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Disfunção Erétil image, SOI IV - APG Grupo 02 SubGrupo 04 - Tutora: Dra.…
Disfunção Erétil
Definição
incapacidade de o homem conseguir obter e manter uma ereção do pênis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória.
Pode ser um sinal de doenças crônicas em atividade ou mesmo problemas psicológicos, afetando a qualidade de vida dos pacientes e de suas parceiras.
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Epidemiologia
A taxa de incidência da disfunção erétil em homens brasileiros foi de 65,6 casos por 1.000 pessoas/ano.
A identificação de fatores de risco médicos e comportamentais para a disfunção erétil é essencial para determinar quais os fatores que poderiam ser modificados para os esforços de prevenção.
Etiologia
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Fatores neurogênicos
prostatectomia radical, TRM,esclerose múltipla
Uso de medicamentos
anti hipertensivos , antidepressivos
Fatores psicosociais
depressão, distúrbios de relacionamento
Classificação
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Orgânica
lesões ou distúrbios vasculares, neurológicos, hormonais ou cavernosos
Fisiopatologia
Uma ereção normal depende do relaxamento
do músculo liso do corpo cavernoso, do aumento do fluxo arterial peniano e da restrição do fluxo venoso de
saída
Fatores que prejudicam o funcionamento normal=hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo,
dislipidemia, doenças neurológicas, distúrbios hormonais uso crônico de alguns medicamentos e distúrbios
psicológicos
ENDÓCRINA
o diabetes mellitus (DM), a síndrome metabólica e as alterações dos hormônios sexuais
A fisiopatologia da DE
em diabéticos pode ser resultante de suas complicações, como doenças vasculares, hipertensão arterial sistêmica,
obesidade e neuropatia
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A obesidade visceral está associada a aumentos nos
níveis de peptídeo C, glicose e insulina, desempenhando um efeito negativo sobre os níveis de testosterona. Em
obesos, há aumento da atividade da enzima aromatase, que transforma a testosterona em estradiol, no tecido adiposo
NEUROLÓGICA
Doença de Parkinson(O déficit de dopamina na DP pode
ser um possível mecanismo de associação da doença e da DE), demências, doenças
desmielinizantes e lesões medulares em níveis que afetam a ereção e/ou a ejaculação
A DE nestes
pacientes é atribuída a vários aspectos como sintomas motores, depressão, ansiedade, disfunções autonômicas
e efeitos principais ou colaterais dos medicamentos antiparkinsonianos
Lesão Medular impossibilita a ereção, pois quando há lesão medular acima do
cone medular sem afetar a cauda equina, não há ereção psicogênica, persistindo a reflexa. Já com uma lesão no
cone medular ou na cauda equina, não haverá a ereção reflexa, podendo persistir a psicogênica.
VASCULAR
A doença traumática arterial, a aterosclerose e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) estão entre as principais causas de DE vasculogênica. A
HAS pode estar diretamente relacionada à diminuição daquantidade de óxido nítrico (NO), substância essencial
para a ereção peniana
DROGA
fumantes podem ter uma prevalência de DE duas vezes maior quando comparados a não-fumantes devido a alterações morfológicas do endotélio e ao estresse oxidativo
produzido sobre as células9.
O uso prolongado da nicotina
também induz uma diminuição crônica da síntese e da disponibilidade de óxido nítrico (NO)
Em relação ao álcool, doses pequenas inicialmente
promovem um aumento da ereção e do desejo sexual devido ao seu efeito vasodilatador.
No entanto, grandes
quantidades dessa substância podem causar sedação diminuir a libido e causar uma disfunção sexual transitória.O alcoolismo crônico pode resultar em casos de polineuropatia alcoólica que afeta diretamente a inervação peniana
INTERVENÇAO UROLÓGICA
o câncer de próstata um importante fator
de predisposição a esse evento.A principal causa de DE
em pacientes com câncer de próstata é a prostatectomia
etiologia da DE psicológica, orgânica ou ainda uma combinação
de ambas.
As causas psicogênicas mais comuns incluem
ansiedade de desempenho, transtornos psiquiátricos (ansiedade e depressão) e conflitos no relacionamento.
Entre os fatores orgânicos, encontram-se causas vasculares,
endócrinas, neurológicas, relacionadas a drogas e a intervenções urológicas
Logo, é importante conhecer a
epidemiologia e a fisiopatologia dessa disfunção sexual para uma identificação e um manejo de qualidade nos
pacientes com DE.
A testosterona estimula a expressão do gene
NOS (óxido nítrico síntese), o que aumenta os níveis de NO – importante vasodilatador – no tecido erétil do corpo
cavernoso e quando
a regulação da testosterona cessa para o gene NOS, cessa
também para a PDE(5-fosfodiesterase-5),
OBS=Os inibidores da Fosfodiesterase tipo 5 (iF5) constituem hoje a terapia oral mais utilizada2(D) e atuam promovendo o relaxamento da célula muscular do tecido cavernoso, condição necessária para obtenção da ereção.
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Quadro Clínico
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Diagnóstico
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Exames complementares
laboratoriais
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dosagem de prolactina, em pacientes com diminuição da libido
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Tratamento
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Mecanismo de ação do Viagra e novas drogas existentes
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Um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 é uma droga vasodilatadora que atua bloqueando a ação degradativa da fosfodiesterase tipo 5 específica do cGMP no GMP cíclico nas células musculares lisas que revestem os vasos sanguíneos que irrigam vários tecidos.
Outros fármacos
Vardenafil (Levitra®)
Assim como o Viagra, deve ser tomado 1 hora antes da relação sexual, e, de preferência, longe da última refeição. A ação também dura aproximadamente 4 horas.
Tadalafil (Cialis®)
Apesar da eficácia ser semelhante a dos outros inibidores de PDE5, o Cialis tem um efeito mais prolongado, que dura por até 36 horas.
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