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Caso de clínica cirúrgica, 15ª semana - Coggle Diagram

- - - - Qualquer lesão no olho;
        
        Trauma mecânico (contuso ou penetrante),
        
        Agentes químicos;
        
        Radiação (ultravioleta ou ionizante).
        
        TRAUMA CONTUSO
        
        A causa mais comum de traumatismo contuso são bolas de squash, correias elásticas de bagagem e rolhas de champanhe.
        
        O traumatismo contuso grave do globo resulta de compressão do diâmetro anteroposterior com expansão simultânea do plano equatorial associada ao aumento transitório, porém grave, da PIO
        
        Hifema (sangue na câmara anterior do olhos) é uma característica de traumatismo contuso intraocular grave.
        
        TRAUMA PENETRANTES
        
        As causas mais comuns são assalto, acidentes domésticos e ocupacionais e esportes; muitos casos de traumatismo ocular grave poderiam ser evitados pelo uso de equipamento protetor adequado
        
        Traumatismo Químico
        
        Emergência oftalmológica verdadeira
        
        Ácidos (ex: ác. sulfúrico, ác. sulfuroso, ác.hidrofluórico, ác. acético)
        H+ - danifica a superfície da córnea pela desnaturação e precipitação de proteínas
        
        Bases (ex: cal, soda cáustica, amónia, hidróxido de potássio) ➢
        OH- - saponifica os ácidos gordos da membrana celular, penetrando no estroma corneano e destruíndo os proteglicanos e colagénio
        
        História Clínica ➢ Sintomas (dor geralmente grave, sensação de corpo estranho, visão turva, lacrimejo, fotofobia, olho vermelho)
        • Exame Físico ➢ Diferido (após lavagem muito abundante) ➢ Anestesiar antes de observar ➢ Avaliar transparência e integridade da córnea e conjuntiva (corar com fluoresceína) •
        
        Tratamento ➢ AB tópico e cicloplegia ➢ Oclusão 24-48h se necessário
        
        Traumatismo por Agentes Físicos
        
        Queratoconjuntivite por UV (actínica) (ex: soldar sem protecção adequada, exposição solar a alta altitude, exposição ao sol reflectido pela neve)
        
        ➢ Sintomas ▪ Período de latência de 6 a 8 horas ▪ Perda súbita de visão (blefarospasmo) ▪ Dor, fotofobia, lacrimejo e sensação de corpo estranho intoleráveis ▪
        
        ➢ Exame físico: Anestésico local + fluoresceína ▪ Edema epitelial da córnea ▪ Queratite punctiforme superficial ou erosões da córnea
        
        ➢ Tratamento ▪ Explicar a reversibilidade dos sintomas em 24-48h ▪ AB pomada 3-3h ODE ± lubrificação (± cicloplégico) ▪ Eventual oclusão do olho mais afectado
        
        Traumatismo com Corpos Estranhos:
        
        Superficial (ex: rebarbar, andar de mota/bicicleta, vento, etc)
        
        ➢ Sintomas ▪ Dor, sensação de corpo estranho, fotofobia ▪
        
        Exame físico:
        Anestésico local + fluoresceína ▪ Corpo estranho +/-oxidado superifície ocular ▪ Queratite linear – provável corpo estranho no fundo de saco ▪ Ferida em toda a espessura da córnea ou hemorragia subconjuntival extensa – exame de imagem
        
        ➢ Tratamento ▪ Remoção de corpo estranho + oclusão + AB pomada (± cicloplégico) (ex: rebarbar, andar de mota/bicicleta, vento, etc
        
        Intraocular (ex: cavar, traumatismo, agressão))
        
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        Traumatismo Mecânico:
        
        Erosivos (erosão/úlcera de córnea
        
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        Penetrantes/Perfurantes
        
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      - Epidemiologia
        
        1.6 milhão de cegos devido a lesões oculares;
        
        2.3 milhões com deficiência visual bilateral ;
        
        19 milhões com perda visão unilateral;
        Prevalência:
        
        48% entre 18 e 45 anos de idade;
        
        25% entre 0 e 18 anos;
        
        27% ocorrem em pessoas com 46 anos de idade ou mais.
        
        Homens tem risco 4x maior de lesão ocular do que as mulheres;
        
        Trauma é a razão mais comum para idas ao pronto-socorro relacionadas ao olho.
        
        US Eye Injury Registry
        
        42% das lesões oculares ocorre em casa;
        
        19% ocorrem no trabalho;
        
        16 % traumas ocorridos na rua ou estrada;
        
        13% são resultado de atividades esportivas e recreativas.
        
        Etiologia
        
        Classificação quanto a gravidade:
        
        Leve: sem risco de perda da visão (ex., abrasão da córnea ou corpo estranho superficial)
        
        Extremamente graves: com possível cegueira consequente (ex. lesão ocular aberta ou lesão por corpo estranho intraocular.
        
        As lesões oculares mais graves são causadas por:
        
        objetos contundentes;
        
        objetos pontiagudos grandes;
        
        pequenas partículas no ar;
        
        queimaduras.
        
