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CRIPTORQUIDIA, Tutora Niedja
Grupo 1 - Problema 30, dropped image link,…
CRIPTORQUIDIA
Diagnóstico
O diagnóstico da criptorquidia é muito fácil é baseia-se apenas na confirmação, através do exame físico, da ausência de um testículo na bolsa escrotal.
Uma vez confirmada a criptorquidia, o próximo passo é localizar o testículo criptorquídico. Em 80% dos casos, o testículo é encontrado após a palpação da região inguinal ou abdominal. Nos 20% restantes porém, o testículo está localizado muito profundamente, não existe (agenesia) ou encontra-se muito pequeno e atrofiado.
Uma vez confirmada a criptorquidia, o próximo passo é localizar o testículo criptorquídico. Em 80% dos casos, o testículo é encontrado após a palpação da região inguinal ou abdominal. Nos 20% restantes porém, o testículo está localizado muito profundamente, não existe (agenesia) ou encontra-se muito pequeno e atrofiado.
Nestes casos, a única forma de diagnóstico é através da cirurgia exploradora, pois exames de imagem, tais como a ultrassonografia, só conseguem detectar a localização dos testículos criptorquídicos em metade dos casos. Em contrapartida, a cirurgia é capaz de localizar praticamente 100% dos testículos escondidos.
O uso da gonadotrofina coriônica (hCG) provoca o amadurecimento transitório e mais rápido do testículo, auxiliando a fase final da migração. Na maior parte dos casos, porém, sobretudo quando o problema é unilateral, a melhor opção de tratamento é a cirurgia para liberar o testículo das aderências que se formaram dentro do abdômen a fim de permitir que o cordão espermático o conduza para a bolsa escrotal.
Quadro Clínico
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Outro sinal bastante comum da criptorquidia é a presença do testículo ao longo do trajeto do canal inguinal na virilha.
O testículo costuma ser uma pequena massa visível e palpável. Em 20% dos pacientes, porém, não conseguimos identificar o testículo criptorquídico através do exame fisíco.
Fora esses dois sinais, não é comum que o paciente com criptorquidia apresente qualquer outro tipo de sintoma.
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Definição, Etiologia e Fatores de Risco
:check: Definição
O termo criptorquidia tem origem no grego “cripstos”, que significa oculto; e “orqui”, que significa testículo
Ausência do testículo no seu lugar habitual, a bolsa escrotal
O criptorquidismo pode ser dividido em:
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:check: Fatores de Risco
- Nascimento prematuro
- Problemas hormonais
- Síndrome de Down
- Baixo peso ao nascer
- Hérnias no local de passagem dos testículos do abdome para o escroto
- Contato com substâncias tóxicas
Fisiopatologia
Os testículos começam a ser formados a partir da 6ª semana de gestação na região abdominal, próximo aos rins. Ao redor da 9 ou 10ª semana, os testículos migram para a região inguinal (virilha), onde permanecem até a 28ª semana de gravidez.
Entre a 28ª e 40ª semana de gestação, os testículos migram lentamente pelo canal inguinal em direção à bolsa escrotal, seu destino final. Em algumas crianças, principalmente nos prematuros, o processo de migração dos testículos só se completa semanas ou meses após o nascimento.
Cerca de 3 a 5% dos bebês nascidos a termo (isto é, após 37 semanas de gestação) apresentam pelo menos um testículo que não completou o seu trajeto de descida. Nos casos dos bebês prematuros, a incidência é bem maior, próxima dos 30%.
Em 90% dos casos, a criptorquia é unilateral, ou seja, apenas um dos testículos não desce. É mais comum que o testículo criptorquídico seja o esquerdo.
Os locais mais comuns de retenção do testículo são a região abdominal, inguinal e supraescrotal.
Em 80% dos pacientes, o testículo criptorquídico é palpável em algum ponto ao longo do canal inguinal.
A criptorquidia ocorre quando o testículo não é palpável na bolsa escrotal devido a uma anomalia congênita. No início do desenvolvimento embrionário os testículos têm localização lombar e por volta do 7° mês da gestação deveria completar a descida até o saco escrotal, o que não acontece nesse caso.
Diante disso, podemos observar alguns fatores que pode influenciar, tais como:
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Por isso, é importante a embriologia do testículo, e os eventuais acontecimentos.
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Tratamento
O tratamento da criptorquidia deve ser orientado pelo pediatra, podendo inicialmente ser indicada a realização de terapia hormonal através de injeções de testosterona ou hormônio gonadotrofina coriônica, que ajudam a amadurecer o testículo fazendo com que ele desça até ao escroto, o que resolve até metade dos casos.
Quando os testículos não "descem" até 1 ano, é normalmente indicada a realização de cirurgia para colocar o testículo no local correto, sendo principalmente indicado no caso de criptorquidia unilateral.
A cirurgia tem como objetivo, a otimização da função testicular, reduzir e/ou facilitar o diagnóstico de tumores (câncer) testiculares, promover benefícios cosméticos e evitar complicações como hérnias e torções testiculares.
Não se deve passar em hipótese alguma dos 18 meses de vida, devido o aumento progressivo das chances de complicações com o passar do tempo, como a infertilidade
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