INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

TRATAMENTO

HERPES GENITAL

PRIMEIRO EPISODIO

ACICLOVIR

GESTAÇÃO

TRATAR O PRIMEIRO EPISODIO EM QUALQUER TRIMESTRE

SIFILIS

PPRIMEIRA ESCOLHA

ALTERNATIVA

DOXICICLINA

PENICILINA

CEFTIAXONA

CANCRO MOLE

PRIMEIRA OPÇÃO

SEGUNDA OPÇÃO

AZITROMICINA OU CEFTRIAXONA

CIPROFLOXACINA

GRANULOMA INGUINAL

PRIMEIRA OPÇÃO

SEGUNDA OPÇÃO

DOXICILINA

AZITROMICINA OU CIPROFLOXACINA

CORRIMENTO VAGINAL

PRIMEIRA OPÇÃO

GESTANTES

METRONIDAZOL

1 TRIMESTRE CLINDAMICINA

2 TRIMESTRE METRONIDAZOL

CERVICITES E URETRITES

TRATAMENTO DE ESCOLHA

CIPROFLOXACINA + AZITROMMICINA

DOENÇA INFLAMATORIA PELVICA

TRATAMENTO AMBULATORIAL

TRATAMENTO HOSPITALAR

CEFTRIAXONA+ DOXICICLINA

CEFOXITINA + DOXICICLINA

VERRUGAS ANOGENITAIS

PAPILOMAVIRUSHUMANO HPV

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE ALTO GRAU T

LESÃO CLINICA

CONDUTA EXPECTANTE

TRATAMENTO

IMUNOMODULAÇÃO

EPIDEMIOLOGIA

a notificação compulsória da aids e da sífilis congênita, no território nacional, teve início com a publicação da Portaria nº 542

22 de dezembro de 1986

Em 2010, a Portaria nº 2.472

incluiu a Sífilis Adquirida na Lista de Notificação Compulsória (LNC)

A VE das IST, do HIV/aids e das hepatites virais baseia-se em informações fornecidas pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e em dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil e declarados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Segundo os boletins epidemiológicos apresentados pelo Ministério da Saúde

o número de casos de HIV em 2016 foi de 37.884 casos

a contaminação por sífilis é mais expressiva entre adultos, com 87.593 mil casos registrados no ano de 2016

foram notificados 561.058 casos
confirmados de hepatites virais no Brasil

deste total de casos, 212.031 foram confirmados como hepatite B e 182.389 como hepatite C

aos quais, possuem cobertura universal e gratuita em testes rápidos pelo Sistema Único de Saúde

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.

As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos e língua

CORRIMENTOS

Aparecem no pênis, vagina ou ânus

Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST

Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira

Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual

Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos

Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase

O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal

FERIDAS

Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor

Os tipos de feridas são muito variados e podem se apresentar como vesículas, úlceras e manchas, entre outros

Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide (cancro mole), donovanose e linfogranuloma venéreo

VERRUGAS ANOGENITAIS

São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado

Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira

DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

É outra forma de manifestação clínica das IST

Decorre, principalmente, de gonorreia e clamídia não tratadas

Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações

Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e, se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte

Definição e etiologia

são as infecções causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos

São transmitidas por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa infectada. Pode acontecer também da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

A maioria possui tratamento eficaz mas sérias complicações quando não tratadas

Herpes simplex vírus

Importante problema de saúde pública

Treponema Pallidum

Alta prevalência e forma de transmissão

Chlamydia trachomatis

Klebsiella granulomatis

Haemophilus ducreyi

Sífilis

Herpes

Papiloma vírus humano

Neisseria gonorrhoeae

Trichomonas vaginalis

Clamídia

Cancro mole

Donovanose

HPV

Coinfecção

infeção por dois ou mais tipos de vírus em simultâneo

TB-HIV

é um dos maiores desafios para o controle global da TB

Gonorreia

O diagnóstico precoce da infecção HIV em pacientes com TB é essencial para o tratamento eficaz de ambas as infecções, possibilitando melhor prognóstico e contribuindo para diminuir a mortalidade nessa população

