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Síndrome do Túnel do Carpo, Grupo 2 - Coggle Diagram
Síndrome do Túnel do Carpo
Tratamento
Não cirúrgico
Tala de pulso
mantém o punho em uma posição neutra, evitando assim a flexão ou extensão prolongada do punho.
geralmente usadas a noite
Injeção de glicocorticoides
na região do canal do carpo destina-se a reduzir a inflamação do tecido e recuperação auxílio.
Glicocorticoides orais
eficazes para a melhora em curto prazo dos sintomas da STC.
Outros
a ioga e a mobilização do osso carpal
manobras de deslizamento dos nervos
ultrassom
estimulação elétrica
terapia a laser de baixo nível
banhos de contraste
massagem miofascial
Cirúrgico
descompressão cirúrgica é recomendada para a maioria dos pacientes com CTS que têm lesão grave do nervo mediano
Indicada quando: degeneração axonal significativa em estudos de condução nervosa (NCS) ou denervação em EMG de agulha (ou seja, unidades motoras reinervadas e potenciais de fibrilação),
Diagnóstico
CTS é um diagnóstico clínico
Sintomas padrão
Dor incômoda na mão ou antebraço
Parestesia na mão
Fraqueza ou falta de jeito da mão
Fatores provocativos
Dormir
Posições sustentadas de mão ou braço
Ações repetitivas da mão ou pulso
Fatores mitigantes
Mudanças na postura das mãos
Apertando a mão
Manobras Provocativas
Manobra de Phalen
Teste Tinel
Teste de compressão manual do carpo
Teste de elevação das mãos
Exames
Teste de eletrodiagnóstico
baseia-se na demonstração de condução do nervo mediano prejudicada através do túnel do carpo
complementado com eletromiografia de agulha (EMG), é uma parte padrão da avaliação para CTS porque tem uma alta sensibilidade e especificidade para confirmar o diagnóstico
Leve
se houver dormência, formigamento ou desconforto na distribuição do nervo mediano, mas nenhuma perda sensorial ou fraqueza, nenhuma interrupção do sono e nenhuma dificuldade com a função das mãos
Moderada
se houver perda sensorial na distribuição mediana ou se os sintomas noturnos ocasionalmente perturbarem o sono.
Grave
se houver fraqueza na distribuição mediana ou se os sintomas forem incapacitantes e impedirem o paciente de realizar uma ou mais AVDs
Eletromiografia
é mais útil para excluir outras condições, como polineuropatia, plexopatia e radiculopatia, e para avaliar a gravidade.
Imagem
Ultrassom neuromuscular
aumento significativo da área transversal do nervo mediano
RM
pode detectar anormalidades do nervo mediano, tendões flexores, estruturas vasculares e ligamento transverso do carpo na região do túnel do carpo
Quadro clínico
Alterações da sudorese e da temperatura da mão no território do nervo mediano
Dor e parestesia na região
do nervo mediano
São tipicamente piores à noite
Pode irradiar para o
cotovelo e ombro
Fraqueza nas mãos
Nos casos mais graves
Fraqueza na abdução e
oposição do polegar
Períodos de remissão e exacerbação
Fator de melhora
agitar, torcer as mãos ou colocá-las em água
quente
Fator desencadeante
atividades que envolvem flexão ou extensão
do punho ou elevação dos braços
Fisiopatologia
Inflamação/Compressão anatômica
Com o aumento pode lesar o nervo diretamente, prejudicar o transporte axonial ou comprimir os vasos do perineuro e causar isquemia do nervo mediano
Nove tendões flexores, qualquer um dos quais pode ficar inflamado ou engrossado
Pode resultar em fibrose não inflamatória que afeta o tecido conjuntivo subsinovial que circunda os tendões flexores
Outras causas
Espaço anatômico congênito pequeno, lesões de massa (como cisto, neoplasia ou artéria mediana persistente) e edema ou condições inflamatórias que resultam de doenças sistêmicas, como artrite reumatoide
O aumento da pressão pode ferir o nervo diretamente, prejudicar o transporte axonal ou comprimir os vasos no perineuro e causar isquemia do nervo mediano
Sindrome do carpo idiopática
A maioria dos casos e grande parte das vezes bilateralmente
Ocorre principalmente por causa de edemas, degeneração do tecido conjuntivo ou fragmentação do colágeno contribuindo para uma hipertrofia do líquido próximo aos tendões
A idiopática está intrinsecamente relacionada a fatores genéticos, idade (entre 30 a 50 anos), sexo (predominância em mulheres) e as variações anatômicas do túnel do carpo
Aumento da pressão no canal do carpo
Em modelos experimentais, pressões a partir de 20 a 30 mmHG já causam prejuízo na microcirculação neural
Com 80 a 120 mmHg há sua interrupção
Aumento na permeabilidade dos vasos epineurais e endoneurais levando a edema
Passa a ocorrer desmielinização, decorrente de necrose e apoptose das células de Schwann
Síndrome do carpo secundária
Pode surgir por meio de anomalias relacionadas aos limites do túnel do carpo, como luxação do carpo, artrose de punho, fratura de algum osso na região do pulso (como o rádio), acromegalia e artrite causada por inflamação ou infecção
DEFINIÇAO:
A síndrome do túnel do carpo (STC) refere-se ao complexo de sintomas e sinais causados pela compressão do nervo mediano à medida que passa pelo túnel do carpo
Epidemiologia
Ela é mais comum no sexo feminino com uma proporção de mulheres para homens na prevalência de aproximadamente 3:1
A STC tem acometimento da mão dominante em 51%, bilateral em 34% e na mão não dominante em 15%.
Incidência entre 40-60 anos
Morfofisiologia
estrutura inelástica localizada no punho
Formado
superiormente pelo ligamento transverso do carpo (teto)
inferiormente pelos ossos do carpo (chão)
parede lateral é delimitado pelo osso escafoide e trapézio
a parede ulnar é delimitado pelo pisiforme e
hamato
Componentes
Nervo mediano e 9 tendões, sendo 4 flexores profundos e 4 flexores superficiais do 2º, 3º, 4º e 5º dedos, além do flexor longo do polegar
Etiologia
Traumática
Condições relacionada ao trabalho: posturais, esforços repetitivos
Infecciosa
Condições preexistentes: obesidade, diabetes, AR, hipotireoidismo, osteoartrite de mão, acromegalia.
Idiopática
Diagnóstico Diferencial
Nervo Ulnar
Síndrome Canal de Guyon
S. do Túnel cubital
Nervo Radial
S. interosseo posterior
S. Túnel Radial
Nervo Mediano
síndrome do interósseo anterior
síndrome do pronador
Fatores de risco
queda sobre o braço estendido
Uso repetitivo das mãos e pulsos
Uso vigoroso das mãos e pulsos
Trabalhar com ferramentas vibratórias
Pressão sustentada do pulso ou da palma da mão
Extensão e flexão prolongadas do punho
Uso das mãos em baixas temperaturas
Diabetes, artrite reumatoide e outras doenças do tecido conjuntivo, osteoartrite de mão, gravidez e doença da tireoide
Grupo 2
Marília Andrade
Ana Luiza Lima