, movimentos repetitivos
Etiologia
Afecções proliferativas envolvendo o punho
2.afecções infiltrativas do punho
3.processo inflamatório agudo
infecções crônicas
5.gravidez
6.diabetes
anormalidades anatômicas
8.trauma
Miscelânea
10.idiopática
Anatomia da mão
A mão é inervada por três nervos: mediano, radial e ulnar.
Os ossos do carpo formam um túnel, por onde passam internamente o NM e os músculos flexor superficial e profundo dos dedos, longo do polegar e radial do carpo, formando assim o túnel do carpo
O túnel do carpo é um canal fechado por ossos na face dorsal e por uma espécie de "membrana espessa" chamada ligamento transverso do carpo na face palmar da região do punho.
Através deste canal estreito passam nove tendões (quatro tendões dos flexores superficiais dos dedos, quatro tendões dos flexores profundos dos dedos e o tendão flexor longo do polegar).
É uma estrutura inelástica, limitada ulnarmente pelo hámulo do hamato, pisiforme e piramidal; radialmente, limitado pelo escafoide, trapézio e tendão flexor radial do carpo; o teto corresponde ao retináculo dos flexores, estendendo-se da extremidade distal do rádio às bases dos metacarpianos.
Tem três componentes: fáscia profunda do antebraço, ligamento transverso do carpo (LTC) e aponeurose distal entre os músculos tenares e hipotenares.
O NM é responsável por controlar a sensibilidade da palma do polegar, dedo indicador e dedo médio e por controlar a ação dos músculos ao redor da base do polegar.
Flexores extrínsecos (flexor radial do carpo, palmar longo, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e porção radial do flexor profundo dos dedos).
Flexores intrínsecos (cabeça superficial do flexor curto e oponente do polegar, abdutor curto do polegar e lumbricais dos dedos indicador e médio).
Na entrada do túnel, este nervo está situado dorsalmente ao palmar longo ou entre o flexor radial do carpo e o palmar longo.
Na parte distal do túnel, o NM se divide em seis ramos: o ramo motor ou tenar, três nervos digitais palmares próprios (radial e ulnar do polegar e radial do indicador) e os nervos digitais palmares comuns dos segundo e terceiro espaços.
Diagnostico
Exame físico
Testes de sensibilidade e motricidade
Testes irritativos para o nervo mediano
Às vezes, um teste de condução nervosa
O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é feito, principalmente, pelo exame da mão e do pulso afetados. Um médico pode fazer estudos de condução nervosa para se certificar de que o problema corresponde à síndrome do túnel do carpo, especialmente se estiver sendo levada em consideração uma cirurgia.
Exames complementares
Podemos usar também a ultrassonografia, Eletroneuromiografia (ENMG), Radiografia na incidência tunell view, ressonância magnética ou até mesmo exames laboratorias para o diagnóstico da síndrome de túnel do carpo.
Definição
A síndrome do túnel do carpo surge devido à compressão do nervo mediano, que passa pelo punho e inerva a palma da mão, podendo causar formigamento e sensação de agulhas no polegar, indicador ou dedo médio
Geralmente, a síndrome do túnel do carpo piora ao longo do tempo desde que surge, agravando-se especialmente durante a noite
Epidemiologia
distúrbio comum entre adultos.
incidência anual estimada de STC por 1000 pessoas / ano varia de 2,2 a 5,4 para mulheres e de 1,1 a 3 para homens
Ela é mais comum no sexo feminino com uma proporção de mulheres para homens na prevalência de aproximadamente 3:1.
Manifestações clínicas
Inicialmente os pacientes com síndrome do túnel do carpo se queixam de parestesia (dormência, formigamento ou queimação), podendo ser em apenas uma ou nas duas mãos, logo quando acorda do sono noturno, isso ocorrendo frequentemente, principalmente com ataques súbitos de parestesia no lado afetado.
Tal situação decorre de uma possível isquemia e se relaciona com o lado em que o paciente dorme, podendo ser aliviado com o movimento de fechar e abrir as mãos repetidamente
O quadro clínico pode se agravar, surgindo uma dor em “alfinetes e agulhas” chega ao nível do punho e a diminuição da força de movimento de pinça do polegar (que não consegue encostar no indicador).
Além disso, a dor pode se agravar tornando-se contínua e podendo irradiar para o antebraço.
Pode haver a sensação irreal de inchaço da mão, bem como a sensação de frieza e sudorese das extremidades
devido ao componente simpático contido no nervo mediano.
É importante lembrar que os pacientes, com frequência, dizem que a mão toda está formigando, sem saber
precisar exatamente a região acometida.
Atividades que resultam em persistente ou repetida flexão ou extensão do punho (pegar um jornal ou livro,
atividades profissionais etc.) são capazes de piorar os sintomas independentemente da causa primária.
Essa piora é gradual e em fase tardia ocorre fraqueza e atrofia da região, com aparecimento de diminuição da
sensibilidade, podendo fazer com que o paciente deixe cair objetos.
Em cerca de 34% dos casos, há sinais associados de compressão ulnar.