Tricomoníase

DIAGNÓSTICO

SÍFILIS

direto (imunofluorescência)

Testes não treponêmicos: vdrl

Treponêmicos: FT-ABS, HA, Quimioluminescência

CANCRO MOLE

Avaliação Clínica

O diagnóstico laboratorial é pouco utilizado

  • Exame Físico: É bem sugestivo. O achado de úlcera dolorosa com adenopatia inguinal dolorosa é bastante sugestiva e quando se associa à presença de supuração é considerada patognomônica

Bacterioscopia com coloração de Gram: pode ser utilizado com material da punção do bubão ou raspado das bordas da lesão

Cultura: identificação do Haemophilus Ducrery

PRC: alta sensibilidade, porém de alto custo e pouco disponível

CLAMÍDIA

Clínico: através das manifestações apresentadas

Laboratoriais

Secreção uretral ou endocervical

Exame de urina de primeiro jato

PCR

Pesquisa de DNA

Captura híbrida ou teste rápido

TRICOMÍASE

Exame microscópico das secreções

testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs)

Cultura

Exame de imunofluorescência direta

Swabs uretrais (homens)

HPV

colposcopia

biópsia

papanicolau

inspeção da lesão (clínica)

na forma latente: biologia molecular

GONORREIA

PCR

NAAT

Coloração de Gram

Exames de cultura de bactérias

VÍRUS HERPES SIMPLES (HSV)

É clínico, mas é necessário cultura viral, PCR ou detecção de antígeno se os pacientes forem neonatos, imunocomprometidos, gestantes, tiverem infecção do sistema nervoso central ou doença grave

Fatorws de Risco

Os principais fatores de risco para contrair uma IST são: os contactos sexuais casuais; as relações sexuais com múltiplos parceiros; a não utilização de preservativos e o início precoce da atividade sexual. Outros fatores de risco a considerar estão relacionados com a falta de cuidados de higiene, a consulta tardia após surgirem os primeiros sinais ou sintomas, a não comunicação aos parceiros sexuais, para que estes se possam tratar o mais precocemente possível.

Resistência Bacteriana

Diversos benefícios foram obtidos desde a era dos antibióticos, porém seu uso indiscriminado levou a um grave problemade saúde pública a resistência bacteriana frente aos fármacos.

As bactérias possuem naturalmente estruturas de defesa em sua parede celular, como asporinas e as bombas de efluxo, mas ao longo do tempo, diante da exposição aos antibióticos, as bactérias desenvolveram mecanismos de resistência contra os fármacos, pela recombinação genética, podendo ocorrer através da transdução, transformação, conjugação ou transposição.

Fatores como erros nas indicações médicas, automedicação por parte da população e uma fiscalização ineficaz na venda dos antimicrobianos, em farmácias e drogarias, onde se concentram estes medicamentos, colaboram para a multirresistência bacteriana.

Essas situações podem favorecer o desenvolvimento de mecanismos de adaptação e de resistência da bactéria contra o antibiótico que foi utilizado, de forma que pode permanecer por mais tempo no organismo, proliferar-se e chegar à corrente sanguínea, causando a sepse.

A bactéria resistente é capaz de multiplicar-se mais facilmente e, assim, transmitir os seus genes de resistência para outras gerações.

Além disso, é possível que ocorram novas mutações no material genético dessas bactérias, dando origem a superbactérias, que são aquelas que possuem resistência a mais de um tipo de antibiótico. Quanto mais resistente é a bactéria, mais difícil é o seu tratamento, uma vez que há menos antibióticos disponíveis capazes de tratar aquela infecção.

PREVENCAO

INFORMACOES E ATIVIDADES EDUCACIONA9S QUE PRIORIZEM A PERCEPCAO DE RISCO

ACONSELHAMENTO DURANTE ATENDIMENTO

Como evitar

Uso de antibióticos somente sob recomendação médica;

Tempo e dose do antibiótico deve ser indicado pelo médico e usado conforme a sua orientação, mesmo com o desaparecimento dos sintomas;

Não interromper o tratamento com antibióticos mesmo que não existam mais sintomas de infecção.

ESTIMULANDO ADESAO AO TRATAMENTO