        Os objetos contundentes são a causa mais frequente de lesão (33%);
        
        Os pontiagudos são cerca de 27% dos casos;
        
        As unhas e metais em 21% dos casos;
        Abrasões da córnea podem ser causadas por:
        
        Unhas;
        
        Garras de animais;
        
        Pedaços de papel ou papelão;
        
        Aplicadores de maquiagem;
        
        Ferramentas manuais;
        
        Corpo estranho alojado sob a pálpebra;
        
        Respingos químicos com substâncias alcalinas como água sanitária ou ácido estão entre as emergências oftálmicas mais urgentes.
        
        Abrasões da córnea
        https://docs.google.com/document/d/1HAvt6PMISE3E1YPB-wOC7AYn71S6QK8o/edit?usp=sharing&ouid=100278570954882611528&rtpof=true&sd=true
        
        Fisiopatologia
        
        Quadro clínico
        
        Diagnóstico
        
        Determinação da AV
        
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        HISTORIA
        
        Observar fatores de risco e mecanismo do trauma (mecânico, químico ou por radiação)
        
        Os sintomas mais comuns incluem dor, redução da visão, inchaço ao redor do olho e sangramento
        
        É crucial estabelecer se houve lesão em outros órgãos, perda de consciência, historia de cirurgia previa do olho, estado de profilaxia do tétano, possível contaminação da ferida.
        
        Para trauma mecânico: o mecanismo de lesão pode ser sugestivo de penetração ocular. Deve-se suspeitar de lesão por corpo estranho intraocular (CEIO), por exemplo explosão.
        
        Observar se há abrasoes na córnea (pode ser causado por unhas, garras de animais, corpo estranho alojado sob a pálpebra)
        
        Para trauma químico (incluindo radiação), a quantidade de exposição e o tipo de agente/radiação química devem sem determinados.
        
        EXAME OFTALMOLOGICO BASICO
        
        Uma abordagem sistemática do exame deve ser realizada, começando pelo exame da face, área orbital e pálpebras e terminando com exame ocular completo
        
        Devem ser avaliados: As pálpebras, face, globo ocular e borda orbital quanto à presença de lesão, visão de ambos os olhos usando um gráfico de acuidade visual, visão periférica, reatividade da pupila à luz e presença de um defeito pupilar aferente, movimentos extraoculares e campos visuais confrontacionais.
        
        Assim que o diagnostico de lesão ocular abeta é feito, o exame deve ser interrompido e o olho deve ser coberto por um escudo protetor
        
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        Hifema é uma hemorragia intra-ocular que pode resultar de muitas alterações oculares e/ou distúrbios sistêmicos. É um importante sinal clínico, pois pode aparecer nos estádios iniciais de algumas enfermidades ou alterações hematológicas, servindo como um marcador inicial para um diagnóstico precoce.
        
        Os sintomas típicos incluem dor nos olhos, embaçamento ou perda de visão e fotofobia ou sensibilidade à luz. Às vezes, o acúmulo de sangue é visível a olho nu. O sangue de um hifema pode entupir os canais de drenagem do olho, causando um aumento na pressão intraocular. Pressão intraocular elevada prolongada pode levar a glaucoma e danos irreversíveis ao nervo óptico.
        
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        Lesões Contusas
        
        Uma batida direta ao olho causa uma lesão contusa ou contundente (pode levar de um simples "olho roxo" até uma disrupção intraocular grave, incluindo ruptura do globo ocular);
        
        A lesão ocular depende do tamanho, dureza e velocidade do objeto contuso bem como a força aplicada diretamente no olho;
        
        Traumatismo contuso pode levar a lesão nos ossos ao redor dos olhos (fratura "blow-out") e contusão na pálpebra
        
        As lesões oculares incluem hemorragia subconjuntival, hifema, lesões na íris ou lente, hemorragia do vítreo, deslocamento ou ruptura da retina, ruptura coroidal ou ruptura do globo ocular.
        
        O Hifema (sangue na câmara anterior do olho) é uma caracteristica de traumatismo contuso intraocular grave.
        
        As lesões oculares frequentemente associadas incluem disrupção das estruturas angulares, catarata e lesões do segmento posterior
        
        Lesões Oculares Abertas
        
        Ocorre quando há um defeito de espessura total na integridade da parede ocular (córnea ou esclera);
        
        Dependem do mecanismo (ruptura ou laceração) :one: Ruptura: ocorre na sequencia de uma lesão contusa e tende a ocorrer no local de maior fraqueza estrutural (isto é, no limbo, atrás da inserção dos músculos retos, na cabeça do nervo óptico ou em locais de ferida cirúrgica previa) :two: Laceração: descrita como penetrante (ferida de entrada, mas sem saída) ou perfurante (ferida de entrada e saída);
        
        Os sinais de lesão ocular incluem: 360 graus de quemose hemorrágica, pupila de pico devido a conexão da íris com a ferida, câmara anterior rasa ou pressão intraocular mais baixa;
        
        Particulas de metal são magneticas e podem conter ferro, que oxida e pode estabelecer uma reação inflamatoria dentro do olho (siderose). Materiais vegetais podem causar ceratite bacteriana ou fungica;
        
        Queimaduras
        
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