Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CRIPTORQUIDIA, GRUPO 03 - Coggle Diagram
CRIPTORQUIDIA
ETIOLOGIA
-
-
-
-
-
-
-
Dividido em:
Congênito
Quando, ao nascimento, não se diagnostica um ou os dois testículos na bolsa testicular
Adquirido
Quando, após o nascimento, com testículos adequadamente posicionados previamente, um ou os dois testículos são diagnosticados como criptorquídicos
-
-
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da criptorquidia é feito pelo exame do genital externo. Quando um exame físico adequado não consegue reconhecer a localização gonadal, esta pode ser intra-abdominal ou mesmo não existir.
Os diversos métodos utilizados para a localização de um testículo não-palpável possuem baixa sensibilidade. A ultrassonografia realizada habitualmente permite a detecção de testículos localizados junto ao anel inguinal interno. Alem disso, a US é útil na identificação de resquícios müllerianos e pode reconhecer o deferente, porém com baixa sensibilidade para alterações anatômicas
-
Em casos específicos de testículos não-palpáveis bilateralmente, o teste de estímulo agudo com gonadotrofina coriônica humana (hCG) é de grande valia no reconhecimento do anorquismo bilateral. Realiza-se a determinação da concentração sérica de testosterona antes e 24h após a 5ª dose do hCG. A concentração sérica de b-hCG também é determinada na amostra obtida após tratamento para a confirmação de que o estímulo tenha sido adequado. Um incremento da testosterona superior a 30ng/dL é sugestivo da presença de tecido testicular funcionante em pelo menos um dos lados, exigindo a exploração cirúrgica ou laparoscópica bilateral.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-
Outro sinal bastante comum da criptorquidia é a presença do testículo ao longo do trajeto do canal inguinal na virilha.
O testículo costuma ser uma pequena massa visível e palpável. Em 20% dos pacientes, porém, não conseguimos identificar o testículo criptorquídico através do exame físico.
Fora esses dois sinais, não é comum que o paciente com criptorquidia apresente qualquer outro tipo de sintoma.
FISIOPATOLOGIA
É a malformação genital mais comum na infância, em que o testículo não descido pode estar em diferentes locais do canal inguinal.
Decida dos testículos
Fase transabdominal
Testículo fica situado na borda da pelve - a fase é controlada pelo hormônio substância inibidora mulleriana
Fase inguinosacral
Testículos descem pelo canal inguinal até a bolsa escrotal - a fase é mediada pela liberação induzida por andrógenos do peptídeo relacionado ao gene de calcitonina, a partir do nervo genitofemural
A descida testicular é controlada por fatores hormonais, mas raramente a criptorquidia está controlada a um distúrbio hormonal bem definido
TRATAMENTO
Falando em tratamento, a correção cirúrgica do criptorquidismo é a opção de escolha. Porém deve-se esperar até os seis meses de idade, pois há uma chance da descida espontânea do testículo para a bolsa testicular, sem ser realizado nenhum tipo de tratamento
A cirurgia tem como objetivo, a otimização da função testicular, reduzir e/ou facilitar o diagnóstico de tumores (câncer) testiculares, promover benefícios cosméticos e evitar complicações como hérnias e torções testiculares. Ela deve ser realizada preferencialmente entre os 6 e 12 meses de idade, não devendo passar em hipótese alguma dos 18 meses de vida
Para testículos palpáveis, a cirurgia consiste no adequado posicionamento do testículo na bolsa testicular, podendo ser feita tanto por via inguinal quanto por via escrotal, dependendo do posicionamento do testículo criptorquídico.
Nos casos de testículos não palpáveis, é preferível a via abdominal por videolaparoscopia, para a correção dessa doença. Nos pacientes em que o diagnóstico de criptorquidia unilateral com testículo do outro lado normoposicionado é feito na fase pós-puberdade, preconiza-se a realização de orquiectomia (retirada) do testículo afetado.
A terapia hormonal não é rotineiramente utilizada para o tratamento devido à falta de estudos mostrando a sua eficácia.
-
-