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Protocolo de avaliação - Coggle Diagram
Protocolo de avaliação
Anamnese
História
História pregressa
História ocupacional
História social
Hábitos
Histórico familiar
Histórico conjugal
Onde é a localização dos sintomas?
Quando começou os sintomas?
Que dia exatamente os sintomas começaram?
Qual a causa dos sintomas?
Os sintomas mudaram com o tempo?
Houve algum novo sintoma associado?
Como foi o progresso?
Quanto tempo faz desde que você sente-se melhor ou percebe-se melhor?
Tem irradiação?
Qual a severidade da dor?
(utilizar escalas e questionários)
Já teve essa dor antes?
Dor tossindo ou espirrando?
Como é para dormir?
Como está para dirigir e caminhar?
Como é para ficar em pé e deitado?
Dor alivia ou piora pela manhã?
Está medicado? Qual medicamento?
Saúde geral? Alguma outra patologia?
Já fez algum tipo de cirurgia?
Trauma? Fratura?
Queixa principal
Idade
Sexo
Bandeiras
Vermelhas
Pacientes com mais de 50 anos e menos de 20 anos
Histórico de Trauma Significante
Déficit neuromotor
Perda de peso inexplicável
Suspeita de anquilose ou espondilite
Uso de drogas ou abuso de álcool
Histórico de Câncer
Uso de corticoesteróides
Febre
Diabetes ou hipertensão
Recente visita para o mesmo problema sem solução
Pacientes que procuram uma compensação pela dor
Cirurgia prévia
Dor noturna
Dor não remitente e piora
Sobre a dor
Dor constante: processo inflamatório e hipertensão venosa
Dor ao movimento: estímulo mecânico nocivo (distensão, pressão, esmagamento)
Acúmulo da dor com a atividade: esforço mecânico repetido, processo inflamatório, degeneração discal
Aumento da dor em posturas sustentadas: fadiga dos músculos de sustentação. O desvio gradual de tecidos pode estressar a parte alterada da unidade motora
Dor latente de raiz nervosa: o movimento causou uma neuropraxia aguda temporária
Intensidade: mínimo, leve. moderado, marcante
Tipo: articular, de degeneração, do nervo, muscular, no osso, ligamentar, vascular e no sistema visceral
Classificação: química, sistêmica e mecânica
Bandeiras amarelas
Dor na raiz nervosa ou enfermidade vertebral específica
Intensidade da dor no estágio agudo
Crenças da dor ser causada pelo trabalho
Angústia psicológica
Aspectos psicossociais do trabalho
Compensação
Tempo afastado do trabalho
Inspeção
Procurar por deformidades posturais
Avaliar se o paciente tem hipo-lordose, hiper-lordose, shift lateral e anisomelia.
Procurar por hematomas e edemas.
Palpação
Tentar reproduzir a dor que motiva a visita por meio da palpação.
Observar se o ponto da dor é faceta, muscular, ligamentar, no processo espinhoso, tendão, ossos ou nervos.
Procurar assimetria, defeito, degrau, área inchada ou avermelhada.
Palpação de músculos:
Avaliar dor nos paravertebrais, no quadrado lombar, iliopsoas, rotadores externos do quadril, piriforme, glúteo médio, tensor da fáscia lata.
Dor no músculo pode ser hiper atividade muscular, trigger points, distensão muscular, tendinopatia, ciatalgia.
Examinação de
movimento (ADM)
Flexão lombar: 70º
Se na flexão o paciente tiver mais dor, pode indicar lesão discal.
Se doer na musculatura paravertebral, pode indicar distensão muscular.
Se a dor aliviar, pode indicar síndrome facetária ou volumosas lesões discais.
Teste de Adams:para diagnosticar escoliose
Extensão lombar: 35º
Se na extensão o paciente tiver mais dor, pode indicar síndrome facetária.
Volumosas lesões discais vão doer mais na extensão e
a dor pode irradiar para perna.
Procurar por assimetria entre flexão e extensão.
Inclinação lateral: 25º
Avaliar se o movimento é simétrico entre os lados.
Dor do lado contralateral da flexão indica lesão muscular.
A inclinação comprime faceta e gera pressão na articulação Sacroilíaca.
Avaliar se a ADM está com restrição, se existe bloqueio articular, se a dor é no final, durante ou se impede o movimento.
Síndrome postural: sustentar o movimento gera dor
Disfunção: o movimento é restrito
Distúrbio: dor centralizada ou piora com repetições dos movimentos.
Fazer End-feel para testar a mobilidade das vértebras.
Testes ortopédicos
Testes obrigatórios em toda avaliação
Elevação da perna reta
Slump
Nachlas
Se esses testes derem positivo para a dor que motiva a visita, é obrigatório testar força, sensibilidade e reflexo.
Reflexos
Tipos: superficiais, profundos, viscerais e patológicos
Utilizar a escala Wexler
Patelar: L4 - nervo femoral
Aquiles: S1 - nervo tibial
Reflexo abdominal inferior e superior
Reflexo glúteo superficial
Sinal de Babinski
Sinal de Schaeffer
Avaliação sensitiva
Examinar dor, tato, vibração, senso de posição, estereognosia, discriminação entre dois pontos.
