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HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA E CÂNCER DE PRÓSTATA, GRUPO 03 - Coggle…
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA E CÂNCER DE PRÓSTATA
TRATAMENTO
HIPERPLASIA BENIGNA
O tratamento só será necessário caso o paciente tenha sintomas ou algumas complicações.
Medicamentos
Finestride: bloqueia os efeitos dos hormônios masculinos responsáveis pelo crescimento da próstata, retardando a necessidade de cirurgia ou outros métodos de tratamento.
Flomax: Bloqueadores alfa-adrenérgicos que vão causar relaxamento muscular melhorando o fluxo de urina.
Cirurgia
Se os medicamentos forem ineficazes, poderá ser realizado a cirurgia.
A cirurgia pode causar alívio dos sintomas, mas pode causar complicações como incontinência urinária e disfunção erétil.
Cerca de 10% dos pacientes são submetidos a realizar a cirurgia novamente porque a próstata continua a crescer.
CARCINOMA DE PRÓSTATA
O tratamento é orientado pelo grau de extensão do tumor, idade o paciente, doenças coexistentes e expectativa de vida do paciente.
Câncer localizado na próstata será realizado cirurgia ou radioterapia.
Câncer com baixo risco será realizado vigilância ativa sem cirurgia.
ETIOLOGIA
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
Idade avançada
Aumentem os níveis de estrogênio no sangue
Induz as células prostáticas a expressarem receptores de androgênio
História familiar de doença precoce
Influência endócrina
Isoforma tipo 2 é
exclusiva do tecido prostático
DHT se liga a receptores androgênicos nucleares + genes específicos
Processo de síntese proteica + proliferação das células epiteliais da glândula
Estimula também as células do estroma, levando a secretar fatores de crescimento
EPIDEMIOLOGIA
8% de homens entre 31-40 anos, em 50% de indivíduos entre 51-60 anos e em mais de 80% dos homens na nona década de vida
Forma hereditária de HPB é identificada em 9% dos pacientes operados pela doença e em até 50% daqueles submetidos à cirurgia antes dos 60 anos de idade.
CÂNCER DE PRÓSTATA
Idade
"Doença da terceira idade". Mais de 3/4 dos casos
acometem homens > 65 anos.
Mutações BRCA-1 e BRCA-2
Mutações associadas ao câncer de mama também predispõem ao câncer de próstata
Fusão dos genes TMPRSS2 e
ERG (ambos no cromossomo 22)
Encontrada em até 50% dos casos
Polimorfismos no gene do receptor de androgênio (AR)
Ativação intrínseca do receptor (mesmo na ausência de androgênios circulantes o receptor se mantém no estado ativado)
Alterações Epigenéticas
Hipermetilação do gene GSTP1
Protege a célula do estresse oxidativo
Hipermetilação diminui os níveis de GSTP1 no citoplasma, o que aumenta a exposição do núcleo à ação de radicais livres e acelera o surgimento de mutações genéticas cumulativas
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil o adenocarcinoma de próstata é o tipo mais comum de câncer em homens depois dos tumores de pele não melanoma
62,5 casos/100.000 homens-ano
Representando cerca de 30% de todas as neoplasias malignas no sexo masculino
Taxa de mortalidade de aproximadamente 15 óbitos/100.000 homens-ano.
No resto do mundo ocorrem mais ou menos 915 mil casos novos/ano. A maior parte desse contingente é diagnosticada em países desenvolvidos (75%),
FISIOPATOLOGIA
HPB
Ocorre o desenvolvimento de múltiplos nódulos fibroadenomatosos na região Peri uretral da próstata (ZONA DE TRANSICAO),
Origem provável das glândulas Peri uretrais e não no tecido fibromuscular
A medida que ocorre o estreitamento e alongamento do lúmen da uretra prostatica, o fluxo de urina é progressivamente obstruído.
Aumentando a pressão associado á micção e distensão vesical.
