Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DISFUNÇÃO ERÉTIL - Coggle Diagram
DISFUNÇÃO ERÉTIL
-
-
ETIOLOGIA E FISIOPATO
A função sexual masculina normal requer interações entre os sistemas vascular, neurológico, hormonal e psicológico. O evento inicial obrigatório necessário para a atividade sexual masculina, a aquisição e manutenção da ereção peniana, é principalmente um fenômeno vascular, desencadeado por sinais neurológicos e facilitado apenas na presença de um meio hormonal apropriado e mentalidade psicológica.
Influência neural
ereções psicogênicas são desencadeadas por impulsos neurais originados em locais distintos dos sistemas nervosos central e periférico
As imagens sexuais podem se originar em resposta a estímulos visuais ou auditivos eróticos ou ser geradas por meio de fantasia
As ereções reflexas são criadas por estímulos táteis no pênis ou na área genital, que ativa um arco reflexo com raízes sacrais originadas em S-2 a S-4 (o centro da ereção sacral)
-
Influências hormonais
a testosterona desempenha um papel fundamental na função sexual masculina normal. O início das ereções noturnas na adolescência coincide com a liberação pulsátil do hormônio liberador de gonadotrofina hipotalâmico (GnRH), que estimula a secreção pulsátil do hormônio luteinizante (LH) e estimulação da secreção de testosterona das células de Leydig
a deficiência de estosterona resulta em disfunção erétil em homens, e a função retorna quando os níveis de testosterona são normalizados
diagnostico
Inicia-se com anamnese detalhada e um exame físico bem feito. O ponto-chave para o diagnóstico é a história clínica. Nesta deve-se questionar a presença dos fatores de risco já listados, principalmente os cardiovasculares e se há diabetes concomitante, ou se há história pregressa de cirurgia pélvica.
-
Durante a conversa é importante avaliar o estado mental e as relações do
paciente, desde o âmbito religioso ao profissional.
Uma versão simplificada, o IIEF5 apresenta apenas 5 questões e classifica a disfunção em 5 categorias:
Severa (5-7 pontos) - Moderada (8-11 pontos) - Leve a moderada (12-16 pontos) - Leve (17-21 pontos) -Sem disfunção (22-25 pontos).
Os exames laboratoriais mínimos para diagnóstico, segundo o II Consenso Brasileiro de Disfunção erétil são: hematológico, glicemia de jejum, testosterona total (livre e calculada ser possível) e perfil lipídico.
teste de intumescência peniana noturna – realizada com auxílio de equipamentos específicos. Como todo homem tende a ter ereção dormindo, o aparelho mede a sua qualidade e a quantidade durante determinada fase do sono
Se as ereções espontâneas forem satisfatórias, significa que o sangue chega ao pênis e é corretamente represado. O distúrbio, portanto, tem fundo psicológico.
Outro recurso usado para o diagnóstico da disfunção erétil é o ecodoppler peniano, utilizado para medir o fluxo arterial e identificar eventuais obstruções arteriais penianas.
Quadro clínico
-
Outros sintomas
•Ereção menos rígida e mais flácida;
•Maior necessidade de concentração e tempo para conseguir a ereção;
•Redução do interesse sexual;
•Possível infertilidade;
•Ansiedade;
• Ejaculação prematura ou retardada.
Classificação
A DE é chamada de primária se o homem nunca conseguiu ter ou manter uma ereção.
A DE é chamada de secundária se ela ocorrer em um homem mais velho que anteriormente conseguia ter ereções.