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Trauma Ocular, Complicações:, Bibliografia :A essencial em oftalmologia ,…

- - - - As lesões provocadas por ácidos e álcalis provocam lesões distintas em razão de seus mecanismos fisiopatológicos distintos.
    - - O contato com substâncias quentes implica morte celular superficial, com possibilidade de necrose e penetração térmica.
    - - As queimaduras por exposição a laser ou radiação ultravioleta (UV), como as provocadas por arco de solda, por exemplo, ocorrem principalmente por mecanismos fotoquímicos, sendo o laser relacionado às lesões do polo posterior e a radiação UV às lesões da córnea.
    - - Lesões elétricas são desencadeadas por contato com dois condutores elétricos ou um condutor e a terra. passagem da corrente elétrica gera calor e lesões térmicas com ou sem coagulação dos tecidos
- - - - Em casos de acidentes corneanos por raios UV (soldado- res que não usam EPI) a oclusão deve ser bilateral e compressiva para aliviar os sintomas.
        
        Os corpos estranhos da câmara anterior devem ser removidos com todo cuidado para se evitar as lesões cristalinianas. Os cuidados quanto a uma possível infecção devem ser redobrados.
        
        Se a laceração é simples com bordas bem-definidas a sutura simples é suficiente para o tratamento do problema. Quando a laceração é corneoescleral primeiramente se coloca a sutura límbica para se refazer a anatomia do bulbo ocular.
        
        As suturas corneanas centrais devem ser curtas; as periféricas mais longas. Uma iridec- tomia deve ser realizada a fim de se evitar um possível bloqueio pupilar
        
        O prolapso da íris ou do vítreo deve ser convenientemente removido. A reconstrução da câmara anterior e do segmento anterior ocular se impõe. Antibiótico intravenoso de largo espectro e corticoides são obrigatórios nesses casos.
        
        As lacerações palpebrais apresentam dois tipos: as paralelas à margem palpebral (tratá veis com simples sutura) e as lacerações verticais O passo importante para o sucesso do trata- mento das lacerações palpebrais verticais é a colocação da primeira sutura na linha cinza com a finalidade de alinhar a margem palpebral Em seguida sutura-se o folheto tarsoconjuntival, tendo-se o cuidado de sepultar os nós, e em continuação o folheto musculocutâneo. As lacerações palpebrais que interessam aos canalículos são de abordagem mais complexa.
        
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- - - - A Coriorretinopatia Esclopetária ́ um termo que significa lesão da coroide e retina produzida por um míssil penetrando a órbita e raspando a esclera sem penetrar no globo ocular. O tratamento é cirúrgico para a remoção da hemorragia vítrea e para evitar o descolamento da retina.
        
        A Avulsão do Nervo Óptico é uma complicação desvastadora para a visão, secundária a uma contusão ocular. . O tratamento clássico é a cirurgia com a retinopexia com introflexão escleral, com ou sem vitrectomia.
        
        A Retinopatia de Purtscher é caracterizada por placas brancacentas superficiais retinianas, hemorragias retinianas e papilite. Não há tratamento específico.
        
        A Retinopatia de Valsalva mostra um fundo de olho classicamente com hemorragias pré- retinianas bilobadas ou arredondadas na região peripapilar que desenvolvem um nível de fluido. . Não há tratamento conhecido. As Roturas do Bulbo Ocular ocorrem devido a um trauma contuso que aumenta substancial- mente a pressão intraocular levando o bulbo ocular a uma rotura com extrusão do seu conteúdo.
        
        As Roturas do Bulbo Ocular ocorrem devido a um trauma contuso que aumenta substancial- mente a pressão intraocular levando o bulbo ocular a uma rotura com extrusão do seu conteúdo.A abordagem é a mais complexa necessitando-se de retinopexia com introflexão escleral, vitrectomia pars plana, retinotomia, infusão de perfluoroctano, endolaser, troca flui- do-gasosa, troca ar-gás e infusão de óleo de silicone.
- - - - Faixa etária 18-45 anos
      - Sexo masculino
      - Ausência de protetor ocular
      - Lesões ocupacionais
      - Fogos de artifício
      - Exposição excessiva à luz ultravioleta
    - - Mecânico
      - Químico
      - Radiação ionizante ou ultravioleta
    - - Dor
      - Visão reduzida
      - Inchaço ao redor do olho
      - Sangramento
    - - Outras lesões
      - Perdeu a consciência
      - Cirurgia prévia no olho
      - Profilaxia de tétano
      - Contaminação da ferida
  - - - Pálpebras, face, globo ocular e borda orbital
      - Visão de ambos os olhos
      - Visão periférica
      - Reatividade pupilar à luz
      - Movimentos extraoculares
      - Campos visuais confrontacionais
  - - - Dor intensa, fotofobia, visão turva e aumento do lacrimejamento
      - visão dupla, defeito epitelial da córnea ou hiperemia conjuntival
    - - Queimadura das pálpebras, hiperemia conjuntival e quemose, defeitos epiteliais da córnea, opacificação e edema da córnea, células da câmara anterior e do flare, PIO elevada ou formação de catarata
      - exposição à radiação = 5-12 horas
        
        fotofobia, dor na córnea, lacrimejamento e blefaroespasmo
    - - dor aguda, desconforto, lacrimejamento aumentado e sensação de corpo estranho
      - Localização
        
        direta
        
        lentes especiais
        
        radiografias
      - lacerações conjuntivas
    - - acuidade visual diminuída, dor local e sangramento
    - - após trauma contuso ou aumento da PIO