Classificação:
Normal, parestesia, hiperestesia, hipoestesia, anestesia, analgesia, hipoalgesia e hiperalgesia.
Testar os dermátomos
Testar com toque leve, ponta e romba e temperatura.
Testes de força motora
Graduados em uma escala de 5 a 0
Avaliar força diminuída, rigidez, tônus, espasmos e contraturas.
Na presença de sinais de perda de força, considerar a necessidade de solicitar exames de imagem.
Teste de andar nos calcanhares e nas pontas dos dedos.
Teste de sentar e levantar em uma perna da cadeira.
Os resultados dos testes
levam a possíveis diagnósticos
DIAGNÓSTICOS PARA DOR LOMBAR
Distensão muscular
Características clínicas:
Dor local por meio da palpação
sem alteração neurológica
ADM limitada
alivia em repouso.
dói na flexão
Tratamento:
PRICE quando for aguda.
Liberação miofascial, fortalecimento e alongamento muscular na fase crônica.
Não tracionar pois pode agravar a lesão.
Lesão discal aguda
Características clínicas:
De 30-50 anos
Dor unilateral, nas costas e no membro inferior
Início agudo
Dói para ficar sentado e para fazer flexão
Pode apresentar shift lateral e irradiação
Tratamento:
Mckenzie
Ajustes
Testes:
Testes de ADM
Slump
EPR
Lesão aguda crônica
(extrusão)
Características clínicas:
Dói mais em extensão e alivia na flexão
Sentado a dor piora
algumas geram radiculopatia
Tratamento:
ajustes de 4 a 6 semanas, 3x na semana. Depois reavaliar e tratar por 3 meses.
Obs.: prestar atenção se existe fraqueza muscular, ausência de sensibilidade e força pois nesse caso deve-se encaminhar para a cirurgia.
Estenose
Características clínicas:
+60 anos
início insidioso
dor em extensão e inclinação lateral
sentar e deitar alivia a dor
caminhar longas distâncias piora a dor
Testes:
EPR
Nachlas
Tratamento:
Mobilização neural
flexão e distração
reabilitação
Espondilolistese
Características clínicas:
dor em pé, em curta flexão e no final da extensão
espasmos e rigidez muscular
início insidioso
Testes:
teste da garça
instabilidade segmental
Pheasant
Obs.: pedir exame de imagem
Escoliose
Início insidioso, dói em pé e na flexão. Não dói sentado. Aparece em exame de imagem.
Fazer o teste de ADAMS para diagnosticar
Síndrome Facetária
Características clínicas:
Dor localizada
Mais dor na extensão e quando fica muito tempo em pé
Alivia a dor quando senta
Testes:
Kemp
Tratamento:
Flexão e distração
Ajuste
Fortalecer os músculos do abdômen
DIAGNÓSTICOS PARA O QUADRIL
Osteoartrite do quadril
Causa: degeneração, sobrecarga, cigarro, bebida alcoólica, má alimentação, sobrepeso.
Características clínicas:
idade acima de 50 anos
rigidez matinal que dura no máximo 30 minutos
dificuldade de realizar flexão, rotação externa e interna
não consegue sentar em cadeira baixa
Testes:
ADM ativos e passivos
exame de imagem
FABER e FADIR
Tratamento:
exercícios
perda de peso
manipulação
fortalecimento
Bursite do quadril
Causa: marcha cruzada, trauma, pouca flexibilidade
Tratamento:
alongamento
técnicas miofasciais
40 dias de recuperação
Muito confundida com tendinopatia. Diferenciar com US ou RM.
Osteíte púbica
Causa: fraqueza/desequilíbrio proporcional entre os adutores e os músculos do abdômen. Associado com corrida e chute.
Tratamento:
Fase aguda: PRICE
alongamento
fortalecimento dos adutores
Sacroileíte
Características clínicas:
dor na região sacral
agrava em pé
alivia sentada
Testes:
5 testes para avaliação SI
Tratamento:
Cinto Pélvico
Gelo na Fase Aguda
Exercícios para o glúteo máximo e grande dorsal
FTP
Ajustes
Síndrome do piriforme
Características clínicas:
Dor no alongamento e na contração do músculo.
Dor na dígito pressão.
Tratamento:
alongamento
liberação miofascial.
Teste EPR com a perna rotada externamente pode aliviar a compressão
Tendinopatias
Glúteo máximo
Dor na lateral do quadril, entre a crista ilíaca e o trocanter maior do fêmur.
Dói para correr, caminhar, levantar, descer escada.
Reproduzir dor por meio da palpação
Testar adução, rotação externa e flexibilidade
Piriforme
Dor entre a borda sacral e o trocanter.
Dói com muita extensão do quadril, para subir e descer escada.
Tratamento:
FTP
liberação do ventre muscular
exercício resistido em super slow em uma intensidade tolerável
Outros testes devem ser feitos somente quando achar necessário. São alguns deles: elevação da perna cruzada, Valsava, Kemp, sinal de Kerning.