Pode causar hipertrofia do musculo detrusor
CA Prostata
Alterações genéticas, mutações nos genes BRCA -1 e BRCA -2.
Zona Periférica
Próstata, glândula localizada entre o pênis e a bexiga, tem ligação direta com as vesículas seminais (responsáveis pela formação do sêmen)
Zona Central
Zona de Transição
Zona Periférica
PROGNÓSTICO:
insuficiência renal ou infecções graves que, se não tratadas, podem provocar insuficiência renal, sépsis (uro-sépsis) e óbito.
Mesmo sem estas consequências tão devastadoras, a HBP pode provocar um conjunto de sintomas que perturbam significativamente a qualidade de vida dos homens afectados.
Se não tratada ou mesmo em tratamento com medicamentos, ocorre geralmente:
Um agravamento progressivo das queixas com a idade;
Um risco crescente de hemorragia;
Um risco crescente de retenção urinária aguda ("urina presa");
Um também progressivo risco de necessidade de cirurgia.
Após a cirurgia, ocorre geralmente uma franca e significativa melhoria das queixas. A necessidade de novos tratamentos é muito reduzida, sendo a taxa de reintervenção de cerca de 1 a 2% ao ano.
DIAGNÓATICO
O diagnóstico clínico é baseado na presença de sintomas de trato urinário inferior e exame digital da próstata (que pode ou não estar aumentada), porém a gravidade dos sintomas não está correlacionada ao tamanho da próstata.
Exame digital da próstata (EDP) / Toque Retal: realizado em homens com suspeita de HPB para avaliar o tamanho da próstata e a presença de sinais de neoplasia (nódulo, endurecimento ou assimetria).
Também, nesse momento, avalia-se a contração e a sensibilidade do esfíncter anal, o reflexo bulbo-cavernoso, e a parede retal.
Em relação ao diagnóstico diferencial, embora os sintomas das vias urinárias inferiores em homens maduros e idosos sejam frequentemente devi- dos à HPB
O diagnóstico diferencial deve incluir doenças sistêmicas que provocam polaciúria e nictúria, como diabetes melito e hipercalcemia; obstrução infravesical, devido a estenoses uretrais; além de doenças neuro lógicas que afetam a bexiga.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
O câncer de próstata em estágio inicial de desenvolvimento, não apresenta sintomas característicos, vindo a se manifestar posteriormente, quando já está em estágio mais avançado
Dificuldades em urinar;
Presença de sangue na urina;
Vontade intermitente de urinar;
Dor ao urinar;
Sensação de inchaço na bexiga.
o aumento dela pode bloquear a passagem da urina pela uretra, ao mesmo tempo que pressiona a bexiga e aumenta a vontade de urinar.
Pacientes com câncer de próstata avançado costumam apresentar dores ósseas (decorrente de metástases no eixo ósseo axial), perda de peso, anemia, adenopatia cervical e inguinal, uremia e edema de membros inferiores quando existe prejuízo do fluxo linfático e vascular
DIFERENÇA ENTRE HBP E CÂNCER DE PRÓSTATA
hiperplasia prostática benigna
ocorre aumento da parte central da próstata obstruindo a uretra, causando alterações no fluxo urinário
Não invade os tecidos ao redor deles.
Raramente são uma ameaça à vida;
Não se espalha para outras partes do corpo
Câncer de próstata
não causa sintomas pois se localiza na periferia da próstata (só se manifesta clinicamente em graus mais avançados)
Algumas vezes pode ser uma ameaça à vida;
Pode se espalhar (metástase) para outras partes do corpo (como nódulos linfáticos ou ossos);
Pode se espalhar para órgãos e tecidos próximos (como a bexiga ou reto).
GRUPO 03
Carolina Vieira Siena Martins
João Felipe Souza Oliveira
Rosangela Martins
Moser Caldeira
Ana Clara Moura